Draža Mihailović: diferenças entre revisões

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'''Dragoljub "Draža" Mihailović''' (alfabeto cirílico: Драгољуб "Дража" Михаиловић, também conhecido como "Tio Draža"; [[27 de abril]] de [[1893]] - [[17 de Julho]] de [[1946]]) foi um general iugoslavo da [[Sérvia]] durante a [[Segunda Guerra Mundial]]. Um [[monarquista]] convicto, se retirou para as montanhas perto de [[Belgrado]], quando os [[invasão da Iugoslávia|alemães invadiram]] a [[Iugoslávia]] em abril de [[1941]] e lá organizou bandos de [[guerrilheiros]] conhecidos como os [[Chetniks|Destacamentos Chetnik do Exército Iugoslavo]]. A organização é comumente conhecida como chetniks, embora o nome da organização foi alterado mais tarde para o Exército Iugoslavo na Pátria (JVUO, ЈВУО).<ref>[[#Tomasevich_1975|Tomasevich (1975)]], p.125</ref>
'''Dragoljub "Draža" Mihailović''' ({{Lang-sr-cyr|Драгољуб "Дража" Михаиловић}}, também conhecido como "Tio Draža"; [[27 de abril]] de [[1893]] - [[17 de Julho]] de [[1946]]) foi um general iugoslavo da [[Sérvia]] durante a [[Segunda Guerra Mundial]].


Um [[monarquista]] convicto, se retirou para as montanhas perto de [[Belgrado]], quando os [[invasão da Iugoslávia|alemães invadiram]] a [[Iugoslávia]] em abril de [[1941]] e lá organizou bandos de [[guerrilheiros]] conhecidos como os [[Chetniks|Destacamentos Chetnik do Exército Iugoslavo]]. A organização é comumente conhecida como chetniks, embora o nome da organização foi alterado mais tarde para o Exército Iugoslavo na Pátria (JVUO, ЈВУО).<ref>[[#Tomasevich_1975|Tomasevich (1975)]], p.125</ref>
Fundado como um movimento de resistência monarquista/nacionalista sérvio, foi o primeiro movimento de resistência iugoslavo a ser formado, seguido logo após pelos [[partisans iugoslavos|partisans]] de [[Josip Broz Tito]]. Inicialmente, os dois grupos operavam em paralelo, mas pelo final de 1941, começaram a lutar entre si na tentativa de ganhar o controle de territórios após o fim da guerra. Muitos grupos Chetniks [[colaboracionismo|colaboraram]] ou estabeleceram um ''[[modus vivendi]]'' com as [[potências do Eixo]]. Após a guerra, Mihailović foi julgado e condenado por [[alta traição]] e [[crimes de guerra]] pelas autoridades da [[República Socialista Federativa da Iugoslávia|República Federal Popular da Iugoslávia]], e executado por um [[pelotão de fuzilamento]].


Fundado como movimento de resistência monarquista/nacionalista sérvio, foi o primeiro movimento de resistência iugoslavo a ser formado, seguido logo após pelos [[partisans iugoslavos|partisans]] de [[Josip Broz Tito]]. Inicialmente, os dois grupos operavam em paralelo, mas pelo final de 1941, começaram a lutar entre si na tentativa de ganhar o controle de territórios após o fim da guerra.
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Assim como os [[Partisans iugoslavos|Partisans]], existiram também uma fração de Chetniks que [[colaboracionismo|colaboraram]] ou estabeleceram um ''[[modus vivendi]]'' com as [[potências do Eixo]].

Após a guerra, Mihailović foi julgado e condenado por [[alta traição]] pelas autoridades da [[República Socialista Federativa da Iugoslávia]], e executado por um [[pelotão de fuzilamento]]. Em maio de 2015, o veredicto de Mihailović foi anulado em recurso pelo Supremo Tribunal de Cassação da Sérvia, citando seu julgamento e condenação como motivados de forma Ilícita tanto política e ideologicamente.

== Legado ==
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[[Ficheiro:Letter_from_Richard_Nixon,_on_the_death_of_Draza_Mihailovich.jpg|miniaturadaimagem|Carta do presidente dos EUA [[Richard Nixon]] sobre Mihailović]]
Charles de Gaulle considerou Mihailović um herói puro e sempre se recusou a ter encontros pessoais com Tito, a quem considerava o "assassino" de Mihailović.{{sfn|Peyrefitte|1997|pp=209–210}}{{sfn|Lutard-Tavard|2005|p=78}} Nos Estados Unidos, devido aos esforços do Major Richard L. Felman e seus amigos, o presidente Truman, por recomendação de Eisenhower, concedeu postumamente a Mihailović a Legião de Mérito pelo resgate de aviadores americanos pelos Chetniks. O prêmio e a história do resgate foram classificados como secretos pelo Departamento de Estado para não causar dissidência do governo iugoslavo.

: ''"The unparalleled rescue of over 500 American Airmen from capture by the Enemy Occupation Forces in Yugoslavia during World War II by General Dragoljub Mihailovich and his Chetnik Freedom Fighters for which this "Legion of Merit" medal was awarded by President Harry S. Truman, also represents a token of deep personal appreciation and respect by all those rescued American Airmen and their descendants, who will be forever grateful."'' (NATIONAL COMMITTEE OF AMERICAN AIRMEN RESCUED BY GENERAL MihailovićH&nbsp;– 1985)

Quase sessenta anos após sua morte, em 29 de março de 2005, a filha de Mihailović, Gordana, foi presenteada com a condecoração póstuma pelo presidente [[George W. Bush]].{{sfn|Hoare|2005}}

No final do século 20 e início do século 21, livros didáticos de história sérvia e trabalhos acadêmicos caracterizaram Mihailović e os Chetniks como ''lutadores por uma causa justa''.{{sfn|Sindbæk|2009}}Em 2004, Mihailović foi oficialmente reabilitado na Sérvia por um ato do Parlamento sérvio.{{sfn|Cvijić|2010}} Em uma pesquisa de 2009 realizada na Sérvia, 34,44% dos entrevistados foram a favor da anulação do veredicto de 1946 contra Mihailović (no qual ele foi considerado um traidor), 15,92% se opuseram e 49,64% afirmaram não saber o que pensar.{{sfn|Ramet|2011|p=2}}

Em 2009, um grupo sérvio com sede em Chicago ofereceu uma recompensa de US$ 100.000,00 para ajudar a encontrar o túmulo de Mihailović.{{sfn|Meyer|2009}} Uma comissão formada pelo governo sérvio iniciou uma investigação e em 2010 sugeriu que Mihailović pode ter sido enterrado em Ada Ciganlija.{{sfn|Cvijić|2010}}
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Draža Mihailović
Draža Mihailović
Mihailović durante a segunda guerra mundial
Conhecido(a) por Tio Draža
Nascimento 27 de abril de 1893
Ivanjica,  Sérvia
Morte 17 de julho de 1946
Belgrado,  Iugoslávia
Nacionalidade Sérvio

Dragoljub "Draža" Mihailović (em sérvio: Драгољуб "Дража" Михаиловић, também conhecido como "Tio Draža"; 27 de abril de 1893 - 17 de Julho de 1946) foi um general iugoslavo da Sérvia durante a Segunda Guerra Mundial.

Um monarquista convicto, se retirou para as montanhas perto de Belgrado, quando os alemães invadiram a Iugoslávia em abril de 1941 e lá organizou bandos de guerrilheiros conhecidos como os Destacamentos Chetnik do Exército Iugoslavo. A organização é comumente conhecida como chetniks, embora o nome da organização foi alterado mais tarde para o Exército Iugoslavo na Pátria (JVUO, ЈВУО).[1]

Fundado como movimento de resistência monarquista/nacionalista sérvio, foi o primeiro movimento de resistência iugoslavo a ser formado, seguido logo após pelos partisans de Josip Broz Tito. Inicialmente, os dois grupos operavam em paralelo, mas pelo final de 1941, começaram a lutar entre si na tentativa de ganhar o controle de territórios após o fim da guerra.

Assim como os Partisans, existiram também uma fração de Chetniks que colaboraram ou estabeleceram um modus vivendi com as potências do Eixo.

Após a guerra, Mihailović foi julgado e condenado por alta traição pelas autoridades da República Socialista Federativa da Iugoslávia, e executado por um pelotão de fuzilamento. Em maio de 2015, o veredicto de Mihailović foi anulado em recurso pelo Supremo Tribunal de Cassação da Sérvia, citando seu julgamento e condenação como motivados de forma Ilícita tanto política e ideologicamente.

Legado

A Legião do Mérito, concedida a Mihailović pelo presidente dos EUA, Harry Truman
Carta do presidente dos EUA Richard Nixon sobre Mihailović

Charles de Gaulle considerou Mihailović um herói puro e sempre se recusou a ter encontros pessoais com Tito, a quem considerava o "assassino" de Mihailović.[2][3] Nos Estados Unidos, devido aos esforços do Major Richard L. Felman e seus amigos, o presidente Truman, por recomendação de Eisenhower, concedeu postumamente a Mihailović a Legião de Mérito pelo resgate de aviadores americanos pelos Chetniks. O prêmio e a história do resgate foram classificados como secretos pelo Departamento de Estado para não causar dissidência do governo iugoslavo.

"The unparalleled rescue of over 500 American Airmen from capture by the Enemy Occupation Forces in Yugoslavia during World War II by General Dragoljub Mihailovich and his Chetnik Freedom Fighters for which this "Legion of Merit" medal was awarded by President Harry S. Truman, also represents a token of deep personal appreciation and respect by all those rescued American Airmen and their descendants, who will be forever grateful." (NATIONAL COMMITTEE OF AMERICAN AIRMEN RESCUED BY GENERAL MihailovićH – 1985)

Quase sessenta anos após sua morte, em 29 de março de 2005, a filha de Mihailović, Gordana, foi presenteada com a condecoração póstuma pelo presidente George W. Bush.[4]

No final do século 20 e início do século 21, livros didáticos de história sérvia e trabalhos acadêmicos caracterizaram Mihailović e os Chetniks como lutadores por uma causa justa.[5]Em 2004, Mihailović foi oficialmente reabilitado na Sérvia por um ato do Parlamento sérvio.[6] Em uma pesquisa de 2009 realizada na Sérvia, 34,44% dos entrevistados foram a favor da anulação do veredicto de 1946 contra Mihailović (no qual ele foi considerado um traidor), 15,92% se opuseram e 49,64% afirmaram não saber o que pensar.[7]

Em 2009, um grupo sérvio com sede em Chicago ofereceu uma recompensa de US$ 100.000,00 para ajudar a encontrar o túmulo de Mihailović.[8] Uma comissão formada pelo governo sérvio iniciou uma investigação e em 2010 sugeriu que Mihailović pode ter sido enterrado em Ada Ciganlija.[6]

General Dragoljub Mihailovich distinguished himself in an outstanding manner as Commander-in-Chief of the Yugoslavian Army Forces and later as Minister of War by organizing and leading important resistance forces against the enemy which occupied Yugoslavia, from December 1941 to December 1944. Through the undaunted efforts of his troops, many United States airmen were rescued and returned safely to friendly control. General Mihailovich and his forces, although lacking adequate supplies, and fighting under extreme hardships, contributed materially to the Allied cause, and were instrumental in obtaining a final Allied victory.
Harry S. Truman, 29 March 1948
The ultimate tragedy of Draza Mihailovic cannot erase the memory of his heroic and often lonely struggle against the twin tyrannies that afflicted his people, Nazism and Communism. He knew that totalitarianism, whatever name it might take, is the death of freedom. He thus became a symbol of resistance to all those across the world who have had to fight a similar heroic and lonely struggle against totalitarianism. Mihailovic belonged to Yugoslavia; his spirit now belongs to all those who are willing to fight for freedom.
Ronald Reagan, 8 September 1979[9]

Monumentos a Draža Mihailović existem em Ravna Gora (1992), Ivanjica, Lapovo, Subjel, Udrulje próximo a Višegrad, Petrovo e dentro de cemitérios na América do Norte. Na Republika Srpska, ruas e praças com seu nome são muito comuns (East Sarajevo, Bijeljina, Ugljevik, Šekovići, etc.)[10] A partir de 2019, uma rua em Kragujevac tem o nome dele.[11] Várias placas memoriais foram colocadas em Ravna Gora, em uma delas escreve: "Nunca esqueceremos Tio Draža - seus filhos, seus jovens da Sérvia"[12]

Referências

  1. Tomasevich (1975), p.125
  2. Peyrefitte 1997, pp. 209–210.
  3. Lutard-Tavard 2005, p. 78.
  4. Hoare 2005.
  5. Sindbæk 2009.
  6. a b Cvijić 2010.
  7. Ramet 2011, p. 2.
  8. Meyer 2009.
  9. https://philosophymr.com/pdf/publications/10-Nixon_Reagan_on_General_Draza_Mihailovic.pdf
  10. Momir Samardžić, Milivoj Bešlin, Srdan Milošević (editors); (2013) Politička upotreba prošlosti: istorijski revizionizam na postjugoslovenskom prostoru(in Serbian) p. 328; Alternativna kulturna organizacija – AKO, Novi Sad, Serbia, ISBN 978-86-913171-6-4 [1]
  11. «ПОКС: Улица у Крагујевцу добила назив Ђенерал Дража Михаиловић». ziginfo.rs (em sérvio). Consultado em 4 de novembro de 2019 
  12. Danas (newspaper), (11 april 2012) Spomenici „rehabilitovali“ Dražu (Monuments "rehabilitated" Draža) [2]
  • Hoare, Marko Attila (2006). Genocide and Resistance in Hitler's Bosnia: The Partisans and the Chetniks, 1941-1943. [S.l.]: Oxford University Press. ISBN 0197263801 
  • Karchmar, Lucien (1987). Draza Mihailović and the Rise of the Cetnik Movement, 1941-1945. [S.l.]: Garland Publishing. ISBN 0824080270 
  • Lampe, John R. (2000,). Yugoslavia as History: Twice there was a Country. [S.l.]: Cambridge University Press  Parâmetro desconhecido |isbn-052177357

ref= ignorado (ajuda); Verifique data em: |ano= (ajuda)

  • Lerner, Natan (1994). Yoram Dinstein, ed. «Ethnic Cleansing». Israel Yearbook on Human Rights. 24. ISBN 9041100261. ISSN 0333-5925 
  • MacDonald, David Bruce (2002). Balkan Holocausts?: Serbian and Croatian Victim Centred Propaganda and the War in Yugoslavia. [S.l.]: Manchester University Press. ISBN 071906466X 
  • Malcolm, Noel (1994). Bosnia: A Short History. [S.l.]: New York University Press. ISBN 0814755208 
  • Milazzo, Matteo J. (1975). The Chetnik Movement & the Yugoslav Resistance. [S.l.]: The Johns Hopkins University Press 
  • Pavlowitch, Stevan K. (2007). Hitler's New Disorder: The Second World War in Yugoslavia. New York: Columbia University Press 
  • Pavlowitch, Stevan K. (maio de 2005). «Review of Le Monténégro et l'Italie durant la Seconde Guerre mondiale: Histoire, mythes et réalités by Antoine Sidoti». The English Historical Review. 120 (487): 863 
  • Peyrefitte, Alain (1997). C'était de Gaulle. 2. Paris: Editions de Fallois 
  • Ramet, Sabrina P. (2006). The Three Yugoslavias: State-Building and Legitimation, 1918-2005. [S.l.]: Indiana University Press. ISBN 0253346568 
  • Roberts, Walter R. (1973). Tito, Mihailović and the Allies 1941-1945. [S.l.]: Rutgers University Press 
  • Trew, Simon (1998). Britain, Mihailović and the Chetniks, 1941-42. [S.l.]: St. Martin's Press. ISBN 031217757 Verifique |isbn= (ajuda)