Saltar para o conteúdo

Altivo Pacheco Ribeiro: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Etiqueta: Revertida
Removido conteúdo não enciclopédico.
Etiquetas: Desfazer Revertida
Linha 75: Linha 75:


* Retomada do Projeto de Extensão da Sede Episcopal para a cidade de Volta Redonda
* Retomada do Projeto de Extensão da Sede Episcopal para a cidade de Volta Redonda



Tendo [[Volta Redonda]]/RJ se tornado um núcleo populacional de elevada expressão, tornou-se também, alvo das maiores preocupações da autoridade eclesiástica. Era imperioso que, além de estruturas e planos de uma ação pastoral adequada ás peculiaridades da Cidade do Aço, o Bispo Diocesano acompanhasse de perto o ritmo de vida trepidante que ali eclodia. Para que a ação pastoral do Bispo Diocesano se tornasse mais eficiente, o ideal seria que em [[Volta Redonda]] se instalasse uma Extensão da Sede do Bispado. Para a consecução desse objetivo, Dom [[Agnelo Rossi]], havia desde o ano de [[1958]], entrado em entendimentos com a [[Santa Sé]] e a cúpula administrativa da [[Companhia Siderúrgica Nacional]]. A CSN doou uma grande área de terreno, de maravilhosa localização na parte nobre da cidade, construiu o maravilhoso prédio para a instalação do Palácio Episcopal em [[Volta Redonda]] e ainda havia prometido, logo após, construir aquela que seria a Co-Catedral do Aço.
Tendo [[Volta Redonda]]/RJ se tornado um núcleo populacional de elevada expressão, tornou-se também, alvo das maiores preocupações da autoridade eclesiástica. Era imperioso que, além de estruturas e planos de uma ação pastoral adequada ás peculiaridades da Cidade do Aço, o Bispo Diocesano acompanhasse de perto o ritmo de vida trepidante que ali eclodia. Para que a ação pastoral do Bispo Diocesano se tornasse mais eficiente, o ideal seria que em [[Volta Redonda]] se instalasse uma Extensão da Sede do Bispado. Para a consecução desse objetivo, Dom [[Agnelo Rossi]], havia desde o ano de [[1958]], entrado em entendimentos com a [[Santa Sé]] e a cúpula administrativa da [[Companhia Siderúrgica Nacional]]. A CSN doou uma grande área de terreno, de maravilhosa localização na parte nobre da cidade, construiu o maravilhoso prédio para a instalação do Palácio Episcopal em [[Volta Redonda]] e ainda havia prometido, logo após, construir aquela que seria a Co-Catedral do Aço.
Quando Dom Altivo Pacheco Ribeiro assumiu a Diocese de Barra do Piraí, as obras do Palácio Episcopal, de [[Volta Redonda]], estava em fase de acabamento. Ao Bispo Diocesano coube executar o que fora estabelecido por seu antecessor (Dom [[Agnelo Rossi]]): instalar a extensão da Sede do Bispado, em [[Volta Redonda]].<ref>livro |titulo=Caminhos de Nínive/autor=Antônio Pacheco Ribeiro/ano=1984/página=31</ref>
Quando Dom Altivo Pacheco Ribeiro assumiu a Diocese de Barra do Piraí, as obras do Palácio Episcopal, de [[Volta Redonda]], estava em fase de acabamento. Ao Bispo Diocesano coube executar o que fora estabelecido por seu antecessor (Dom [[Agnelo Rossi]]): instalar a extensão da Sede do Bispado, em [[Volta Redonda]].<ref>livro |titulo=Caminhos de Nínive/autor=Antônio Pacheco Ribeiro/ano=1984/página=31</ref>


Versão em português do Decreto Consistorial

Prot. nº 1375/64 - Sagrada Congregação Consistorial - Decreto -

- Sobre elevação a Co-Catedral e mudança do nome da Diocese -

A cidade de [[Volta Redonda]] sita na Diocese de [[Barra do Piraí]], tornou-se ultimamente cenário de auspiciosos progressos, de modo a se constituir hoje em um centro de real projeção, graças á produção de ferro e aço na siderurgia local, resultando, em consequência, um número elevado e cada vez mais crescente de fiéis cristãos. Tendo em vista, porém, que Volta Redonda se encontra demasiadamente distante da Igreja Catedral de Barra do Piraí, o Exmº Sr. Bispo dessa Diocese, Dom Altivo Pacheco Ribeiro, com o intuito de proporcionar mais acurada assistência religiosa á população operária de Volta Redonda, solicitou á [[Santa Sé]], elevar á dignidade de Co-Catedral, a Igreja Matriz da Paróquia de Nossa Senhora das Graças, dessa cidade, e, outrossim, ao primitivo nome da Diocese, de "Barra do Piraí", que é mantido, acrescentar a nova denominação de "Volta Redonda". Assim, pois, esta Sagrada Congregação Consistorial, ante o parecer favorável do Exmo. e Revmo. Sr. Dom Sebastião Bággio, Arcebispo Titular de Éfeso e Núncio Apostólico no Brasil; e no pleno uso das atribuições especiais concedidas pelo Santo Padre, o [[Papa Paulo VI]], julgou por bem deferir o pedido. Suprindo, por conseguinte, na medida do necessário, o consentimento de todos a quantos possa a questão interessar, esta mesma Sagrada Congregação, através do presente Decreto Consistorial, que tem o mesmo valor da Bula Pontifícia, eleva a supra mencionada Igreja Matriz da Paróquia de Nossa Senhora das Graças á dignidade de Igreja Co-Catedral, de modo que a partir de agora, se pode e deve erigir nela a Cátedra ou trono episcopal, ficando o Bispo Diocesano com o encargo de residir aí durante seis meses cada ano. Determina outrossim que o nome da mesma Diocese seja em latim curial, como na ortografia vulgar: Barrensis de Piraí. Finalmente, feitas estas modificações, esta Sagrada Congregação do Consistório incumbe o Exmo. e Revmo. Sr. Dom Sebastião Baggio, supra mencionado, de executar tudo quanto se se contém no presente Decreto, concedendo-lhe para tanto os necessários poderes, até mesmo de subdelegar, nesta matéria, a qualquer autoridade eclesiástica, com a incumbência de, quanto antes, enviar a esta Sagrada Congregação um exemplar autêntico da ata de execução. Nada Consta em contrário. Dado em Roma, no Palácio da Sagrada Congregação Consistorial, aos 26 de Janeiro de 1965 - C. Card. Confalonieri, Secret. Dom Francisco Cárpino, Assessor.<ref>livro |titulo=Caminhos de Nínive/autor=Antônio Pacheco Ribeiro/ano=1984/página=33</ref>




{{Referências}}
{{Referências}}

Revisão das 22h50min de 27 de julho de 2022


Altivo Pacheco Ribeiro
Bispo da Igreja Católica
Bispo-auxiliar de Juiz de Fora
Atividade eclesiástica
Diocese Arquidiocese de Juiz de Fora
Nomeação 10 de novembro de 1973
Mandato 1973 - 1987
Ordenação e nomeação
Ordenação presbiteral 8 de dezembro de 1948
Nomeação episcopal 4 de abril de 1963
Ordenação episcopal 11 de junho de 1963
por Dom Geraldo Maria de Morais Penido
Lema episcopal Cristo em todos
Dados pessoais
Nascimento Cataguases
24 de maio de 1916
Morte Juiz de Fora
13 de junho de 1987 (71 anos)
Nacionalidade brasileiro
Progenitores Mãe: Celestina Ribeiro
Pai: Narciso Ribeiro
Funções exercidas -Bispo de Barra do Piraí-Volta Redonda (1963-1966)
-Bispo de Araçuaí (1966-1973)
dados em catholic-hierarchy.org
Bispos
Categoria:Hierarquia católica
Projeto Catolicismo

Dom Altivo Pacheco Ribeiro (Cataguases, 24 de maio de 1916 - Juiz de Fora, 13 de junho de 1987) foi um bispo católico brasileiro. Foi bispo diocesano de Barra do Piraí-Volta Redonda e de Araçuaí e bispo auxiliar de Juiz de Fora.

Estudos e Aptidões

Como os felizes pescadores dos mares bonançosos da Galiléia, e o publicano Mateus, que deixaram tudo que tinham e seguiram o Senhor, também o jovem Altivo renunciou á vida bucólica que levava no seu ambiente rural, e abraçou o ideal do Sacerdócio, como toda a generosidade do seu coração jovem. Os exercícios de piedade, os estudos, a convivência de cordialidade com os mestres e colegas, as sessões literárias, os debates nos círculos de estudos - eram outros tantos elementos que empolgavam o ânimo do seminarista, e contribuíam para plasmar gradativamente na sua personalidade o suporte sólido das lides do ministério pastoral que o esperavam. Duas atividades extras atraiam as atenções de mestres e colegas em torno da pessoa de Altivo - as aptidões para o futebol e os pendores para o Teatro. Ninguém admitia a ausência de Altivo dos treinos e partidas de futebol. O rapaz tinha realmente pinta de craque. No palco estava no ambiente que dominava á vontade, como muito bem entendia. Aí pontificava. Tanto no estilo dramático como no cômico. Representava com expressão, naturalidade e talento. E, também, criava e adaptava peças teatrais ao ambiente do Seminário, seja em Juiz de Fora/MG, onde fez o curso de humanidades, seja em Mariana, onde cursou filosofia e teologia.[1]

Presbiterato

Foi ordenado sacerdote em 8 de dezembro de 1948[2] por Dom Justino José de Santana, na catedral metropolitana de Santo Antônio, em Juiz de Fora. Tinha então 32 anos de idade.

Atividades Sacerdotais

Desenvolveu suas atividades sacerdotais na Diocese de Juiz de Fora, que ainda não havia sido elevada á categoria de Arquidiocese. Igualmente, as Paróquias da Zona da Mata, inclusive Pirapetinga e Estrela Dalva, ainda não haviam sido desmembradas de Juiz de Fora, e incorporadas á Diocese de Leopoldina. Exerceu os cargos de Diretor Espiritual e Professor no Seminário de Santo Antônio, em Juiz de Fora/MG. Posteriormente, Vigário Paroquial, nas Paróquias de Pirapetinga, Bias Forte e Rio Preto. Quando á frente da Paróquia de Pirapetinga e, simultaneamente, encarregado de Estrela Dalva, construiu á nova Matriz de Nossa Senhora da Conceição, nesta cidade[3].

Episcopado

Era Pároco de Rio Preto/MG, quando o Santo Padre João XXIII o nomeou Bispo Diocesano de Barra do Piraí/RJ, em 04 de Abril de 1963. Recebeu a ordenação episcopal, no dia 11 de Junho de 1963, na Catedral de Santo Antônio, em Juiz de Fora/MG. Foi sagrante o Exmo. Sr. Dom Geraldo Maria de Morais Penido, então Arcebispo Metropolitano de Juiz de Fora. Foram consagrantes, o Exmo. Sr. Dom José Lázaro Neves, então Bispo de Assis/SP, que fora seu professor no Seminário São José, em Mariana/MG; e Dom José Eugênio Corrêa, então Bispo de Caratinga/MG, que fora pároco, antes dele em Rio Preto.[4]

Atividades Episcopais

Diocese de Barra do Piraí

  • Cerimônia de Posse

Dom Altivo Pacheco Ribeiro, no dia 07 de Julho de 1963, chegava á Barra do Piraí, para tomar posse como 4º Bispo Diocesano de Barra do Piraí. Chegou no início da tarde, no Palácio Episcopal São José, n. 240, no Bairro Santana. Esperava-o o Bispo Diocesano de Nova Iguaçu, Dom Honorato Piazera. Ás 14:00, iniciou na Catedral de Sant´Ana, a Cerimônia de posse, do novo Bispo Diocesano. Pela primeira vez, falou ao povo de Barra do Piraí. Após os cumprimentos das delegações, foi se preparar para rumar á Igreja de São Benedito. O cortejo partiu ás 17:00. Depois do Pontifical, houve queima de fogos de artifícios e retreta. [5]


  • Padre Conciliar

Nos anos de 1963, 1964 e 1965, participou das sessões do Concílio Ecumênico Vaticano II, ocasião em que teve oportunidade de visitar vários países da Europa e a Terra Santa.[6]


  • Pastoreio em Barra do Piraí

O pastoreio de Dom Altivo Pacheco Ribeiro foi uma solicitude constante e incansável em prol da difusão do Evangelho, no seio da comunidade diocesana. A preocupação primordial do Bispo era corresponder ao anseio das multidões pelo sobrenatural e saciar a fome do Evangelho que, tem o povo de Deus. A sua pregação era orientada pelos moldes da catequese objetiva, estruturada na base sólida da Escritura, da Tradição e da Teologia. Dotado de excelentes qualidades de comunicador, era incansável no afã de transmitir ao povo a mensagem evangélica, em estilo acessível, aplicada á vida atual do homem moderno. A sua atuação como Bispo Diocesano de Barra do Piraí, durante os três anos e um mês de sua permanência, foi caracterizada por incessantes visitas a todas as paróquias, dando apoio ao trabalho dos párocos e vigários paroquiais, com o objetivo de intensificar a vida religiosa no seio do povo. A ação pastoral de Dom Altivo Pacheco Ribeiro esteve sempre presente a todos os setores da vida pujante da sua Diocese. Era, por igual, pastor de pobres e ricos, de empregados e patrões, de operários e empresários, de subalternos e chefes, de súditos e governantes, de civis e militares. Era, para todos, o pastor sereno e disponível, doado de corpo e alma á causa do Evangelho, preocupado, acima de tudo, em ter com os irmãos parte no Evangelho. A mesma serenidade e cortesia mantinha inalterável com os familiares, os colaboradores imediatos, os empregados de casa e todas as pessoas do seu relacionamento na vida quotidiana. Nos momentos de lazer vibrava com o jogo de cartas ou uma partida de damas, geralmente em companhia de padres, ocasiões em que demonstrava a invejável arte de entreter e alegrar amigos, em ambiente saudável de cordialidade, pontilhada de fina ironia. Entre sacerdotes, particularmente de sua Diocese, Dom Altivo Pacheco Ribeiro era como um simples colega. Sem pose, sem ares de superioridade, a todos acolhia e tratava com a demonstração autêntica de sincera amizade, revelando interesse pelo bem estar de cada um. Nele, os padres tinham irrestrito apoio e incentivo aos seus planos de atuação em prol da pastoral.[7]


  • Retomada do Projeto de Extensão da Sede Episcopal para a cidade de Volta Redonda

Tendo Volta Redonda/RJ se tornado um núcleo populacional de elevada expressão, tornou-se também, alvo das maiores preocupações da autoridade eclesiástica. Era imperioso que, além de estruturas e planos de uma ação pastoral adequada ás peculiaridades da Cidade do Aço, o Bispo Diocesano acompanhasse de perto o ritmo de vida trepidante que ali eclodia. Para que a ação pastoral do Bispo Diocesano se tornasse mais eficiente, o ideal seria que em Volta Redonda se instalasse uma Extensão da Sede do Bispado. Para a consecução desse objetivo, Dom Agnelo Rossi, havia desde o ano de 1958, entrado em entendimentos com a Santa Sé e a cúpula administrativa da Companhia Siderúrgica Nacional. A CSN doou uma grande área de terreno, de maravilhosa localização na parte nobre da cidade, construiu o maravilhoso prédio para a instalação do Palácio Episcopal em Volta Redonda e ainda havia prometido, logo após, construir aquela que seria a Co-Catedral do Aço. Quando Dom Altivo Pacheco Ribeiro assumiu a Diocese de Barra do Piraí, as obras do Palácio Episcopal, de Volta Redonda, estava em fase de acabamento. Ao Bispo Diocesano coube executar o que fora estabelecido por seu antecessor (Dom Agnelo Rossi): instalar a extensão da Sede do Bispado, em Volta Redonda.[8]

Referências

  1. Caminhos de Nínive/autor=Antônio Pacheco Ribeiro/ano=1984/página=25. [S.l.: s.n.] 
  2. «Bishop Altivo Pacheco Ribeiro» (em inglês). Consultado em 8 de junho de 2013 
  3. livro |titulo=Caminhos de Nínive/autor=Antônio Pacheco Ribeiro/ano=1984/página=26
  4. livro |titulo=Caminhos de Nínive/autor=Antônio Pacheco Ribeiro/ano=1984/página=27-28</
  5. livro |titulo=Caminhos de Nínive/autor=Antônio Pacheco Ribeiro/ano=1984/página=27-28
  6. livro |titulo=Caminhos de Nínive/autor=Antônio Pacheco Ribeiro/ano=1984/página=28
  7. livro |titulo=Caminhos de Nínive/autor=Antônio Pacheco Ribeiro/ano=1984/página=29-31
  8. livro |titulo=Caminhos de Nínive/autor=Antônio Pacheco Ribeiro/ano=1984/página=31

Ligações externas

  1. [1]
  2. [2]
  3. [3]