Instituto Inhotim: diferenças entre revisões

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==Características==
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Surgiu em [[2004]] para abrigar a coleção do empresário [[Bernardo Paz]], onde ele também vive com a esposa [[Adriana Varejão]]<ref name="estadao"/>, e hoje expõe obras, da [[década de 1970]] até a atualidade, em 17 galerias (em 2011).<ref name="em"/><ref name="wsebastiao"/>
Surgiu em [[2004]] para abrigar a coleção do empresário [[Bernardo Paz]]. E em 2006, foi aberto ao público em dias regulares sem necessidade de agendamento prévio. Inhotim abriga obras da [[década de 1970]] até a atualidade, em 18 galerias (em 2011).<ref name="em"/><ref name="wsebastiao"/>


O acervo abriga 450 obras de artistas brasileiros e estrangeiros, com destaque para trabalhos de [[Cildo Meireles]], [[Tunga]], [[Vik Muniz]], [[Hélio Oiticica]], [[Ernesto Neto]], Matthew Barney, Doug Aitken, Chris Burden, Yayoi Kusama, Paul McCarthy, Zhang Huan,<ref name="estadao"/>Valeska Soares, Marcellvs e [[Rivane Neuenschwander]].<ref name="em"/>
O acervo abriga 450 obras de artistas brasileiros e estrangeiros, com destaque para trabalhos de [[Cildo Meireles]], [[Tunga]], [[Vik Muniz]], [[Hélio Oiticica]], [[Ernesto Neto]], Matthew Barney, Doug Aitken, Chris Burden, Yayoi Kusama, Paul McCarthy, Zhang Huan,<ref name="estadao"/>Valeska Soares, Marcellvs e [[Rivane Neuenschwander]].<ref name="em"/>


As exposições são sempre renovadas, e galerias são anualmente inauguradas.<ref name="em">Jornal ''[[Estado de Minas]]''. (6 de fevereiro de 2011). ''Poder transformador''. Caderno ''EM Cultura''.</ref>Em [[2010]], o centro de arte recebeu 42 mil alunos e 3,5 mil professores.<ref name="em"/>
As exposições são sempre renovadas, e galerias são anualmente inauguradas.<ref name="em">Jornal ''[[Estado de Minas]]''. (6 de fevereiro de 2011). ''Poder transformador''. Caderno ''EM Cultura''.</ref>Em [[2010]], o Instituto recebeu 42 mil alunos e 3,5 mil professores.<ref name="em"/>


Em 2010, o número de visitações atingiu a marca de 169.289.<ref name="wsebastiao">SEBASTIÃO, Walter (21 de agosto de 2011). ''Obra em construção''. Jornal ''Estado de Minas'', Caderno ''EM Cultura''.</ref>
Em 2010, o número de visitações atingiu a marca de 169.289.<ref name="wsebastiao">SEBASTIÃO, Walter (21 de agosto de 2011). ''Obra em construção''. Jornal ''Estado de Minas'', Caderno ''EM Cultura''.</ref>


A área é formada por 486 mil m² de jardins projetados por [[Burle Marx]], com 4,8 mil espécies em cultivo - marca atingida em 2011.<ref name="wsebastiao"/> e está cercada por mata nativa<ref name="estadao"></ref>, com 30% de todo o acervo em exposição para o público (cerca de 102 hectares em 2011).<ref name="wsebastiao"/><ref name="joliveira"/>
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Em reconhecimento à necessidade de preservar os 145 hectares de reserva, o instituto recebeu do Ministério do Meio Ambiente, em abril de [[2010]], a titulação provisória de jardim botânico.<ref name="joliveira">OLIVEIRA, Júnia (8 de abril de 2010). ''Minas tem novo jardim botânico''. Caderno ''Gerais''. Jornal ''[[Estado de Minas]]''</ref>
Em reconhecimento à necessidade de preservar os 145 hectares de reserva, o instituto recebeu do Ministério do Meio Ambiente, em fevereiro de 2011, a classificação oficial de Jardim Botânico, na categoria C.


Neste jardim, estão cerca de 1,5 mil espécies catalogadas de palmeira, a maior coleção do tipo do mundo.<ref name="em"/>
Neste jardim, estão cerca de 1,5 mil espécies catalogadas de palmeira, a maior coleção do tipo do mundo.<ref name="em"/>
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Em fevereiro de [[2010]], os pavilhões em cubo branco foram substituídas por instalações transparentes. A intenção é promover o diálogo com o entorno de montanhas e mata. Em artigo de Fabiano Cypriano para o jornal ''[[Folha de S.Paulo]]'', cita-se que as mudanças criam mais raízes locais e o Inhotim "se torna um novo paradigma para a exibição da produção contemporânea". <ref>[http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq2502201012.htm Novas instalações fazem de Inhotim paradigma para arte contemporânea] - ''[[Folha de S. Paulo]]'', 25 de fevereiro de 2010 (visitado em 25-2-2010).</ref>
Em fevereiro de [[2010]], os pavilhões em cubo branco foram substituídas por instalações transparentes. A intenção é promover o diálogo com o entorno de montanhas e mata. Em artigo de Fabiano Cypriano para o jornal ''[[Folha de S.Paulo]]'', cita-se que as mudanças criam mais raízes locais e o Inhotim "se torna um novo paradigma para a exibição da produção contemporânea". <ref>[http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq2502201012.htm Novas instalações fazem de Inhotim paradigma para arte contemporânea] - ''[[Folha de S. Paulo]]'', 25 de fevereiro de 2010 (visitado em 25-2-2010).</ref>


Há ainda um restaurante cinco estrelas.<ref name="estadao"/> Aberto de quinta a domingo e aos feriados, o Inhotim oferece visitas temáticas, com monitores, além de visitas educativas para grupos escolares, que devem agendar previamente.
Há ainda um restaurante cinco estrelas.<ref name="estadao"/> Aberto de terça a domingo e aos feriados, o Inhotim oferece visitas temáticas, com monitores, além de visitas educativas para grupos escolares, que devem agendar previamente.


==Administração==
==Administração==

Revisão das 17h26min de 21 de novembro de 2011

Árvore Tamboril em Inhotim
Foto: Eduardo Eckenfels.

O Instituto Inhotim é a sede de um dos mais importantes acervos de arte contemporânea do Brasil e considerado o maior centro de arte ao ar livre da América Latina[1]. Está localizado em Brumadinho, Minas Gerais, uma cidade com 30 mil habitantes, a apenas 60 km de Belo Horizonte.

Características

Surgiu em 2004 para abrigar a coleção do empresário Bernardo Paz. E em 2006, foi aberto ao público em dias regulares sem necessidade de agendamento prévio. Inhotim abriga obras da década de 1970 até a atualidade, em 18 galerias (em 2011).[2][3]

O acervo abriga 450 obras de artistas brasileiros e estrangeiros, com destaque para trabalhos de Cildo Meireles, Tunga, Vik Muniz, Hélio Oiticica, Ernesto Neto, Matthew Barney, Doug Aitken, Chris Burden, Yayoi Kusama, Paul McCarthy, Zhang Huan,[1]Valeska Soares, Marcellvs e Rivane Neuenschwander.[2]

As exposições são sempre renovadas, e galerias são anualmente inauguradas.[2]Em 2010, o Instituto recebeu 42 mil alunos e 3,5 mil professores.[2]

Em 2010, o número de visitações atingiu a marca de 169.289.[3]

A área é formada por 102 hectares de jardins botânicos, com 4,3 mil espécies em cultivo - marca atingida em 2011.[3] e está cercada por mata nativa[1], com 30% de todo o acervo em exposição para o público (cerca de 102 hectares em 2011).[3][4]

Em reconhecimento à necessidade de preservar os 145 hectares de reserva, o instituto recebeu do Ministério do Meio Ambiente, em fevereiro de 2011, a classificação oficial de Jardim Botânico, na categoria C.

Neste jardim, estão cerca de 1,5 mil espécies catalogadas de palmeira, a maior coleção do tipo do mundo.[2]

Foto: Bernadete Amado.

Em fevereiro de 2010, os pavilhões em cubo branco foram substituídas por instalações transparentes. A intenção é promover o diálogo com o entorno de montanhas e mata. Em artigo de Fabiano Cypriano para o jornal Folha de S.Paulo, cita-se que as mudanças criam mais raízes locais e o Inhotim "se torna um novo paradigma para a exibição da produção contemporânea". [5]

Há ainda um restaurante cinco estrelas.[1] Aberto de terça a domingo e aos feriados, o Inhotim oferece visitas temáticas, com monitores, além de visitas educativas para grupos escolares, que devem agendar previamente.

Administração

Idealizado por Bernardo Paz, o Inhotim conta com o diretor executivo, Hugo Vocurca, curador e diretor artístico, Jochen Volz, curador Allan Schwartzman e diretora executiva adjunta, Karina Kattan.

Crítica

O jornal The New York Times, em referência ao Inhotim, citou certa vez que "poucas instituições se dão ao luxo de devotar milhares de acres de jardins e montes e campos a nada além da arte, e instalar a arte ali para sempre".[1]

O jornal Estado de Minas, em edição de 6 de fevereiro de 2011, avalia que o Inhotim pretende "transformar as pessoas para melhorar o mundo".[2]

Referências

  1. a b c d e MEDEIROS, Jotabê (25 de março de 2010). Inhotim é um trabalho para a posteridade. Caderno Negócios. Jornal O Estado de S.Paulo
  2. a b c d e f Jornal Estado de Minas. (6 de fevereiro de 2011). Poder transformador. Caderno EM Cultura.
  3. a b c d SEBASTIÃO, Walter (21 de agosto de 2011). Obra em construção. Jornal Estado de Minas, Caderno EM Cultura.
  4. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome joliveira
  5. Novas instalações fazem de Inhotim paradigma para arte contemporânea - Folha de S. Paulo, 25 de fevereiro de 2010 (visitado em 25-2-2010).

Ligações externas