Jazz modal: diferenças entre revisões

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Revisão das 16h44min de 29 de março de 2013

Modal jazz
Origens estilísticas Jazz, música indiana, Música medieval
Contexto cultural Final de 1950s
Instrumentos típicos Piano, saxofone, trompete, contrabaixo, bateria
Popularidade Início de 1960s

Jazz modal é um dos estilos do jazz, assim denominado por utilizar o modo, em vez da progressão de acordes para a harmonia.

Surgiu na segunda metade do século XX e sua base conceitual está contida no livro Lydian Chromatic Concept of Tonal Organization - The art and science of tonal gravity (1953), do compositor e teórico musical George Russell[1].

A maioria dos críticos identifica Kind of Blue (1959) de Miles Davis como o primeiro ábum modal da história do jazz,[2] embora alguns trabalhos anteriores já o prenunciassem - a exemplo de Somethin' Else, de Cannonball Adderley com a participação de Miles Davis, lançado em 1958, e Milestone, também lançado em 1958, pelo célebre quinteto de Miles Davis e mais Cannonball Adderley. Outros trabalhos notáveis foram My Favorite Things (1960) e Impressions (1963), de John Coltrane, e Maiden Voyage de Herbie Hancock (1965).



Princípios

O jazz modal basicamente desvincula a progressão dos acordes e a tonalidade, ou seja, não requer que os acordes sejam correspondentes às regras da harmonia tonal ou construídos por harmonização dos vários graus da tonalidade. Além disso, cada acorde é associado a diferentes escalas modais, cada uma delas com a sua tônica, sempre de maneira independente e desvinculada da tonalidade.

Pode-se dizer que há uma aplicação sucessiva de diferentes escalas modais (não necessariamente diatônicas, podendo ser, por exemplo, pentatônicas), em vez de sucessões de acordes. Na composição de frases e períodos musicais, usam-se fragmentos de escalas modais relacionadas entre si, enquanto a passagem de um período a outro (caracterizada por outro acorde ou escala modal) ocorre mediante soluções melódicas particulares, sem que os sons estejam em relação evidente com uma tonalidade. O raciocínio é, portanto, predominantemente escalar (ou seja, pensa-se por escalas), e mesmo as harmonizações e costruções de acordes podem movimentar-se por toda a extensão de uma dada escala, empregando qualquer nota. Perde-se, assim, a simbiose entre harmonia e melodia que havia caracterizado toda a produção jazzística até o surgimento do jazz modal.

O jazz modal nasce como reação ao bebop e ao hard bop, que tinham incrementado as estruturas jazzísticas com progressões harmônicas de tipo tonal, caracterizadas por numerosos acordes diferentes e numerosas substituições harmônicas, frequentemente acompanhadas por um ritmo obsessivo, opondo a estes a busca de uma situação musical de maior distensão, tanto com relação ao tempo como à harmonia.

O método surte seus primeiros efeitos no fim dos anos 1950 e se desenvolve nos meados da década de 1960, trazendo inovações na linguagem jazzística e sobretudo diferenciando-se da agressividade do Hard bop, utilizando-se de escalas alternativas, acordes desvinculados da tonalidade, costruídos com intervalos de quarta ou quinta (além de terças, como na música tonal tradicional) e com mais liberdade no fraseado.

Referências

  1. The Lydian Chromatic Concept of Tonal Organization, no site de George Russell (em inglês).
  2. All music. Modal Music

Ligações externas



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