Fernando de Rojas: diferenças entre revisões

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Sabe-se que se estableceu na localidade de [[Talavera de la Reina]], localidade onde alguns autores pensão que foi presidente da câmara<ref>[http://www.spanisharts.com/books/masters/es_rojas.htm www.spanisharts.com]</ref> e onde se casou. A sua condição de convertido influi no argumento da sua obra, que ao parecer da maioria dos críticos é resultado de alguém nesta condição: foi dito que a ausência de uma fé firme justificaria o [[pessimismo]] de ''La Celestina'' e a falta de esperança patente no seu dramático princípio.
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Morreu em [[1541]] em [[Talavera de la Reina]], entre o dia 3 e o dia 8 de Abril. Os seus restos mortais foram enterrados no convento Madre de Deus dessa cidade e nos anos oitenta do século XX foram transferidos para a [[Colegiada de Santa María la Mayor]] de Talavera. Conserva-se o seu testamento, datado de dia 3 de Abril do ano da sua morte, muito detalhado, que foi o deleite dos críticos ao poderem estudar a sua abundante biblioteca. Deixou os livros de Direito ao seu filho, que também foi advogado, e os de literatura profana à sua esposa. No inventário da biblioteca encontra-se apenas um exemplar da sua obra (Quando faleceu haveria, pelo menos, 32 edições da obra) e nenhum de ''Segunda comedia de La Celestina'' e de ''Tercera parte de la tragicomedia de Celestina'', publicadas em vida.
Morreu em [[1541]] em [[Talavera de la Reina]], entre o dia 3 e o dia 8 de Abril. Os seus restos mortais foram enterrados no convento Madre de Deus dessa cidade e nos anos oitenta do século XX foram transferidos para a [[Colegiata de Santa María la Mayor]] de Talavera. Conserva-se o seu testamento, datado de dia 3 de Abril do ano da sua morte, muito detalhado, que foi o deleite dos críticos ao poderem estudar a sua abundante biblioteca. Deixou os livros de Direito ao seu filho, que também foi advogado, e os de literatura profana à sua esposa. No inventário da biblioteca encontra-se apenas um exemplar da sua obra (Quando faleceu haveria, pelo menos, 32 edições da obra) e nenhum de ''Segunda comedia de La Celestina'' e de ''Tercera parte de la tragicomedia de Celestina'', publicadas em vida.


== Fernando de Rojas como personagem da novela ==
== Fernando de Rojas como personagem da novela ==

Revisão das 19h04min de 13 de junho de 2014

Fernando de Rojas

Fernando de Rojas (La Puebla de Montalbán, Toledo, c. 1470 - Talavera de la Reina, Toledo, 1541), dramaturgo espanhol, autor de La Celestina.


Biografía

Nasceu em La Puebla de Montalbán (Toledo), por volta de 1470, no seio de uma família de cristãos-novos que volta a aparecer em processos inquisitoriais porteriores por manter o judaísmo às escondidas da Inquisição. Fernando de Rojas ajudou membros da sua família, denominados marranos e cripto-judeos (Anusim na literatura rabínica), afectados pelas perseguições da Inquisição. A sua família foi perseguida e ele próprio aparece em documentos, em versos acrónimos, como acusado pela Inquisição, documentos que mostram que foi ele o autor de La celestina.

Estudou direito na Universidade de Salamanca, segundo o próprio afirma em La carta del autor a un amigo suyo, que precede o texto da sua obra. Aparece documentado que por volta de 1496-1497 terá obtido o título de Bacharelato em Leis.

Hoje em dia não há dúvida de que seja o autor de La Celestina, que terá escrito con poucos anos mais que o protagonista, Calixto, com 23 anos. Fernando de Rojas tería por volta de vinte e cinco. O autor revelou o seu nome e local de nascimento num famoso acróstico no início da segunda edição do ano 1500. Não se conhece nehuma outra obra deste autor, nem é mencionado por nenhum dos seus contemporâneos.

Sabe-se que se estableceu na localidade de Talavera de la Reina, localidade onde alguns autores pensão que foi presidente da câmara[1] e onde se casou. A sua condição de convertido influi no argumento da sua obra, que ao parecer da maioria dos críticos é resultado de alguém nesta condição: foi dito que a ausência de uma fé firme justificaria o pessimismo de La Celestina e a falta de esperança patente no seu dramático princípio.

Morreu em 1541 em Talavera de la Reina, entre o dia 3 e o dia 8 de Abril. Os seus restos mortais foram enterrados no convento Madre de Deus dessa cidade e nos anos oitenta do século XX foram transferidos para a Colegiata de Santa María la Mayor de Talavera. Conserva-se o seu testamento, datado de dia 3 de Abril do ano da sua morte, muito detalhado, que foi o deleite dos críticos ao poderem estudar a sua abundante biblioteca. Deixou os livros de Direito ao seu filho, que também foi advogado, e os de literatura profana à sua esposa. No inventário da biblioteca encontra-se apenas um exemplar da sua obra (Quando faleceu haveria, pelo menos, 32 edições da obra) e nenhum de Segunda comedia de La Celestina e de Tercera parte de la tragicomedia de Celestina, publicadas em vida.

Fernando de Rojas como personagem da novela

O escritor Luis García Jambrina escreveu romances sobre a Salamanca da época, em que Rojas é o protagonista.

  • El manuscrito de piedra (2008, Alfaguara), romance
  • El manuscrito de nieve (2010, Alfaguara), romance

Ver também

Notas

Referências

Bibliografia

  • Alan Deyermond: Historia de la literatura española I. Ariel. Barcelona, 1979.
  • Francisco Rico: Historia y crítica de la literatura española. Edad Media I. Crítica. Barcelona, 1979.
  • María Rosa Lida de Malkiel: La originalidad artística de La Celestina. Eudeba. Buenos Aires, 1962.

Ligações externas

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