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Revisão das 05h56min de 13 de fevereiro de 2016

 Nota: Se procura engenheiro militar do Brasil colônia, veja José António Caldas.


José Antônio Caldas
Nascimento 1783
Vila de Alagoas
Nacionalidade brasileira
Ocupação padre católico
político
jornalista

José Antônio Caldas, o padre Caldas (Vila de Alagoas, 8 de outubro de 1787Niterói, c. 1860)[1] foi um padre católico, jornalista e político republicano brasileiro.

Oriundo do Seminário de Olinda, desde cedo destacou-se na pregação das idéias liberais.[2] Após ser ordenado sacerdote, eleito, por sua província (Alagoas), deputado constituinte, e foi para o Rio de Janeiro fazer política.[2] Pelas graças do Imperador brasileiro e amizade com os Andrada, assumiu uma cadeira na Assembleia Constituinte de 1823, representando Alagoas.[3] [4]

Com a dissolução da Assembleia[4], voltou ao nordeste, onde participou da Confederação do Equador[5] , foi preso e condenado à prisão perpétua.[3] Recolhido inicialmente na fortaleza da ilha das Cobras, foi transferido, depois, para as prisões de São João, Lage e finalmente Santa Cruz. [2] Com o auxilio da maçonaria, conseguiu fugir e chegar a Buenos Aires[3], em janeiro de 1825.[2]

Na Argentina envolveu-se com Juan Manuel de Rosas, assumiu como jornalista a Imprensa Oficial do Exército Argentino, trabalhou como pároco e em pouco tempo foi enviado ao Uruguai para confabular com Juan Antonio Lavalleja. [3]

Em 1826 já residia no Uruguai, sendo padre de Cerro Largo, tendo antes sido presidente da Junta Econômica e Administrativa de Mello. Acabou incorporado ao exército Republicano Oriental como capelão, integrou o exército de Carlos Maria de Alvear e combateu na Batalha do Passo do Rosário contra o Brasil.[2] Passou a escrever seu jornal O Telégrapho, em 1829.[3]

Na fronteira com o Brasil conviveu com Bento Gonçalves da Silva, Serafim Joaquim de Alencastre, Joaquim Pedro Soares, Manuel Lucas de Oliveira, futuros líderes da Revolução Farroupilha, em cujo espírito semeou idéias de liberalismo e democracia.[2] [3][5] Fez amizade com Bento Gonçalves da Silva e passou a conspirar novamente contra o imperador brasileiro, foi a Porto Alegre tentar convencer o governante da Província sulina a aderir à idéia separatista e posterior adesão ao famoso Quadrilátero (a união dos territórios do Rio Grande do Sul, Uruguai e algumas províncias argentinas).[3] Mais tarde, envolveu-se com a Revolução Farroupilha.[3]

Ver também

Referências

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