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Surge agora um novo sentimento,
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Pelo mundo corre um forte brado!
Pelo mundo corre um forte brado!
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Que nas asas de um propício vento,
Que nas asas de um propício vento,
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Pelo mundo seja divulgado.
Pelo mundo seja divulgado.
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Esse ideal jamais verá na Terra
Esse ideal jamais verá na Terra
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Rubro sangue ou negra tirania;
Rubro sangue ou negra tirania;
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Às nações eternamente em guerra
Às nações eternamente em guerra
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Só promete paz e harmonia.
Só promete paz e harmonia.
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Sob o santo emblema da Esperança
Sob o santo emblema da Esperança
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Vinde vós, ó nobres paladinos,
Vinde vós, ó nobres paladinos,
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E mui breve o mundo a paz alcança,
E mui breve o mundo a paz alcança,
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Da concórdia ouvindo alegres hinos.
Da concórdia ouvindo alegres hinos.
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Se há barreiras, fortes, seculares,
Se há barreiras, fortes, seculares,
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Entre os povos sempre divididos,
Entre os povos sempre divididos,
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Cairão da guerra esses altares
Cairão da guerra esses altares
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Pelo amor somente destruídos.
Pelo amor somente destruídos.
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Quando houver o mútuo entendimento
Quando houver o mútuo entendimento
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Da Babel caindo o mal profundo,
Da Babel caindo o mal profundo,
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Surgirá de tal congraçamento
Surgirá de tal congraçamento
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Uma só família sobre o mundo.
Uma só família sobre o mundo.
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Da Esperança o exército disperso,
Da Esperança o exército disperso,
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Pugnará em luta gloriosa,
Pugnará em luta gloriosa,
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Até quando a Paz sobre o Universo
Até quando a Paz sobre o Universo
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Dominar p'ra sempre vitoriosa!
Dominar p'ra sempre vitoriosa!
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*Fonte deste artigo:
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Revisão das 20h04min de 20 de dezembro de 2016

La Espero
Português:  A Esperança
La Espero
Bandeira do Esperanto
Letra Ludwik Lejzer Zamenhof, 1909
Composição Francisco Manuel da Silva
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"La Espero" ("A Esperança") é o hino do movimento esperantista. L. L. Zamenhof (1859-1917), o fundador do esperanto, escreveu a letra e, entre uma dúzia de árias, foi a composta pelo belga Félicien Menu de Ménil, uma "marcha triunfal", que se tornou a mais famosa, ainda que nunca ela tenha sido oficialmente aprovada para ser incorporada no Congresso Universal de Esperanto.

Esta melodia, de caráter quase militar, não era a ária pela qual o poema de Zamenhof foi inicialmente cantado. A primeira melodia, que não era uma marcha, foi composta, em 1891, pelo sueco "Cl. Adelsköld". Durante o primeiro Congresso Universal, na França, ocorrido em 1905, foram propostos dois hinos: o composto por Adelsköld e o de Ménil. Nenhum deles foi aceito, de modo definitivo, como o hino oficial do esperanto. A decisão tomada foi a seguinte: "...tomamos a decisão de adiar o pedido pela criação de um hino universal para ser considerado no próximo congresso".

Foi somente em 2001 que surgiu a oficialização da lei, graças à criação da Constituição do Cidadão Esperantista (no entanto, com outra partitura: violinos e flautas, no lugar de tambores e trompetes).

Tradução para o Português

La Espero

En la mondon venis nova sento,
tra la mondo iras forta voko;
per flugiloj de facila vento
nun de loko flugu ĝi al loko.

Ne al glavo sangon soifanta
ĝi la homan tiras familion:
al la mond' eterne militanta
ĝi promesas sanktan harmonion.

Sub la sankta signo de l' espero
kolektiĝas pacaj batalantoj,
kaj rapide kreskas la afero
per laboro de la esperantoj.

Forte staras muroj de miljaroj
inter la popoloj dividitaj;
sed dissaltos la obstinaj baroj,
per la sankta amo disbatitaj.

Sur neŭtrala lingva fundamento,
komprenante unu la alian,
la popoloj faros en konsento
unu grandan rondon familian.

Nia diligenta kolegaro
en laboro paca ne laciĝos,
ĝis la bela sonĝo de l' homaro
por eterna ben' efektiviĝos.

A Esperança

Surgiu no mundo um novo sentimento,
Pelo mundo ecoa um forte chamado;
Pelas asas de um vento favorável,
Que ele voe agora, por todos os lugares.

Não é à espada sedenta de sangue,
Que ele arrasta a família humana:
Para o mundo, sempre em guerra,
Ele promete a santa harmonia.

Sob o santo símbolo da esperança,
Reúnem-se os guerreiros da paz;
E rapidamente cresce a causa,
Através da luta dos trabalhadores da esperança.

Fortes jazem muros milenares,
Entre os povos, todos divididos;
Mas se romperão as persistentes barreiras,
Pelo santo amor derrubadas.

Tendo por base uma língua neutra,
Compreendendo-se uns aos outros,
Os povos farão parte, em consenso,
De um só grande círculo familiar.

Nossa diligente irmandade,
Na luta pela paz, não se cansará;
Até que o belo sonho da humanidade
De ter a eterna benção se realize.

Versão de J. B. de Mello e Souza

Uma tradução em Português do poema La Espero, realizada por J. B. de Mello e Souza, foi publicado um mês após a morte de Zamenhof, na revista Brazila Esperantisto (Esperantista Brasileiro), números 3-4-5, março-maio de 1917, pág. 6.

A Esperança

Surge agora um novo sentimento,
Pelo mundo corre um forte brado!
Que nas asas de um propício vento,
Pelo mundo seja divulgado.

Esse ideal jamais verá na Terra
Rubro sangue ou negra tirania;
Às nações eternamente em guerra
Só promete paz e harmonia.

Sob o santo emblema da Esperança
Vinde vós, ó nobres paladinos,
E mui breve o mundo a paz alcança,
Da concórdia ouvindo alegres hinos.

Se há barreiras, fortes, seculares,
Entre os povos sempre divididos,
Cairão da guerra esses altares
Pelo amor somente destruídos.

Quando houver o mútuo entendimento
Da Babel caindo o mal profundo,
Surgirá de tal congraçamento
Uma só família sobre o mundo.

Da Esperança o exército disperso,
Pugnará em luta gloriosa,
Até quando a Paz sobre o Universo
Dominar p'ra sempre vitoriosa!

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