Tempo Médio de Greenwich: diferenças entre revisões
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Revisão das 20h24min de 10 de janeiro de 2017
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| roxa | Horário dos Açores / Horário de Verão dos Açores (UTC-1 / UTC±0) |
| Azul claro | Horário da Europa Ocidental (UTC±0) |
| Azul | Horário da Europa Ocidental / Horário de Verão da Europa Ocidental (UTC±0 / UTC+1). |
| Vermelho | Horário da Europa Central / Horário de Verão da Europa Central (UTC+1 / UTC+2). |
| Amarelo claro | Horário de Kaliningrado (UTC+2). |
| Amarelo | Horário do Leste Europeu / Horário de Verão do Leste Europeu (UTC+2 / UTC+3). |
| Verde claro | Horário da Turquia, Horário de Moscovo (UTC+3). |
Cores claras indicam países onde o tempo padrão é observado o ano todo; cores escuras indicam países com horário de verão.
Tempo Médio de Greenwich (TMG) ou Greenwich Mean Time (GMT) em inglês, também conhecido por Hora de Greenwich, é a média do horário solar aparente no Observatório Real, em Greenwich, Londres.
Após a Revolução Industrial, formas de medir o tempo mais precisas do que a simples observação do movimento aparente do sol tornaram-se necessárias. O TMG foi introduzido na segunda metade do século XIX como o primeiro padrão internacional de tempo civil, após a formalização do meridiano de Greenwich como meridiano principal.[1]
Devido a velocidade irregular da Terra em sua orbita elíptica e sua inclinação axial, é raro que o sol cruze o meridiano de Greenwich exatamente ao meio-dia (12:00:00), havendo uma discrepância de até 16 minutos a mais ou a menos. O meio-dia TMG é então calculado como a média anual do momento desse evento.
Foi substituído pelo Tempo Universal Coordenado (UTC), atualmente em uso, no dia 1 de janeiro de 1972.[2]
História
O Brasil aderiu a convenção do Tempo Médio de Greenwich com o estabelecimento da Hora Legal Brasileira, em 18 de junho de 1913.[3]
Em Portugal
Em Portugal, a referência é a hora de Lisboa, que equivale a GMT + 0:00 (mesmo fuso horário de Londres). Nos meses com horário de verão, Lisboa adianta uma hora ficando com fuso horário equivalente a GMT + 1:00.
O arquipélago da Madeira mantém sempre a hora do Continente; o arquipélago dos Açores mantém sempre uma hora atrasada em relação ao Continente (GMT +0:00 no horário de Verão e GMT -1:00 no horário de Inverno).[4] As alterações relativas aos horários de Verão e de Inverno têm lugar nas mesmas datas das do Continente.
No Brasil
No Brasil, são adotados quatro fusos horários diferentes, devido às dimensões continentais do país, sendo a referência a hora de Brasília, com fuso horário UTC -3:00, e abrangendo todos os estados das regiões Nordeste, Sudeste e Sul, onde ficam as maiores cidades do país, como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Fortaleza, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Recife, São Luís, entre outras. No Norte do Brasil (com exceção do sudoeste da Amazônia brasileira) e nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, no Centro-oeste, tem-se o fuso UTC -4:00. O estado do Acre e o sudoeste do Amazonas possui o fuso UTC -5:00. Há ainda o horário do Arquipélago de Fernando de Noronha e das ilhas de Trindade e Martim Vaz, onde se utiliza o fuso UTC -2:00.
Durante a vigência do horário brasileiro de verão, tem-se o adiantamento da hora de Brasília (UTC -3:00) em uma hora, com a adoção de UTC -2:00, válido para todos os estados das regiões Sudeste e Sul e de Goiás e do Distrito Federal, no Centro-Oeste. Os estados de Mato Grosso e de Mato Grosso do Sul, também no Centro-Oeste, adiantam seu horário (UTC -4:00) em uma hora, com a adoção do UTC -3:00. Os demais estados e regiões permanecem com seus horários normais.
Ver também
Referências
- ↑ Martins, Mônica; Junqueira, Selma (Setembro de 2008). «A legalização da Hora e a Industrialização no Brasil» (PDF). Caseros, Buenos Aires: Asociacion Argentina de Historia Economica - Universidad Nacional de Tres de Febrero. XXI Jornadas de Historia Económica. ISSN 1853-2543. Consultado em 2 de janeiro de 2017
- ↑ «COORDINATED UNIVERSAL TIME (UTC) (CCTF/09-32)» (PDF). Bureau International des Poids et Mesures. Consultado em 2 de janeiro de 2017
- ↑ Martins, Mônica; Junqueira, Selma (Setembro de 2008). «A legalização da Hora e a Industrialização no Brasil» (PDF). Caseros, Buenos Aires: Asociacion Argentina de Historia Economica - Universidad Nacional de Tres de Febrero. XXI Jornadas de Historia Económica. ISSN 1853-2543. Consultado em 2 de janeiro de 2017
- ↑ «Hora actual nos Açores». Wunderground.com
