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Chico Alvim estreou em 1968 com o livro de poemas ''Sol dos cegos'', que junto de Antonio Carlos de Brito, [[Cacaso]], marcava o aparecimento do que [[José Guilherme Merquior]] chamou de a primeira geração de poetas “pós-vanguardas”. |
Chico Alvim estreou em 1968 com o livro de poemas ''Sol dos cegos'', que junto de Antonio Carlos de Brito, [[Cacaso]], marcava o aparecimento do que [[José Guilherme Merquior]] chamou de a primeira geração de poetas “pós-vanguardas”. |
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Iniciou sua carreira no exterior como secretário da representação do Brasil junto à [[Unesco]], em [[Paris]]. Entre 1969 e 1971 vive em Paris, onde escreve parte de seu livro'' Passatempo'', lançado em 1974 pela coleção Frenesi, a qual editou também os livros ''Grupo Escolar'', de [[Cacaso]], ''Corações veteranos'', de [[Roberto Schwarz]], ''Em busca do sete-estrelo'', de [[Geraldo Carneiro]], e ''Motor'', de [[João Carlos Pádua]]. A antologia ''26 poetas hoje'', organizada por [[Heloísa Buarque de Hollanda]] ajudou a dar visibilidade à poesia produzida nesse período, e ficou conhecida como [[poesia marginal]]. |
Iniciou sua carreira no exterior como secretário da representação do Brasil junto à [[Unesco]], em [[Paris]]. Entre 1969 e 1971 vive em Paris, onde escreve parte de seu livro'' Passatempo'', lançado em 1974 pela coleção Frenesi, a qual editou também os livros ''Grupo Escolar'', de [[Cacaso]], ''Corações veteranos'', de [[Roberto Schwarz]], ''Em busca do sete-estrelo'', de [[Geraldo Carneiro]], e ''Motor'', de [[João Carlos Pádua]]. A antologia ''26 poetas hoje'', organizada por [[Heloísa Buarque de Hollanda]] ajudou a dar visibilidade à poesia produzida nesse período, e ficou conhecida como [[poesia marginal]].<ref>{{Citar periódico|ultimo=Cultural|primeiro=Instituto Itaú|titulo=Francisco Alvim {{!}} Enciclopédia Itaú Cultural|url=http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa3645/francisco-alvim|jornal=Enciclopédia Itaú Cultural|lingua=pt-br}}</ref> |
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Em 1978, Francisco Alvim publica ''Dia sim dia não'', com [[Eudoro Augusto]], e, em 1981'' Festa '' e '' Lago, montanha'', que mantinham a marca da produção independente e artesanal do autor. Em 1981 a editora [[Brasiliense (editora)|Brasiliense]] reuniu seus livros em ''Passatempo e outros poemas'', com o qual ganhou o [[Prêmio Jabuti]]. |
Em 1978, Francisco Alvim publica ''Dia sim dia não'', com [[Eudoro Augusto]], e, em 1981'' Festa '' e '' Lago, montanha'', que mantinham a marca da produção independente e artesanal do autor. Em 1981 a editora [[Brasiliense (editora)|Brasiliense]] reuniu seus livros em ''Passatempo e outros poemas'', com o qual ganhou o [[Prêmio Jabuti]].<ref>{{Citar web|url=http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/minas_gerais/francisco%20_alvim.html|titulo=FRANCISCO ALVIM - Minas Gerais - Francisco Alvim|acessodata=2017-11-28|obra=www.antoniomiranda.com.br}}</ref> |
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Em 1988, a coletânea ''Poesias reunidas'' lhe rendeu outro [[Prêmio Jabuti]]; em 2000, publica ''Elefante'' ([[Companhia das Letras]]), livros depois reunidos em ''Poemas (1968-2000).'' O mais recente livro de Francisco Alvim chama-se ''O metro nenhum'' (Companhia das Letras, 2011)<ref>{{Citar periódico|titulo=Em novo livro, Francisco Alvim se equilibra entre o lírico e o cotidiano|jornal=Folha de S.Paulo|url=http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2011/09/976259-em-novo-livro-francisco-alvim-se-equilibra-entre-o-lirico-e-o-cotidiano.shtml?cmpid=menupe}}</ref>. |
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* ''O metro nenhum : poemas'' (2009) |
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Revisão das 14h21min de 28 de novembro de 2017
Francisco Alvim | |
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Nome completo | Francisco Soares Alvim Neto |
Nascimento | 1938 (86 anos) Araxá, Brasil |
Residência | Brasília |
Prémios | Prémio Jabuti (1982), (1989) |
Género literário | Poesia marginal |
Movimento literário | Pós-modernismo |
Magnum opus | Passatempo e outros poemas (1981) |
Francisco Soares Alvim Neto, ou simplesmente Chico Alvim (Araxá, 1938) é poeta e diplomata brasileiro.
Vida e obra
Chico Alvim estreou em 1968 com o livro de poemas Sol dos cegos, que junto de Antonio Carlos de Brito, Cacaso, marcava o aparecimento do que José Guilherme Merquior chamou de a primeira geração de poetas “pós-vanguardas”.
Iniciou sua carreira no exterior como secretário da representação do Brasil junto à Unesco, em Paris. Entre 1969 e 1971 vive em Paris, onde escreve parte de seu livro Passatempo, lançado em 1974 pela coleção Frenesi, a qual editou também os livros Grupo Escolar, de Cacaso, Corações veteranos, de Roberto Schwarz, Em busca do sete-estrelo, de Geraldo Carneiro, e Motor, de João Carlos Pádua. A antologia 26 poetas hoje, organizada por Heloísa Buarque de Hollanda ajudou a dar visibilidade à poesia produzida nesse período, e ficou conhecida como poesia marginal.[1]
Em 1978, Francisco Alvim publica Dia sim dia não, com Eudoro Augusto, e, em 1981 Festa e Lago, montanha, que mantinham a marca da produção independente e artesanal do autor. Em 1981 a editora Brasiliense reuniu seus livros em Passatempo e outros poemas, com o qual ganhou o Prêmio Jabuti.[2]
Em 1988, a coletânea Poesias reunidas lhe rendeu outro Prêmio Jabuti; em 2000, publica Elefante (Companhia das Letras), livros depois reunidos em Poemas (1968-2000). O mais recente livro de Francisco Alvim chama-se O metro nenhum (Companhia das Letras, 2011)[3].
Foi cônsul-geral do Brasil em Barcelona (1995-1999) e em Roterdão na Holanda (1999-2003), tendo sido então nomeado Embaixador na Costa Rica[4], vindo a se aposentar do Ministério das Relações Exteriores em outubro de 2008,
Obras
- Passatempo (1974)
- Elefante (2000)
- Poemas: (1968-2000) (2004)
- O metro nenhum : poemas (2009)
Referências
- ↑ Cultural, Instituto Itaú. «Francisco Alvim | Enciclopédia Itaú Cultural». Enciclopédia Itaú Cultural
- ↑ «FRANCISCO ALVIM - Minas Gerais - Francisco Alvim». www.antoniomiranda.com.br. Consultado em 28 de novembro de 2017
- ↑ «Em novo livro, Francisco Alvim se equilibra entre o lírico e o cotidiano». Folha de S.Paulo
- ↑ «MENSAGEM (SF) nº 128, de 2003 - Pesquisas - Senado Federal». www25.senado.leg.br. Consultado em 21 de agosto de 2017