Casa Cavé: diferenças entre revisões

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== História ==
== História ==
Fundada por Auguste Charles Felix Cavé, um imigrante [[França|francês]], em [[5 de março]] de [[1890]], é a confeitaria mais antiga da cidade, mantendo, ainda em nossos dias, aspectos do Rio antigo. O fundador ficou à frente do negócio até [[1922]].
Fundada por Auguste Charles Felix Cavé, um imigrante [[França|francês]], em [[5 de março]] de [[1860]], é a confeitaria mais antiga da cidade, mantendo, ainda em nossos dias, aspectos do Rio antigo. O fundador ficou à frente do negócio até [[1922]].


O antigo edifício da confeitaria na rua Sete de Setembro 133, esquina com a [[rua Uruguaiana]], no [[Centro (Rio de Janeiro)|Centro]] da cidade, destaca-se pela sua [[arquitetura]], onde podem ser apreciados:
O antigo edifício da confeitaria na rua Sete de Setembro 133, esquina com a [[rua Uruguaiana]], no [[Centro (Rio de Janeiro)|Centro]] da cidade, destaca-se pela sua [[arquitetura]], onde podem ser apreciados:

Revisão das 11h17min de 14 de janeiro de 2018

Fachada da Casa Cavé na esquina da rua Uruguaiana com a rua Sete de Setembro, no Centro do Rio de Janeiro

A Casa Cavé, ou simplesmente Cavé (nome de fantasia da Confeitaria Cavé Ltda.), é uma confeitaria localizada nos números 133 e 137 da rua Sete de Setembro, no Centro da cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. É uma das mais tradicionais confeitarias da cidade.

História

Fundada por Auguste Charles Felix Cavé, um imigrante francês, em 5 de março de 1860, é a confeitaria mais antiga da cidade, mantendo, ainda em nossos dias, aspectos do Rio antigo. O fundador ficou à frente do negócio até 1922.

O antigo edifício da confeitaria na rua Sete de Setembro 133, esquina com a rua Uruguaiana, no Centro da cidade, destaca-se pela sua arquitetura, onde podem ser apreciados:

O público carioca era, então, seduzido pelas taças de sorvete enfeitadas com formas tão variadas como galinhas, pirâmides ou cestas de pêssegos, novidades muito apreciadas num clima tropical. Esse bastião de cultura europeia numa cidade que se modernizava na passagem do século 19 para o século 20 (a belle époque carioca) converteu a confeitaria em espaço elegante, frequentado pela sociedade carioca. Com a aproximação do centenário de fundação da casa, a questão da conservação do seu património arquitetónico tornou-se um problema para os atuais proprietários, em particular quando, na década de 1980, a prefeitura instituiu o projeto do "corredor cultural", visando à proteção e ao tombamento de dezenas de imóveis históricos no Centro da cidade. Com isso, não foi possível a ampliação da cozinha da casa, necessária porém proibida devido ao tombamento do prédio.

Por essa razão, a empresa viu-se forçada em 2000 a fechar temporariamente as suas portas no tradicional endereço no número 133 da rua Sete de Setembro, reabrindo em imóveis próximos (no número 137 da rua Sete de Setembro e, em 2007, na rua Uruguaiana). Entre 2007 e 2014, o prédio histórico no número 137 da rua Sete de Setembro foi ocupado temporariamente por outra tradicional confeitaria da cidade, a Manon. Em 2015, a Casa Cavé voltou a ocupar seu tradicional endereço no número 133 da rua Sete de Setembro.[2] Atualmente, encontra-se aberta em seus dois endereços na rua Sete de Setembro, permitindo, ao público em geral e aos amantes da doçaria fina portuguesa em especial, usufruir deste tradicional espaço de encontro para tomar chá ou café, fazer refeições ligeiras, e vivenciar um momento da vida elegante do Rio antigo.

Referências

  1. Teixeira Leite, José Roberto (1996). Pintores Espanhóis no Brasil. São Paulo: Espaço Cultural Sergio Barcellos 
  2. Guia do Rio. Disponível em http://www.rioguiaoficial.com.br/assets/home/downloads/guia-verao2015.pdf. Acesso em 16 de novembro de 2015.

Ver também

Ligações externas