Carioca: diferenças entre revisões

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</ref>, que era o rio que fornecia água potável à população (aqueles que "bebiam das águas do Carioca"). A partir de 1783, por decreto de D. Luiz de Vasconcelos, então vice-rei do Brasil, foi criado um novo gentílico "mais civilizado" para o Rio de Janeiro, o "fluminense", a partir do termo [[Latim|latino]] ''flumen''s, que significa "rio", em alusão ao "Rio".
</ref>, que era o rio que fornecia água potável à população (aqueles que "bebiam das águas do Carioca"). A partir de 1783, por decreto de D. Luiz de Vasconcelos, então vice-rei do Brasil, foi criado um novo gentílico "mais civilizado" para o Rio de Janeiro, o "fluminense", a partir do termo [[Latim|latino]] ''flumen''s, que significa "rio", em alusão ao "Rio".


A Expressão CARIOCA, VEM DO GUARANI, e significa CARY= BRANCO e OCA = CASA Já na época da colonização em 1530 os portugueses pintavam sua casas de branco para facilitar a vista dos navegadores e orienta-los onde deveriam aportar , dai a EXPRESSÃO CARY-OCA.. casa de branco.. que depois virou gentílico GRAÇAS A MEN DE SÁ E ESTACIO DE SÁ QUE DENOMINARM EM DOCUMENTO QUE OS DECENDENTES DE EUROPEUS NASCIDO AQUI NESTA CIDADE SERIAM DENOMINADOS ASSIM "CARIOCAS pois nasciam na vila de SÃO SEBASTIÃO DO RIO DE JANEIRO..E tornou-se oficial para que nasceu no antigo ESTADO DA GUANABARA. <ref>{{citar livro|título=Visões do Rio de Janeiro Colonial|
Segundo o relato de Dom Juan Francisco de Aguirre, nobre espanhol que visitou o Rio de Janeiro em março de 1782, os naturais do Rio de Janeiro passaram a ser apelidados de “cariocas” devido ao seu deslumbramento com o Aqueduto da Carioca e suas águas: “Foi esse deslumbre pelo seu aqueduto que fez com que os naturais desta cidade ficassem conhecidos como cariocas, nome da fonte de onde a água que abastece a região. Logo que estabelecem contato com um europeu, os cariocas apressam-se em dizer-lhe que essa água tem o poder de enfeitiçá-lo e de fazê-lo fixar residência na cidade” <ref>{{citar livro|título=Visões do Rio de Janeiro Colonial|ultimo=Carvalho França|primeiro=Jean Marcel|editora=José Olympio Editora e Editora UERJ|ano=1999|local=Rio de Janeiro|páginas=pg. 156|acessodata=}}</ref>.

Em 1834, através do [[Ato Adicional|Ato Adicional à Constituição de 1824]], o município do Rio de Janeiro se separou da [[Província do Rio de Janeiro]] para constituir o [[Município Neutro]], com administração vinculada diretamente à [[Império do Brasil|corte imperial brasileira]]. Como "carioca" é um termo indígena, os membros da Corte optaram por intitularem-se "fluminenses", tendo "carioca" sobrevivido pelo uso popular, principalmente nas demais províncias do Império do Brasil.
Em 1834, através do [[Ato Adicional|Ato Adicional à Constituição de 1824]], o município do Rio de Janeiro se separou da [[Província do Rio de Janeiro]] para constituir o [[Município Neutro]], com administração vinculada diretamente à [[Império do Brasil|corte imperial brasileira]]. Como "carioca" é um termo indígena, os membros da Corte optaram por intitularem-se "fluminenses", tendo "carioca" sobrevivido pelo uso popular, principalmente nas demais províncias do Império do Brasil.



Revisão das 17h18min de 6 de fevereiro de 2018

 Nota: Para outros significados, veja Carioca (desambiguação).
"A Carioca", pintura de 1882 de Pedro Américo

Oficialmente, Carioca é o gentílico do município do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Popularmente, no entanto, é também aceito como gentílico do estado do Rio de Janeiro. Atualmente, busca-se o reconhecimento de "carioca" como gentílico co-oficial de todo o estado do Rio de Janeiro, junto com "fluminense" [1].

Histórico do gentílico

No período colonial (século XVI - século XVIII), os nascidos na capitania do Rio de Janeiro [2] eram conhecidos por "carioca", devido ao Rio Carioca [3], que era o rio que fornecia água potável à população (aqueles que "bebiam das águas do Carioca"). A partir de 1783, por decreto de D. Luiz de Vasconcelos, então vice-rei do Brasil, foi criado um novo gentílico "mais civilizado" para o Rio de Janeiro, o "fluminense", a partir do termo latino flumens, que significa "rio", em alusão ao "Rio".

A Expressão CARIOCA, VEM DO GUARANI, e significa CARY= BRANCO e OCA = CASA Já na época da colonização em 1530 os portugueses pintavam sua casas de branco para facilitar a vista dos navegadores e orienta-los onde deveriam aportar , dai a EXPRESSÃO CARY-OCA.. casa de branco.. que depois virou gentílico GRAÇAS A MEN DE SÁ E ESTACIO DE SÁ QUE DENOMINARM EM DOCUMENTO QUE OS DECENDENTES DE EUROPEUS NASCIDO AQUI NESTA CIDADE SERIAM DENOMINADOS ASSIM "CARIOCAS pois nasciam na vila de SÃO SEBASTIÃO DO RIO DE JANEIRO..E tornou-se oficial para que nasceu no antigo ESTADO DA GUANABARA. Erro de citação: Elemento de fecho </ref> em falta para o elemento <ref>. Entretanto, a maioria dos especialistas considera essa versão como incorreta atualmente. Principalmente porque não há qualquer registro de que os indígenas chamassem os europeus de "cari".

  • Segundo o livro "O Rio Antes do Rio" [4], é o nome de uma antiga aldeia tupinambá que existia no sopé do Outeiro da Glória, em uma das duas fozes do Rio Carioca, na região do atual bairro da Glória. Mais exatamente, a aldeia se chamava Kariók ou Karióg e foi mencionada pelo escritor francês Jean de Léry, que fez parte da expedição francesa que implantou a França Antártica na região, no século XVI[5][6]. Segundo esta versão, o nome "carioca" viria dos termos tupis kariîó ("índio carijó") e oka ("casa"), significando "casa de índio carijó"[7].
  • No século XVI, os índios tupinambás que dominavam a região da Baía de Guanabara teriam apelidado os invasores portugueses de akari (termo tupi para uma espécie de peixe, o cascudo) devido ao fato de as armaduras dos portugueses se assemelharem às típicas placas que revestem esse peixe. Com a segunda expedição portuguesa à Baía de Guanabara, em 1503-1504, liderada por Gonçalo Coelho, foi construída, pelos portugueses, em uma das foz do Rio Carioca, na atual Praia do Flamengo, uma casa de pedra que os índios tamoios chamaram de akari oka, "casa de homem branco"[8]. Tal casa, que funcionava como uma feitoria, foi desativada por Cristóvão Jaques em 1516[9].
  • O nome "carioca" pode provir do nome de uma tribo indígena. Felisbello Freire, na sua obra História Territorial do Brazil[10], menciona duas tribos indígenas em guerra na localidade baiana de Toco, que teriam sido pacificadas por tropas de Jeremoabo (ou Geremoabo, na época do autor): os Mungurus e os Cariocas. Isso quer dizer que existia uma tribo indígena no Brasil com o nome de "carioca" (o autor se fundamenta na fonte "Mem. dos Limites de Sergipe e Bahia").
  • O Dicionário Aurélio indica a existência de uma tribo indígena denomina "carii", que habitava a região da atual cidade de Niterói[11]. Segundo esta versão, "carioca" poderia significar "casa de carii" (carii + oka).

Referências

  1. Lucas, Jorge Alexandre (1 de janeiro de 2014). «Somos todos cariocas: identidade e pertencimentos no mundo globalizado». Revista Científica Ciência em Curso (em francês). 3 (2): 111–123. ISSN 2317-0077 
  2. COMELLI, P. As ruas do Rio de Janeiro imperial. Disponível em http://www.comelliphilatelist.com/artigos3.asp?id=262. Acesso em 14 de setembro de 2012.
  3. NAVARRO, E. A. Dicionário de tupi antigo: a língua indígena clássica do Brasil. São Paulo. Global. 2013. p. 555.
  4. «O RIO ANTES DO RIO - Rafael Freitas da Silva - Livro». Travessa.com.br. Consultado em 9 de agosto de 2016 
  5. http://www.ipahb.com.br/generali.php
  6. NAVARRO, E. A. Método moderno de tupi antigo. Terceira edição. São Paulo: Global, 2005. p. 187
  7. http://www.fflch.usp.br/dlcv/tupi/tempo_nomina_em_tupi.htm
  8. http://ihja.blogspot.com/2010/11/por-que-se-chama-carioca-quem-nasce-no.html
  9. BUENO, E. Capitães do Brasil: a saga dos primeiros colonizadores. Rio de Janeiro. Objetiva. 1999. p. 46,47.
  10. FREIRE, Felisbello. Historia Territorial do Brazil. Rio de Janeiro: Jornal do Commercio, vol. 1 (Bahia, Sergipe e Espirito Santo), 1906, p. 153
  11. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome FERREIRA, A. B. H. 1986. p. 353
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