Paulo Ferraz: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Hmcarv (discussão | contribs)
acrescentei quadro de biografia
m v1.43b - Corrigido usando WP:PCW (Link igual ao texto do link)
Linha 4: Linha 4:
|imagem = [[File:Paulo Ferraz.jpg|thumb|Paulo Ferraz]]
|imagem = [[File:Paulo Ferraz.jpg|thumb|Paulo Ferraz]]
|nascimento_data = {{dni|lang=br|12|8|1974|si}}
|nascimento_data = {{dni|lang=br|12|8|1974|si}}
|nascimento_local = [[Rondonópolis|Rondonópolis]], [[Rondonópolis|MT]]
|nascimento_local = [[Rondonópolis]], [[Rondonópolis|MT]]
|nacionalidade = {{BRAn|o}}
|nacionalidade = {{BRAn|o}}
|origem =
|origem =

Revisão das 19h52min de 17 de junho de 2018

Paulo Ferraz
Paulo Ferraz
Nome completo Paulo Rogério Ferraz
Nascimento 12 de agosto de 1974
Rondonópolis, MT
Nacionalidade brasileiro
Ocupação Poeta, tradutor, editor e professor
Prêmios Nascente, USP, 2001

Prêmio Bravo! Prime de Cultura Prêmio Bravo! Prime de Cultura, 2007 (finalista)

Magnum opus De novo nada

Paulo Ferraz (Rondonópolis, 1974) é um poeta, tradutor e editor brasileiro.[1]

Biografia

Viveu em Cuiabá até 1995, quando se transferiu para São Paulo, onde se graduou na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, sendo um dos editores das revistas O Onze de Agosto e FNX. Gradou-se também em História e concluiu mestrado em Teoria Literária na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, com dissertação sobre os fontes e os aspectos da poesia brasileira contemporânea.[2]

Obras

Em 1999, publicou seu primeiro livro de poemas, Constatação do óbvio, pelo Selo Sebastião Grifo, fundado por ele, Matias Mariani e Pedro Vieira Abramovay[3]. Com ambos, editou ainda a revista Sebastião (o primeiro número em 2001 e o segundo em 2002), com a qual colaboraram Armando Freitas Filho, Waly Salomão, Paulo Henriques Britto, Nelson Ascher, Régis Bonvicino, Frederico Barbosa, Donizete Galvão, Cláudia Roquette-Pinto, Ademir Assunção, Fabio Weintraub, Eduardo Sterzi, Tarso de Melo, entre outros.

Em 2007, lançou dois novos livros: De novo nada (poema de quase 600 versos)[4][5] e Evidências pedestres, também pelo Selo Sebastião Grifo.[6][7] De novo nada concorreu na categoria "Melhor Livro" no 3º Prêmio Bravo! Prime de Cultura, em seguida foi adaptado para o teatro por Helder Mariani e encenado no projeto Poetas em Cena[8]. Em 2011, com o título de De nuevo nada foi publicado no México por Mantis Editorial e em 2014 no Equador por El Quirófano Ediciones.

Tem poemas publicados em diversas revistas literárias, tais como CULT, Magma, Sibila, Cacto, Jandira, Rattapallax, Poesia Sempre, Estudos Avançados, Metamorfose, Casulo, Celuzlose; nas antologias Paixão por São Paulo, Antologia Comentada da Poesia Brasileira no Século 21, Multilingual Anthology: The Americas Poetry Festival 2015, Qué será de ti / Cómo vai você: Poesía joven de Brasil e Neue Rundschau 2013/3; e nos sites Germina Literatura, Poesia.net, Modos de Usar e Poesia dos Brasis.

Foi organizador da antologia Roteiro da poesia brasileira - anos 90, para a qual selecionou 45 poetas que estrearam em livro na década de 1990.

Coordenou com Mantis Editores traduções de diversos poetas contemporâneos mexicanos, encarregando-se de verter para português poetas como Luis Armenta Malpica, José Javier Villarreal, Luis Aguilar, Jorge Fernández Granados, Abigael Bohorques e Jeremias Marquines, alguns deles vencedores do principal prêmio de poesia do México, o Prêmio Aguascalientes. Traduziu ainda a antologia Versiones Acústicas – muestra de poesía mexicana. Como ensaísta, fez apresentações dos livros Sarabanda, de autoria de Ana Rüsche, e Margeando o caos, de Majela Colares, escreveu ainda para a antologia Poesia (Im)PopularBrasileira ensaio sobre Torquato Neto.

Referências

  1. Dick, André (12 de maio de 2008). «Paulo Ferraz». www.ihuonline.unisinos.br. Revista do Instituto Humanitas Unisinos. Consultado em 23 de junho de 2017 
  2. «Paulo Rogério Ferraz | Escavador». Escavador. Consultado em 23 de junho de 2017 
  3. «Entrevista Sebastião – Memorial da América Latina». www.memorial.org.br. Consultado em 23 de junho de 2017 
  4. Weintraub, Fabio (14 de novembro de 2013). «O tiro, o freio, o mendigo e o outdoor: representações do espaço urbano na poesia brasileira pós-1990». Universidade de São Paulo. Consultado em 22 de junho de 2017 
  5. TONETO, DIANA JUNKES (2009). «O POETA, A CIDADE, A PALAVRA: ALGUMAS REFLEXÕES SOBRE DRUMMOND, HAROLDO DE CAMPOS E PAULO FERRAZ». www.gel.org.br. Consultado em 23 de junho de 2017 
  6. «Folha de S.Paulo - Manuel da Costa Pinto: Constatação do nada - 17/11/2007». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 13 de junho de 2017 
  7. «Evidências do Nada: a poesia de Paulo Ferraz | Jardel Dias Cavalcanti». Digestivo Cultural 
  8. «Poeta em Cena: Paulo Ferraz». Catraca Livre. 10 de novembro de 2008. Consultado em 22 de junho de 2017