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O pai era adido militar em [[Bombain]], na [[Índia]]. Tinha cinco filhos. O pai trouxe gado hindú para Uberaba, pensando ficar rico. Os negócios não deram certo, e acabou indo com a família para [[Santos]], e trabalhando nas docas do porto. |
O pai era adido militar em [[Bombain]], na [[Índia]]. Tinha cinco filhos. O pai trouxe gado hindú para Uberaba, pensando ficar rico. Os negócios não deram certo, e acabou indo com a família para [[Santos]], e trabalhando nas docas do porto. |
Revisão das 19h24min de 7 de setembro de 2018
Ayres Campos | |
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Nome completo | Ayres Kruger da Senna Campos |
Nascimento | 26 de maio de 1923 Uberaba, MG |
Morte | 11 de julho de 2003 (80 anos) São Paulo, SP |
Ayres Kruger da Senna Campos, mais conhecido como Ayres Campos (Uberaba, 26 de maio de 1923 - São Paulo, 11 de julho de 2003) foi um cantor, empresário, ator de rádio, cinema e televisão brasileira.
O pai era adido militar em Bombain, na Índia. Tinha cinco filhos. O pai trouxe gado hindú para Uberaba, pensando ficar rico. Os negócios não deram certo, e acabou indo com a família para Santos, e trabalhando nas docas do porto. Todos os filhos estudaram. Ayres começou a cantar na igreja. Cantou na rádio PRC-6. Era alto e loiro, se parecia com o ator Erroll Flyn. Chegou a cantar no Teatro Municipal de São Paulo, com César Fronzi; nas rádios Bandeirantes (Band) e na Panamericana (Jovem Pan). Seu gênero era de músicas italianas, americanas e até japonesas. Fez curso de química e iniciou o de odontologia, fez curso de aviação nos Estados Unidos. Viajou para a Europa, se fixando em Paris ele se interessou por perfumes e suas essências e cosméticos. De volta para o Brasil montou um laboratório, fazia as fragâncias e as vendia para as principais farmácias da capital paulista. Foi lutador de boxe. Atuou em filmes da Empresa Cinematográfica Vera Cruz. Em 1954 se candidatou a uma vaga na TV Record - Canal 7 de São Paulo, para fazer papel de um herói infantil. Estreou em 24 de outubro de 1954, o programa seriado de aventuras Capitão 7, junto com Idalina de Oliveira. A produção foi esmerada: roupa desenhada especialmente, hino do Capitão 7, e tinha até fâ-clube: os meninos se vestiam iguais ao personagem do programa. Em 1959 foi criada a revista Capitão 7. O programa ficou no ar até 1966. Fundou uma empresa de fantasias de super-herói que tinha o Capitão 7 como mascote, chegando a lançar em 1983, uma revista em quadrinhos promocional do personagem ilustrada por Douglas Galindo.[1] Casado teve dois filhos e dois netos.
Dentre os filmes que participou estão: Quase no céu, Também somos irmãos, João Gangorra, Veneno, Tico-tico no Fubá , Candinho , Meu Destino É Pecar , Curucu, o terror do Amazonas, A lei do Sertão, Sai da Frente, É Proibido Beijar, A Pensão da D. Stela , O Gato de Madame[2], Escravos do amor das amazonas.
Referências
- ↑ Roberto Guedes (2005). A saga dos Super-Heróis Brasileiros. [S.l.]: Opera Graphica. p. 52. ISBN 8589961230
- ↑ Cinemateca Brasileira O Gato de Madame [em linha]