Política do Barém: diferenças entre revisões

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O actual primeiro-ministro (que se mantém desde 1971) bem como a totalidade do gabinete são da familia real.<br>
O actual primeiro-ministro (que se mantém inalterável desde [[1971]]) bem como a totalidade do gabinete são da familia real.<br>


Este estado tem órgãos bicamerais compostos por um ''concelho consultivo'' (quarenta membros apontados pelo Monarca) e um ''concelho dos representantes'' (quarenta deputados eleitos que têm uma legislatura de quatro anos), na teoria estes dois ''concelhos'' dever-se-iam equilibrar um ao outro, mas na pratica o primeiro tem completa ascedência sobre o segundo e o ''concelho dos representantes'' tem apenas poderes limitados de propor legislação sendo que esta na sua grande maioria é chumbada pelo ''concelho consultivo'', gerando algumas tensões entre a maioria da população que se opõe á monarquia governante e a minoria que a apoia.<br>
Este estado tem órgãos bicamerais compostos por um ''concelho consultivo'' (quarenta membros apontados pelo Monarca) e um ''concelho dos representantes'' (quarenta deputados eleitos que têm uma legislatura de quatro anos), na teoria estes dois ''concelhos'' dever-se-iam equilibrar um ao outro, mas na pratica o primeiro tem completa ascedência sobre o segundo e o ''concelho dos representantes'' tem apenas poderes limitados de propor legislação sendo que esta na sua grande maioria é chumbada pelo ''concelho consultivo'', gerando algumas tensões entre a maioria da população que se opõe á monarquia governante e a minoria que a apoia.<br>

Revisão das 09h05min de 30 de março de 2008

O Bahrein é uma monarquia absolutista com um primeiro-ministro e um gabinete integralmente apontados pelo Monarca.

O actual primeiro-ministro (que se mantém inalterável desde 1971) bem como a totalidade do gabinete são da familia real.

Este estado tem órgãos bicamerais compostos por um concelho consultivo (quarenta membros apontados pelo Monarca) e um concelho dos representantes (quarenta deputados eleitos que têm uma legislatura de quatro anos), na teoria estes dois concelhos dever-se-iam equilibrar um ao outro, mas na pratica o primeiro tem completa ascedência sobre o segundo e o concelho dos representantes tem apenas poderes limitados de propor legislação sendo que esta na sua grande maioria é chumbada pelo concelho consultivo, gerando algumas tensões entre a maioria da população que se opõe á monarquia governante e a minoria que a apoia.

A religião majoritária muçulmana é professada nas variantes xiita e sunita, estes, são árabes e constituem a classe dominante, ligada à dinastia que governa o país enquanto que os xiitas em geral descendem da população persa que ocupou a ilha no passado.

Num estado cujas principais necessidades humanas estão satisfeitas, as fontes de instabilidade social são sobretudo a presença cada vez maior de trabalhadores imigrantes e a pressão do setor xiita, que se considera politicamente submetido ao sunita.

Essas tensões levaram a algumas revoltas, violentamente reprimidas pelos monarcas, por parte dos Xiias que são quase metade da população deste pequeno sultanato, que é governado por uma dinastia Sunni.

Este facto demonstra-se na actual representação parlamentar do concelho dos representantes que se realizou em Fevereiro de 2007, mesmo com todas as restrições democraticas que os partidos da oposição detêm num país governado por uma monarquia absolutista, a oposição (composta pelos dezasete que compõem a bancada Xiia representadas pelo partido al Wifaq oposicionista tradicional e mais um aliado independente sunni) têm dezoito representantes e a casa governante só pode contar com apenas sete representantes (os quatro sunnis do partido al Mustaqbal que é moderado e pró monarquia e os três independentes sunnis).

Os restantes divididos entre oito representantes do partido al Asala (sunnis salafistas ou seja tradicionalistas) e os sete do partido al Minbar (que é o ramo no Bahrein da Irmandade Muçulmana) embora não demonstrando oposição à casa reinante também não demonstram apoio, prosseguindo agendas próprias, os primeiros são criticos da abertura ao ocidente e das corrupções sociais promovidas pelos ocidentais bem como se opõem a quaisquer negócios e alianças comerciais com estes e os segundos promovem a sua agenda muito própria que não podemos considerar próxima das politicas pro-ocidentais dos governates do Bahrein.