Saramago Pinheiro

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Saramago Pinheiro

Saramago Pinheiro
Deputado federal pelo Rio de Janeiro
Período 1979-1987
Deputado estadual pelo Rio de Janeiro
Período 1947-1963
1967-1979
Dados pessoais
Nascimento 16 de julho de 1914
Niterói, RJ
Morte 27 de dezembro de 2013 (99 anos)
[nota 1]
Alma mater Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Partido UDN (1945-1965)
ARENA (1966-1979)
PDS (1980–1983)
PPR (1993–1995)
PPB (em 1995)
Profissão advogado, professor

Evaldo Saramago Pinheiro, ou apenas Saramago Pinheiro, (Niterói, 16 de julho de 1914[nota 1], 27 de dezembro de 2013) foi um advogado, professor e político brasileiro, outrora deputado federal pelo Rio de Janeiro.[1][2][3]

Dados biográficos[editar | editar código-fonte]

Filho de Arnaldo Colens Pinheiro e Palmira Saramago Pinheiro. Advogado formado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro em 1935,[nota 2] graduou-se também em línguas neolatinas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1940. Concentrando sua atuação profissional em cidades como Itaguaí, Saquarema e Itaboraí, fundou a UDN nesta última e por esta legenda foi eleito deputado federal em 1947, 1950, 1954 e 1958.[2][3] Candidato a vice-governador do Rio de Janeiro na chapa de Miguel Couto Filho em 1962, não se elegeu. Quando o Regime Militar de 1964 impôs o bipartidarismo em 1965,[4] Saramago Pinheiro ocupava uma diretoria na Caixa Econômica Federal e ingressou na ARENA, sendo reconduzido para a Assembleia Legislativa em 1966, 1970 e 1974.[1] Duas vezes presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, foi a secretário de Transportes e Comunicações no governo Jeremias Fontes e secretário de Interior e Justiça no governo Raimundo Padilha.[1]

Eleito deputado federal em 1978, ingressou no PDS quando o pluripartidarismo foi restaurado em 1980.[5][6] Reeleito em 1982, votou contra a Emenda Dante de Oliveira em 1984 e escolheu Paulo Maluf no Colégio Eleitoral em 1985.[7][8] Não reeleito deputado federal em 1986, manteve-se como advogado e filiou-se sucessivamente ao PPR em 1993 e ao PPB em 1995.[1]

Notas

  1. a b Até este instante, não foi possível determinar o local de sua morte. Quanto à data do infausto acontecimento, usamos como referência um comunicado na seção de avisos fúnebres do jornal O Globo comunicando a realização da missa de sétimo dia em memória de Saramago Pinheiro em 3 de janeiro de 2014.
  2. Na época, a instituição onde Saramago Pinheiro formou-se advogado chamava-se "Faculdade de Direito do Catete", graduando-se professor na antiga "Faculdade Nacional de Filosofia".

Referências

  1. a b c d BRASIL. Fundação Getúlio Vargas. «Biografia de Saramago Pinheiro no CPDOC». Consultado em 31 de março de 2022 
  2. a b BRASIL. Câmara dos Deputados. «Biografia do deputado Saramago Pinheiro». Consultado em 31 de março de 2022 
  3. a b BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. «Repositório de Dados Eleitorais». Consultado em 31 de março de 2022 
  4. BRASIL. Presidência da República. «Ato Institucional Número Dois de 27/10/1965». Consultado em 31 de março de 2022 
  5. BRASIL. Presidência da República. «Lei n.º 6.767 de 20/12/1979». Consultado em 31 de março de 2022 
  6. Redação (17 de fevereiro de 1980). «Congresso vai reabrir em março com sete indefinidos. Primeiro Caderno, Política e Governo – p. 03». bndigital.bn.gov.br. Jornal do Brasil. Consultado em 31 de março de 2022 
  7. Clóvis Rossi (26 de abril de 1984). «A nação frustrada! Apesar da maioria de 298 votos, faltaram 22 para aprovar diretas. Capa». acervo.folha.com.br. Folha de S.Paulo. Consultado em 31 de março de 2022 
  8. Redação (16 de janeiro de 1985). «Sai de São Paulo o voto para a vitória da Aliança. Política, p. 06». acervo.folha.com.br. Folha de S.Paulo. Consultado em 31 de março de 2022