Farol da Ponta da Serreta
Número nacional |
760 |
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Coordenadas | |
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Banhado por | |
Localização | |
Localização | |
Altitude |
95 m |
Período de construção | |
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Inauguração | |
Estatuto patrimonial |
sem protecção legal (d) |
Altura |
14 |
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Altura focal |
100 m |
Alcance luz | |
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Luz característica |
№ Faróis de Portugal |
760 |
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№ internacional |
D-2668 |
№ da ARLHS |
AZO-022 |
№ da NGA |
113-23504[1] |
MarineTraffic |
O Farol da Ponta da Serreta localiza-se no alto de uma falésia, a ponta do Queimado, freguesia da Serreta, na costa norte da ilha Terceira, nos Açores.
O farol actual é uma moderna torre de fibra de vidro com 14 metros de altura, branca com barras horizontais vermelhas,[1] alimentada a energia solar.
História
Foi iniciado em 1907 pelo engenheiro Jules Dourot e pelos mestres Augusto Alves, pedreiro, e Jacinto Ferreira, carpinteiro. Foi inaugurado em 4 de Novembro de 1908, segundo estudo do engenheiro hidrógrafo Júlio Zeferino Schultz Xavier, capitão-de-fragata. Teve à data da sua inauguração um chefe e dois faroleiros.
A estrada de acesso ao farol, que sai da estrada nacional, apenas foi aberta sessenta anos mais tarde, por diligência do governador civil, Dr. Teotónio Machado Pires.
A 1 de janeiro de 1980, aquando do forte sismo que assolou os Açores, o primitivo farol foi parcialmente destruído.[2]
Em finais de 1983 foi deslocado para os Açores a antiga torre metálica do extinto farol de Cacilhas que havia sido desactivada em 18 de maio de 1978 devido à construção do novo Terminal de Passageiros de Cacilhas e à sua pouca utilidade como ajuda à navegação.[3] Esteve em funcionamento desde o ano de 1986 até junho de 2004.
Durante o primeiro semestre de 2004, o ex-farol de Cacilhas instalado na ilha Terceira, foi desmontado e substituído por uma estrutura em fibra de vidro com sistema não vigiado.[4]
Características
O farol primitivo consistia numa torre branca quadrangular em alvenaria, elevando-se do centro de um edifício também branco, de um só piso.
O 2º farol, era uma torre cilíndrica de ferro, com 12 metros de altura e 1,7 de diâmetro, encimada por uma cúpula, com edifício anexo. Possuía aparelho iluminante de quinta ordem, com dois clarões de luz, alternadamente, branca e vermelha, em cada intervalo de dez segundos, visível, com atmosfera limpa, a dezoito milhas e, em tempo brumoso, a nove milhas.
A torre actual (a 3ª) é uma estrutura cilíndrica em fibra de vidro alimentada a energia solar, emitindo um relâmpago branco a cada 6 segundos, com um alcance de 12 milhas náuticas.
O farol é rodeado por uma floresta dominada por "Metrosideros excelsa", espécie originária da Nova Zelândia. Em seu entorno destaca-se a vegetação endémica de laurissilva, composta por exemplares de Lauráceas como o loureiro ("Laurus novocanariensis"), o vinhático ("Persea indica"), o til ("Ocotea foetens") e o barbusano ("Apollonias barbujana").
Ver também
Referências
- ↑ a b «Ponta da Serreta». NGA List of Lights - Pub. 113 - Aid No. 23504 (em inglês). NGA - National Geospatial-Intelligence Agency. 26 de setembro de 2009. Consultado em 8 de outubro de 2010
- ↑ IHRU. «Farol da Serreta» (html). Sistema de Informação para o Património Arquitetónico. Consultado em 1 de maio de 2011
- ↑ «Recolocação do Farol de Cacilhas». Marinha Portuguesa. 17 de julho de 2009. Consultado em 8 de outubro de 2010
- ↑ «Farol de Cacilhas». Revista da Armada. Marinha Portuguesa. Setembro/outubro de 2009. Consultado em 8 de outubro de 2010 Verifique data em:
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(ajuda)
- FURTADO. Eduardo Carvalho Vieira. Guardiães do Mar dos Açores: uma viagem pelas ilhas do Atlântico. s.l.: s.e., 2005. 298p. mapas, fotos. ISBN 972-9060-47-9
- MERELIM, Pedro de. As 18 paróquias de Angra: Sumário histórico'. 1974, pág.768.
- O Angrense, nº 3073, 25 de Outubro de 1906.