Farol da Ponta da Serreta

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Farol da Serreta

Farol da Serreta: torre actual

Mapa
Número nacional
760
Localização
Coordenadas
Banhado por
Localização
Localização
Altitude
95 m
História
Período de construção
1908 (torre original)
1986 (2ª torre)
2004 (torre actual)
Inauguração
Estatuto patrimonial
sem protecção legal (d)Visualizar e editar dados no Wikidata
Arquitetura
Altura
14
Altura focal
100 m
Equipamento
Alcance luz
Luz característica
Identificadores
№ Faróis de Portugal
760
internacional
D-2668
№ da ARLHS
AZO-022
№ da NGA
113-23504[1]
MarineTraffic

O Farol da Ponta da Serreta localiza-se no alto de uma falésia, a ponta do Queimado, freguesia da Serreta, na costa norte da ilha Terceira, nos Açores.

O farol actual é uma moderna torre de fibra de vidro com 14 metros de altura, branca com barras horizontais vermelhas,[1] alimentada a energia solar.

História

Foi iniciado em 1907 pelo engenheiro Jules Dourot e pelos mestres Augusto Alves, pedreiro, e Jacinto Ferreira, carpinteiro. Foi inaugurado em 4 de Novembro de 1908, segundo estudo do engenheiro hidrógrafo Júlio Zeferino Schultz Xavier, capitão-de-fragata. Teve à data da sua inauguração um chefe e dois faroleiros.

A estrada de acesso ao farol, que sai da estrada nacional, apenas foi aberta sessenta anos mais tarde, por diligência do governador civil, Dr. Teotónio Machado Pires.

A 1 de janeiro de 1980, aquando do forte sismo que assolou os Açores, o primitivo farol foi parcialmente destruído.[2]

Em finais de 1983 foi deslocado para os Açores a antiga torre metálica do extinto farol de Cacilhas que havia sido desactivada em 18 de maio de 1978 devido à construção do novo Terminal de Passageiros de Cacilhas e à sua pouca utilidade como ajuda à navegação.[3] Esteve em funcionamento desde o ano de 1986 até junho de 2004.

Durante o primeiro semestre de 2004, o ex-farol de Cacilhas instalado na ilha Terceira, foi desmontado e substituído por uma estrutura em fibra de vidro com sistema não vigiado.[4]

Características

O farol primitivo consistia numa torre branca quadrangular em alvenaria, elevando-se do centro de um edifício também branco, de um só piso.

O 2º farol, era uma torre cilíndrica de ferro, com 12 metros de altura e 1,7 de diâmetro, encimada por uma cúpula, com edifício anexo. Possuía aparelho iluminante de quinta ordem, com dois clarões de luz, alternadamente, branca e vermelha, em cada intervalo de dez segundos, visível, com atmosfera limpa, a dezoito milhas e, em tempo brumoso, a nove milhas.

A torre actual (a 3ª) é uma estrutura cilíndrica em fibra de vidro alimentada a energia solar, emitindo um relâmpago branco a cada 6 segundos, com um alcance de 12 milhas náuticas.

O farol é rodeado por uma floresta dominada por "Metrosideros excelsa", espécie originária da Nova Zelândia. Em seu entorno destaca-se a vegetação endémica de laurissilva, composta por exemplares de Lauráceas como o loureiro ("Laurus novocanariensis"), o vinhático ("Persea indica"), o til ("Ocotea foetens") e o barbusano ("Apollonias barbujana").

Ver também

Referências

  1. a b «Ponta da Serreta». NGA List of Lights - Pub. 113 - Aid No. 23504 (em inglês). NGA - National Geospatial-Intelligence Agency. 26 de setembro de 2009. Consultado em 8 de outubro de 2010 
  2. IHRU. «Farol da Serreta» (html). Sistema de Informação para o Património Arquitetónico. Consultado em 1 de maio de 2011 
  3. «Recolocação do Farol de Cacilhas». Marinha Portuguesa. 17 de julho de 2009. Consultado em 8 de outubro de 2010 
  4. «Farol de Cacilhas». Revista da Armada. Marinha Portuguesa. Setembro/outubro de 2009. Consultado em 8 de outubro de 2010  Verifique data em: |data= (ajuda)

Ligações externas

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