Foco do Brasil
Foco do Brasil | |
---|---|
Tipo de sítio | canal do YouTube |
Pessoas-chave | Cleiton Basso[1] José Luiz Bonito[1] |
Fundador(es) | Anderson Azevedo Rossi[1] |
Gênero | jornalismo |
País de origem | Brasil |
Idioma(s) | português |
Endereço eletrônico | youtube.com/c/focodobrasil |
O Foco do Brasil é um canal do YouTube criado pelo técnico em informática Anderson Azevedo Rossi[2][3][4] em 2019.[5] Ganhou notoriedade nas mídias sociais pela proximidade com o governo de Jair Bolsonaro,[3] mantendo-se como uma das principais plataformas de apoio ao então presidente,[5][6] produzindo conteúdos de caráter institucional[7] em áreas restritas do Palácio da Alvorada.[3][6]
O canal foi incluído, em 2020, no ínquerito das manifestações antidemocráticas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).[5][7][8] Também contou com a ajuda de um funcionário da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) para obter as imagens de Bolsonaro e de eventos oficiais gerados pelo satélite Amazonas 3.[9][10] De acordo com um relatório da Polícia Federal, em um ano de existência, o canal lucrou cerca 1,7 milhão de reais com monetização do YouTube.[3][5]
Em 20 de outubro de 2022, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) suspendeu a monetização do Foco do Brasil até 31 de outubro de 2022.[11][12] Depois da derrota de Bolsonaro na eleição presidencial, o canal parou de publicar conteúdo e foi colocado à venda.[5]
Referências
- ↑ a b c «Inquérito identifica canal bolsonarista que transmitiu atos antidemocráticos no YouTube». Folha de S.Paulo. 27 de junho de 2020. Consultado em 27 de dezembro de 2022
- ↑ Biló, Gabriela; Bragon, Ranier (20 de setembro de 2022). «Fui pago para ser apoiador fake e fazer pergunta ensaiada para Bolsonaro, diz publicitário». Folha de S.Paulo. Consultado em 27 de dezembro de 2022
- ↑ a b c d Pires, Breno; Moura, Rafael Moraes (4 de dezembro de 2020). «Alvorada 'é local de apoiadores', diz youtuber bolsonarista que faturou R$ 1,76 milhão». O Estado de S. Paulo. Consultado em 27 de dezembro de 2022
- ↑ «Publicitário foi pago por site bolsonarista para apoiar presidente em cercadinho, diz jornal». IstoÉ. 20 de setembro de 2022. Consultado em 27 de dezembro de 2022
- ↑ a b c d e Soprana, Paula (27 de dezembro de 2022). «Canal do cercadinho de Bolsonaro para de publicar, demite e é colocado à venda». Folha de S.Paulo. Consultado em 27 de dezembro de 2022
- ↑ a b «Canal do cercadinho de Bolsonaro é colocado à venda». O Antagonista. 27 de dezembro de 2022. Consultado em 27 de dezembro de 2022
- ↑ a b Ribeiro, Amanda (31 de agosto de 2020). «Canal investigado pelo STF cria outra conta no YouTube para divulgar falas controversas de Bolsonaro». Aos Fatos. Consultado em 27 de dezembro de 2022
- ↑ Magenta, Matheus; Schreiber, Mariana (8 de junho de 2021). «Canais bolsonaristas investigados ganharam R$ 4 milhões no YouTube, calcula PGR». BBC. Consultado em 27 de dezembro de 2022
- ↑ Rodrigues, Juliana (4 de dezembro de 2020). «Youtubers bolsonaristas recebem informações privilegiadas do Planalto e ganham R$ 100 mil mensais». Metro 1. Consultado em 27 de dezembro de 2022
- ↑ «Inquérito aponta lucro milionário de youtubers com acesso ao Planalto». Poder360. 4 de dezembro de 2020. Consultado em 27 de dezembro de 2022
- ↑ «TSE desmonetiza quatro canais e suspende divulgação de documentário». Tribunal Superior Eleitoral. 20 de outubro de 2022. Consultado em 27 de dezembro de 2022
- ↑ «Plenário do TSE confirma abertura de investigação sobre rede de desinformação bolsonarista relacionada a Carlos Bolsonaro». Extra. 20 de outubro de 2022. Consultado em 27 de dezembro de 2022