Saltar para o conteúdo

Frans Krajcberg: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Kaktus Kid (discussão | contribs)
Linha 25: Linha 25:
*defendeu as [[tartaruga]]s marinhas que buscam o litoral do município de Nova Viçosa para desova;
*defendeu as [[tartaruga]]s marinhas que buscam o litoral do município de Nova Viçosa para desova;
*postou-se na frente de um [[trator]] para evitar a abertura de uma avenida na cidade de Nova Viçosa.
*postou-se na frente de um [[trator]] para evitar a abertura de uma avenida na cidade de Nova Viçosa.


bumba meu boi"""


=={{Ver também}}==
=={{Ver também}}==

Revisão das 14h54min de 15 de maio de 2009

Espaço Frans Krajcberg, em Curitiba (foto:Sam Emerick/flickr)

Frans Krajcberg (Kozienice, 12 de abril de 1921) é um pintor, escultor, gravador e fotógrafo, nascido na Polônia e naturalizado brasileiro.

Krajcberg estudou engenharia e artes na Universidade de Leningrado, prosseguindo seus estudos na Academia de Belas Artes de Stuttgart.

Chegou ao Brasil em 1948, vindo a participar da primeira Bienal de São Paulo, em 1951. Durante a década de 1950 o seu trabalho era abstrato.

De 1958 a 1964 viveu entre as cidades de Paris, Ibiza e Rio de Janeiro, onde produziu os seus primeiros trabalhos fruto do contato direto com a natureza. Na década de 1960 morou em uma caverna no Pico da Cata Branca, região de Itabirito, no interior de Minas Gerais. Ali na região, à época, era conhecido como o barbudo das pedras, uma vez que vivia solitário, sem conforto, tomando banho no rio vizinho, enquanto produzia, incessantemente, gravuras e esculturas em pedra.

Em 1964, executou as suas primeiras esculturas com troncos de árvores mortas. Realizou diversas viagens à Amazônia e ao Pantanal Matogrossense, fotografando e documentando os desmatamentos, além de recolher materiais para as suas obras, como raízes e troncos calcinados. Na década de 1970 ganhou projeção internacional com as suas esculturas de madeira calcinada.

A sua obra reflete a paisagem brasileira, em particular a floresta amazônica, e a sua constante preocupação com a preservação do meio-ambiente. Atualmente, o artista tem se dedicado à fotografia.

O Sítio Natura

Krajcberg está radicado desde 1972 no sul da Bahia, onde mantém o seu ateliê no Sítio Natura, no município de Nova Viçosa. Chegou ali a convite do amigo e arquiteto Zanine Caldas, que o ajudou a construir a habitação: uma casa, a sete metros do chão, no alto de um tronco de pequi com 2,60 metros de diâmetro. À época Zanine sonhava em transformar Nova Viçosa em uma capital cultural e a sua utopia chegou a reunir nomes como os de Chico Buarque, Oscar Niemeyer e Dorival Caymmi.

No sítio, uma área de 1,2 km², um resquício de Mata Atlântica e de manguezal, o artista plantou mais de dez mil mudas de espécies nativas. O litoral do município é procurado, anualmente, no inverno, por baleias-jubarte. No sítio, dois pavilhões projetados pelo arquiteto Jaime Cupertino, abrigam atualmente mais de trezentas obras do artista. Futuramente, com mais cinco construções projetadas, ali se constituirá o Museu que levará o nome do artista.

Ativismo ecológico

Trabalhos de Frans Krajcberg na exibição Natura, em São Paulo.

Ao longo de sua carreira, o artista:

  • denunciou queimadas no estado do Paraná;
  • denunciou a exploração de minérios no estado de Minas Gerais;
  • denunciou o desmatamento da Amazônia brasileira;
  • defendeu as tartarugas marinhas que buscam o litoral do município de Nova Viçosa para desova;
  • postou-se na frente de um trator para evitar a abertura de uma avenida na cidade de Nova Viçosa.


bumba meu boi"""

Ver também

Wikiquote
Wikiquote
O Wikiquote possui citações de ou sobre: Frans Krajcberg

Ligações externas