Fred Martins

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Fred Martins
Informação geral
Nome completo Frederico Ribeiro Martins
Nascimento 14 de junho de 1969 (54 anos)
Local de nascimento Niterói, Rio de Janeiro
Brasil
Ocupação(ões) Cantor, compositor, violonista e arranjador
Período em atividade década de 1980 -
Página oficial fred-martins.com

Frederico Ribeiro Martins (Niterói, 14 de junho de 1969), mais conhecido como Fred Martins, é um cantor, compositor, violonista e arranjador de música popular brasileira.[1]

Primeiros anos[editar | editar código-fonte]

Fred Martins começou a compor na década de 1980, em parceria com Marcelo Diniz e Manoel Gomes. Por dez anos, trabalhou na transcrição de songbooks da Editora Lumiar, incluindo aqueles referentes à obra de Chico Buarque, Gilberto Gil, Noel Rosa, Rita Lee e Tom Jobim. Em 1997, Fred Martins participou da coletânea "O ovo".[1]

Carreira musical[editar | editar código-fonte]

Sua inspiração musical é o cantor, compositor e violonista João Gilberto. Suas composições possuem inspiração no samba, no choro e na bossa nova.[2]

Em 2017, Fred Martins gravou o disco "A música é meu país", cujo primeiro single foi o samba "A filha do porta-bandeira", celebração da Estação Primeira de Mangueira.[3]

Em 2021, Fred Martins lançou o disco "Ultramarino", com participações do compositor Marcelo Diniz, do tecladista Glenn Patscha, dos violoncelistas Lui Coimbra e Jaques Morelenbaum, do contrabaixista Walter Areia, do percussionista Chris Wells, do baixista Rolando Semedo e do baterista Marcio Dhiniz.[4] Em 2022, realizou uma turnê de "Ultramarino" no Brasil, com apresentações no Rio de Janeiro e em São Paulo.[2][5][6]

Compositor[editar | editar código-fonte]

Em 1999, a composição "Novamente", feita em parceria com Alexandre Lemos, foi incluída no disco "Olhos de farol", de Ney Matogrosso, integrando a trilha sonora do seriado "Mulher", da Rede Globo. Em 2001, suas canções "Flores" (com Marcelo Diniz) e "Hóspede do tempo" foram gravadas no disco "Sortimento", de Zélia Duncan. Em 2004, "Tempo afora" foi gravada por Ney Matogrosso e Pedro Luís e a Parede no disco "Vagabundo".[1]

Prêmios e reconhecimento[editar | editar código-fonte]

Em 2006, Fred Martins foi o vencedor do 9º Prêmio Visa de Música Brasileira/Edição Compositores.[1] Aquiles Reis o caracterizou como "grande compositor" e "ótimo cantor".[4]

Vida pessoal[editar | editar código-fonte]

Em 2010, Fred Martins viajou para um festival na Galiza e decidiu viver na região. Por volta de 2019, mudou-se para Portugal.[2]

Discografia[editar | editar código-fonte]

  • "O ovo" (Dubas, 1997)
  • "Janelas" (Deckdisc, 2001)
  • "Raro e comum" (2004)
  • "Tempo afora" (Eldorado, 2007)
  • "A música é meu país" (2017)
  • "Ultramarino" (2021)

Referências

  1. a b c d «Fred Martins». Dicionário Cravo Albin. Consultado em 3 de julho de 2023 
  2. a b c Nuzzi, Vitor (31 de julho de 2022). «Sons de todos os mares navegam e aportam no violão de Fred Martins». Rede Brasil Atual. Consultado em 3 de julho de 2023 
  3. Ferreira, Mauro (3 de março de 2021). «Fred Martins parte da bossa carioca para conectar Brasil, Espanha e Portugal no álbum 'Ultramarino'». G1. Consultado em 3 de julho de 2023 
  4. a b Reis, Aquiles (1 de junho de 2021). «Fred Martins mostra que é um músico do mundo em "Ultramarino"». A Gazeta. Consultado em 3 de julho de 2023 
  5. «Cantor Fred Martins se apresenta no Rio de Janeiro». EBC Rádios. 7 de julho de 2022. Consultado em 3 de julho de 2023 
  6. «Fred Martins faz primeiro show no Brasil em 4 anos nesta sexta (24)». Veja São Paulo. 22 de junho de 2022. Consultado em 3 de julho de 2023