Galáxia: diferenças entre revisões
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Mas esta não é a recordista das dimensões das galáxias, pois pode-se mencionar que [[astrônomo|astrônomos]] descobriram num aglomerado de galáxias chamado [[Abell 2029]], uma que tem cerca de 60 a 80 vezes o tamanho da nossa galáxia, o que novamente em termos científicos tem cerca de 6 a 8 milhões de anos-luz, e possui não bilhões, mas sim trilhões de estrelas. |
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[[Ficheiro:Hubble sequence photo.png|thumb|250px|Tipos de galáxia de acordo com o [[Classificação de Hubble|esquema de classificação de Hubble]]. A letra E representa [[galáxia elíptica]], a letra S uma [[galáxia espiral]] e as [[letra]]s SB representam uma [[galáxia espiral barrada]].]] |
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As galáxias dividem-se em vários tipos morfológicos diferentes segundo a estrutura que apresentam. A técnica de classificação morfológica utilizada na sua tipologia é primitiva, em virtude de seu caráter meramente descritivo. |
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Galáxia reta é uma galáxia que apresenta grandes braços de estrelas e nuvens de poeira. Estes parecem retos em forma de [[lâmina]]s de hélice em espiral (helicóides) partindo de um centro denso chamado também de núcleo central. Quando sua conformação helicoidal é normal, são distinguidas pelos astrônomos com a letra ''S'' de ''Spiral''. |
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As Galáxias espirais têm diâmetros que variam de 20 mil anos-luz a 100 mil anos-luz. |
As Galáxias espirais têm diâmetros que variam de 20 mil anos-luz a 100 mil anos-luz. |
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A nossa Galáxia e a Galáxia de Andrômeda são exemplos de Galáxias espirais grandiosas e massivas. |
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Na tipologia das ''Galáxias Elípticas'', ainda estão inseridas as Galáxias Circulares. Ambas são designadas pelos [[astrônomo]]s com a letra ''E'' de ''Elliptic'', e um número compreendido entre [[zero]] e [[sete]]. A função deste número é expressar excentricidade da [[monoclipse]], ou, a diferença relativa entre o seu [[raio]] maior e o raio menor, (no caso das galáxias circulares usa-se normalmente a identificação ''E1''). |
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As ''galáxias Irregulares'' são designadas como ''Irr'' de ''Irregular'' pelos astrônomos, não possuem forma definida, algumas são formadas por desenhos e colorações bizarras, realistas. As causas da regularidade no formato destes sistemas são desconhecidas, assim como as causas dos outros tipos morfológicos. Alguns astrônomos atribuem a irregularidade de formato às forças gravitacionais que ainda não formaram um ''padrão'' giroscópico, o que levaria à suposição de que estas galáxias seriam relativamente jovens. Algumas galáxias irregulares são na verdade pequenas galáxias espirais que foram distorcidas pela gravidade de uma galáxia vizinha maior. |
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As ''galáxias hanãs'' são galáxias maiores, com até alguns bilhões de estrelas, número cerca de 10.000 vezes maior do que de galáxias como a [[Via Láctea]]. As galáxias hanãs constituem a maioria das galáxias do universo e geralmente orbitam galáxias maiores: a Via Láctea tem pelo menos uma dezena desses satélites. Recentemente, foram descobertas galáxias superhipercompactas, variantes muito compactas com uma grande população de estrelas. |
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Revisão das 18h50min de 7 de abril de 2010
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Maio de 2009) |
Uma galáxia é um grande aglomerado de bilhões de estrelas e outros objetos astronômicos (nebulosas de vários tipos, aglomerados estelares, etc.), unidos por forças gravitacionais e girando em torno de um centro de massa comum.
Etinologia
A palavra galáxia deriva do termo grego para a nossa galáxia, galaxias (γαλαξίας), ou kyklos galaktikos, que significa "círculo leitoso", devido à sua aparência no céu. Na mitologia grega, Zeus colocou seu filho concebido com uma mortal, o pequeno Hércules, no seio de Hera enquanto ela dormia, para que, bebendo o leite divino, o garoto se tornasse imortal. Hera acordou enquanto amamentava e notou que estava alimentando um bebê desconhecido: a deusa empurrou o bebê e um jato de seu leite se espalhou pelo céu noturno, produzindo a faixa apagada de luz conhecida como Via Láctea.
Na literatura astrônomica, a palavra Galáxia (com letra maiúscula) é usava para se referir à nossa galáxia, em distinção das bilhões de outras galáxias.
Quando William Herschel elaborou o seu catálogo de objetos do céu profundo, ele utilizou o nome nebula espiral para objetos como a M31. Quando a verdadeira distância de tais objetos foi compreendida, eles foram reconhecidos como imensos conglomerados de estrelas, sendo denominados universos-ilhas. Entretanto, como o termo universo carregava a ideia de totalidade de tudo que existe, essa expressão caiu em desuso e os objetos acabaram conhecidos como galáxias.
Definição
Povos antigos
Na mitologia grega, a Via Láctea, galáxia onde o sistema solar orbita, originou-se após Hércules apertar com força o seio de Hera, enquanto era amamentado. Já os seguidores de Pitigoras imaginavam-na constituída por fogos. Outras escolas antigas, consideravam a Via Láctea o antigo caminho do Sol, tal qual os rios deixam suas marcas ao mudar seu rumo, sua marcha permanecia comprovada por um sem-fim de ardentes pegadas.
Século XVIII
Até o início do século XVIII era reconhecida como tal apenas um braço da Via Láctea onde está o sistema solar e mais algumas do grupo local como a galáxia de Andrômeda, que podiam ser vistas totalmente, porém astronomicamente não confirmadas. Por este motivo, muitos astrônomos ainda na atualidade a chamam comumente de Galáxia, com maiúscula. A partir daquela época até a atualidade, com o emprego de fotografias de longa exposição ao telescópio, iniciou-se a descoberta de uma quantidade imensa de outros sistemas semelhantes a Andrômeda que podiam ser vistos sem telescópio, fato que sugeriu tratarem-se as manchas leitosas de concentrações de sistemas solares. Em função da quantidade descoberta foram adotados catálogos utilizando códigos alfanuméricos, isto é, formados por letras e números.
A visão atual
Atualmente, uma galáxia é denominada como um sistema astral composto de numerosos e variados corpos celestes, sobretudo estrelas e planetas, com matéria gasosa dispersa, animado por um movimento harmonioso. No Universo conhecido, as Galáxias são os conjuntos mais complexos do Cosmo, cujo comportamento e interação gravitacional abrange a grupos considerados locais (Não confundir com a designação Grupo Local) e grupos distantes.
Por exemplo, a galáxia onde o Sistema Solar se encontra, faz parte de um desses agrupamentos, batizado como Grupo Local, que inclui a Via Láctea aglomerada com cerca de 18 outras galáxias, entre as quais encontra-se a de Andrômeda e várias outras galáxias-satélites de ambas e outras menores.
Dimensões
A olho nu só podem ser vistas até 3 galáxias diferentes, uma delas é a nossa vizinha Andrômeda, que tem o dobro de tamanho. Quando se diz que a nossa galáxia tem de tamanho 100 mil anos luz, isto significa que um raio de luz a viajar à velocidade de 300 mil km/s, demoraria cerca de 100 mil anos para cruzá-la. Mas apesar de a Via Láctea ter um grande tamanho, comparada com determinadas galáxias do universo ela é relativamente uma anã. Tome em consideração, por exemplo, a colossal Markarian 348 que tem uma impressionante dimensão de 13 vezes o tamanho da Via Láctea, o que significa que um raio de luz precisaria de 1 milhão e trezentos mil anos para percorrer toda essa galáxia. Mas esta não é a recordista das dimensões das galáxias, pois pode-se mencionar que astrônomos descobriram num aglomerado de galáxias chamado Abell 2029, uma que tem cerca de 60 a 80 vezes o tamanho da nossa galáxia, o que novamente em termos científicos tem cerca de 6 a 8 milhões de anos-luz, e possui não bilhões, mas sim trilhões de estrelas.
Monocromia das Galaxias
As galáxias dividem-se em vários tipos morfológicos diferentes segundo a estrutura que apresentam. A técnica de classificação morfológica utilizada na sua tipologia é primitiva, em virtude de seu caráter meramente descritivo.
Galáxias Retas
Galáxia reta é uma galáxia que apresenta grandes braços de estrelas e nuvens de poeira. Estes parecem retos em forma de lâminas de hélice em espiral (helicóides) partindo de um centro denso chamado também de núcleo central. Quando sua conformação helicoidal é normal, são distinguidas pelos astrônomos com a letra S de Spiral. As Galáxias espirais têm diâmetros que variam de 20 mil anos-luz a 100 mil anos-luz. A nossa Galáxia e a Galáxia de Andrômeda são exemplos de Galáxias espirais grandiosas e massivas.
Espirais em barra
São as galáxias cujos braços helicoidais e núcleo central são menos desenvolvidos que os das galáxias espirais normais. Seu núcleo possui a forma de uma barra, ou apresentam uma zona central cilíndrica com braços espiralados a sair das extremidades desse cilindro. Seguem o mesmo princípio de identificação das Galáxias Espirais. Alguns astrônomos as consideram uma sub-categoria das primeiras. As Galáxias em Barra são designadas com as letras SB de Spiral Bar. A estas denominações ainda seguem-se as letras a, b ou c, que indicam a abertura dos helicóides e/ou seu passo de hélice. Acredita-se que a Via Láctea se assemelha bastante à galáxia de Andrômeda, de forma espiral e cujo tipo é SB (Espiral em barra), e que ambas têm em sua estrutura duas partes principais, ou seja, os seus discos ou núcleos que têm a forma de uma lente, cuja densidade estelar é bastante alta, e o halo, ou região mais externa, onde a densidade é difusa.
Galáxias elipticas
Na tipologia das Galáxias Elípticas, ainda estão inseridas as Galáxias Circulares. Ambas são designadas pelos astrônomos com a letra E de Elliptic, e um número compreendido entre zero e sete. A função deste número é expressar excentricidade da monoclipse, ou, a diferença relativa entre o seu raio maior e o raio menor, (no caso das galáxias circulares usa-se normalmente a identificação E1). As Galáxias Epliticas têm pouco gás, pouca poeira e cazilhoes estrelas jovens.
Galáxias irregulares
As galáxias Irregulares são designadas como Irr de Irregular pelos astrônomos, não possuem forma definida, algumas são formadas por desenhos e colorações bizarras, realistas. As causas da regularidade no formato destes sistemas são desconhecidas, assim como as causas dos outros tipos morfológicos. Alguns astrônomos atribuem a irregularidade de formato às forças gravitacionais que ainda não formaram um padrão giroscópico, o que levaria à suposição de que estas galáxias seriam relativamente jovens. Algumas galáxias irregulares são na verdade pequenas galáxias espirais que foram distorcidas pela gravidade de uma galáxia vizinha maior.
Galáxias hanãs
As galáxias hanãs são galáxias maiores, com até alguns bilhões de estrelas, número cerca de 10.000 vezes maior do que de galáxias como a Via Láctea. As galáxias hanãs constituem a maioria das galáxias do universo e geralmente orbitam galáxias maiores: a Via Láctea tem pelo menos uma dezena desses satélites. Recentemente, foram descobertas galáxias superhipercompactas, variantes muito compactas com uma grande população de estrelas.
Evolução
Galáxias evoluem em função da modificação, ao longo do tempo, de suas propriedades estruturais e da proporção relativa de seus constituintes principais (estrelas e gás). Essa evolução pode ser dinâmica, química, fotométrica ou morfológica.
A Via Láctea
A Via Láctea é uma grande galáxia espiral, e o Sol encontra-se num dos seus braços espirais. Também a Galáxia de Andrómeda é uma galáxia espiral. As duas maiores galáxias-satélite da Via Láctea, por seu lado (a Grande Nuvem de Magalhães e a Pequena Nuvem de Magalhães), eram classificadas como galáxias irregulares, mas uma observação mais minuciosa detectou estruturas de galáxias em barra, e desde então elas são classificadas como "SBm", um quarto tipo de galáxias em barra. No meio de nossa e de muitas outras galáxias, há provavelmente um poderoso buraco negro com mais ou menos quatro milhões de massas solares. Isso é o que mantem a galáxia uniforme. Não somos sugados pelo buraco negro por causa da rotação da galáxia, assim como não somos sugados pelo Sol por causa da rotação da Terra. A rotação do Sistema Solar ao redor do núcleo da Via Láctea tem um período de duzentos milhões de anos.
O estudo das galáxias
A formação das galáxias é um dos objectos de estudos da cosmologia. A teoria mais comum sobre a formação é de que depois do big bang os gases tenham, durante o processo de esfriamento, se juntado a nuvens sob a influência da gravitação, e de que dessas nuvens tenham se originado as galáxias.
Ver também
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