Georgios Averof (cruzador)
Georgios Averof | |
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Grécia | |
Operador | Marinha Real Helênica |
Fabricante | Cantieri Navale Fratelli Orlando |
Homônimo | George Averoff |
Batimento de quilha | 1907 |
Lançamento | 12 de março de 1910 |
Comissionamento | 16 de maio de 1911 |
Descomissionamento | 1º de agosto de 1952 |
Estado | Navio-museu |
Características gerais (como construído) | |
Tipo de navio | Cruzador blindado |
Classe | Pisa |
Deslocamento | 10 400 t (carregado) |
Maquinário | 2 motores de tripla expansão 22 caldeiras |
Comprimento | 140,5 m |
Boca | 21 m |
Calado | 7,18 m |
Propulsão | 2 hélices |
- | 20 400 cv (15 000 kW) |
Velocidade | 23 nós (43 km/h) |
Autonomia | 2 500 milhas nauticas a 12 nós (4 600 km a 22 km/h) |
Armamento | 4 canhões de 234 mm 8 canhões de 190 mm 16 canhões de 76 mm 4 canhões de 47 mm 3 tubos de torpedo de 430 mm |
Blindagem | Cinturão: 200 mm Convés: 51 mm Torres de artilharia: 140 a 160 mm Torre de comando: 180 mm |
Tripulação | 32 oficiais 652 a 655 marinheiros |
Características gerais (após 1927) | |
Armamento | 4 canhões de 234 mm 8 canhões de 190 mm 12 canhões de 76 mm 6 canhões de 36 mm |
O Georgios Averof (Γεώργιος Αβέρωφ) é um cruzador blindado que foi operado pela Marinha Real Helênica e a terceira e última embarcação da Classe Pisa, depois do Pisa e Amalfi. Sua construção começou em 1907 na Cantieri Navale Fratelli Orlando em Livorno e foi lançado ao mar em março de 1910, sendo comissionado em maio do ano seguinte. É armado com uma bateria principal composta por quatro canhões de 234 milímetros montados em duas torres de artilharia duplas, tinha um deslocamento carregado de dez mil toneladas e alcançava uma velocidade máxima de 23 nós.[1]
O navio foi originalmente encomendado pela Marinha Real Italiana, mas foi comprado pela Grécia em outubro de 1909 com o dinheiro deixado pelo benfeitor George Averoff, com o cruzador sendo nomeado em sua homenagem.[1] O Georgios Averof foi a capitânia grega durante a Primeira Guerra Balcânica, participando das Batalhas de Elli e Lemnos.[2] Pouco fez na Primeira Guerra Mundial, sendo tomado pelos franceses depois da Noemvriana para que não fosse usado contra os Aliados.[3] Em seguida participou da Guerra Greco-Turca, ajudando a evacuar refugiados após a derrota grega.[4]
O Georgios Averof passou por uma modernização na França entre 1925 e 1927,[1] enquanto em 1935 foi tomado por rebeldes durante uma tentativa de golpe de estado.[5] Na Segunda Guerra Mundial, escapou para o Egito em 1941 depois da derrota Aliada na Batalha da Grécia e passou o ano seguinte escoltando comboios e patrulhando o Oceano Índico.[1] O navio transportou o governo grego no exílio de volta para Atenas no final de 1944. Seu resto de carreira foi tranquilo e foi descomissionado em agosto de 1952, tendo sido transformado em um navio-museu em Falero em 1984.[6]
Referências
[editar | editar código-fonte]Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Carr, John C. (2014). R.N.H.S. Averof: Thunder in the Aegean. Barnsley: Pen and Sword Maritime. ISBN 978-1-47383963-2
- Mach, Andrzej V. (1985). «Greece». In: Gardiner, Robert; Gray, Randal. Conway's All the World's Fighting Ships, 1906–1921. Annapolis: Naval Institute Press. ISBN 0-87021-907-3
- Newbolt, Henry (1996) [1928]. Naval Operations. Col: History of the Great War Based on Official Documents. Vol. IV. Nashville: Battery Press. ISBN 0-89839-253-5
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Georgios Averof – Museu Náutico Flutuante (em grego) Página oficial
- Media relacionados com Georgios Averof no Wikimedia Commons