Gliese 440
Gliese 440 | |
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Dados observacionais (J2000) | |
Constelação | Musca |
Asc. reta | 11h 45m 42,9s[1] |
Declinação | -64° 50′ 29,5″[1] |
Magnitude aparente | 11,513[1] |
Características | |
Tipo espectral | DQ6[2] |
Cor (U-B) | -0,65[1] |
Cor (B-V) | +0,212[1] |
Astrometria | |
Mov. próprio (AR) | 2 668,5 mas/a[1] |
Mov. próprio (DEC) | -352,7 mas/a[1] |
Paralaxe | 215,80 ± 1,25 mas[1] |
Distância | 15,11 ± 0,09 anos-luz 4,63 ± 0,03 pc |
Detalhes | |
Massa | 0,75 ± 0,03[3] M☉ |
Gravidade superficial | 8,27 ± 0,05 (log g)[3] |
Luminosidade | 0,0005[3] L☉ |
Temperatura | 8 500 ± 300[3] K |
Idade | (como anã branca) 1,44x109 [3] anos |
Outras denominações | |
Gliese 440, LHS 43, LTT 4364, L 145-141, HIP 57367, WD 1142-645.[1] |
Gliese 440 é uma estrela anã branca localizada a 15 anos-luz da Terra.[4] De acordo com uma publicação de 2009, é a quarta anã branca mais próxima do Sol conhecida (após Sirius B, Procyon B, e a estrela de van Maanen).[5]
Anãs brancas são estrelas que não estão mais gerando energia em seu núcleo através da fusão nuclear, e em vez disso estão lentamente irradiando sua energia remanescente. Gliese 440 é classificada com um tipo espectral de DQ, um tipo raro de anã branca que apresenta indícios de carbono atômico ou molecular em seu espectro.[6]
Gliese 440 tem apenas três quartos da massa solar. Quando estava na fase de sequência principal, tinha uma massa de 4,4 vezes a massa solar,[7] e provavelmente era uma estrela de classe espectral B (entre B4 e B9).[8] A maior parte da massa de Gliese 440 foi perdida após passar pelo estágio do ramo gigante assimptótico, pouco antes de se tornar anã branca.
Observações com o Telescópio Espacial Hubble não revelaram nenhum objeto companheiro visível, pelo menos até o limite de detecção.[2]
Gliese 440 pode ser um membro do grupo de movimento Wolf 219, que tem sete possíveis membros. Essas estrelas têm um movimento semelhante pelo espaço, o que pode indicar uma origem comum.[9] As estrelas desse grupo se deslocam a uma velocidade espacial estimada de 160 km/s e estão seguindo uma órbita altamente excêntrica na Via Láctea.[10]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ a b c d e f g h i «SIMBAD query result - GJ 440». SIMBAD. Centre de Données astronomiques de Strasbourg. Consultado em 31 de março de 2014
- ↑ a b Schroeder, Daniel J; et al. (fevereiro de 2000). «A Search for Faint Companions to Nearby Stars Using the Wide Field Planetary Camera 2». The Astronomical Journal. 119 (2). pp. 906–922. Bibcode:2000AJ....119..906S. doi:10.1086/301227
- ↑ a b c d e Bergeron, P.; Leggett, S. K.; Ruiz, María Teresa (abril de 2001). «Photometric and Spectroscopic Analysis of Cool White Dwarfs with Trigonometric Parallax Measurements». The Astrophysical Journal Supplement Series. 133 (2). pp. 413–449. Bibcode:2001ApJS..133..413B. doi:10.1086/320356
- ↑ Henry, Todd J.; Walkowicz, Lucianne M.; Barto, Todd C.; Golimowski, David A. (abril de 2002). «The Solar Neighborhood. VI. New Southern Nearby Stars Identified by Optical Spectroscopy». The Astronomical Journal. 123 (4): 2002–2009. Bibcode:2002AJ....123.2002H. arXiv:astro-ph/0112496. doi:10.1086/339315
- ↑ Sion, Edward M.; Holberg, J. B.; Oswalt, Terry D.; McCook, George P.; Wasatonic, Richard (dezembro de 2009). «The White Dwarfs Within 20 Parsecs of the Sun: Kinematics and Statistics». The Astronomical Journal. 138 (6). pp. 1681–1689. Bibcode:2009AJ....138.1681S. doi:10.1088/0004-6256/138/6/1681
- ↑ Kawaler, Steven; Dahlstrom, Michael (dezembro de 2000). «White Dwarf Stars». American Scientist. 88 (6). 498 páginas. Bibcode:2000AmSci..88..498K. doi:10.1511/2000.6.498
- ↑ Burleigh, M. R.; Clarke, F. J.; Hodgkin, S. T (abril de 2002). «Imaging planets around nearby white dwarfs». Monthly Notices of the Royal Astronomical Society. 331 (4). pp. L41–L45. Bibcode:2002MNRAS.331L..41B. doi:10.1046/j.1365-8711.2002.05417.x
- ↑ Siess, Lionel (2000). «Computation of Isochrones». Institut d'Astronomie et d'Astrophysique, Université libre de Bruxelles. Consultado em 24 de março de 2007. Arquivado do original em 5 de maio de 2011
- ↑ Eggen, O. J.; Greenstein, J. L. «Spectra, colors, luminosities, and motions of the white dwarfs». Astrophysical Journal. 141. pp. 83–108. Bibcode:1965ApJ...141...83E. doi:10.1086/148091
- ↑ Bell, R. A (abril de 1962). «Observations of some southern white dwarfs». The Observatory. 82. pp. 68–71. Bibcode:1962Obs....82...68B