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História da ciência no Brasil: diferenças entre revisões

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A '''História da Ciência no Brasil''' começou eficazmente somente nas primeiras décadas do [[século XIX]], quando a família real portuguesa, dirigida por [[D. João VI]], chegou em [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], escapando-se da invasão do exército de [[Napoleão]] em [[1807]]. Até então, o [[Brasil]] não era muito mais do que uma colônia pobre, sem [[universidade]]s, [[mídia impressa|mídias impressas]], [[biblioteca]]s, [[museu]]s, etc, em um contraste absoluto às [[Império Espanhol|colônias da Espanha]], que tiveram universidades desde o [[século XVI]]. Esta era uma política deliberada do poder colonial português, porque temiam que aparecessem classes de brasileiros educados impulsionados pelo [[nacionalismo]] e outras aspirações para a [[Guerra da independência do Brasil|independência política]], porque tinha acontecido nos [[EUA]] e em diversas colônias espanholas da [[América latina]].
A '''História da Ciência no Brasil''' começou eficazmente somente nas primeiras décadas do [[século XIX]], quando a família real portuguesa, dirigida por [[D. João VI]], chegou em [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], escapando-se da invasão do exército de [[Napoleão]] em [[1807]]. Até então, o [[Brasil]] não era muito mais do que uma colônia pobre, sem [[universidade]]s, [[mídia impressa|mídias impressas]], [[biblioteca]]s, [[museu]]s, etc, em um contraste absoluto às [[Império Espanhol|colônias da Espanha]], que tiveram universidades desde o [[século XVI]]. Esta era uma política deliberada do poder colonial português, porque temiam que aparecessem classes de brasileiros educados impulsionados pelo [[nacionalismo]] e outras aspirações para a [[Guerra da independência do Brasil|independência política]], porque tinha acontecido nos [[EUA]] e em diversas colônias espanholas da [[América latina]].



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A História da Ciência no Brasil começou eficazmente somente nas primeiras décadas do século XIX, quando a família real portuguesa, dirigida por D. João VI, chegou em Rio de Janeiro, escapando-se da invasão do exército de Napoleão em 1807. Até então, o Brasil não era muito mais do que uma colônia pobre, sem universidades, mídias impressas, bibliotecas, museus, etc, em um contraste absoluto às colônias da Espanha, que tiveram universidades desde o século XVI. Esta era uma política deliberada do poder colonial português, porque temiam que aparecessem classes de brasileiros educados impulsionados pelo nacionalismo e outras aspirações para a independência política, porque tinha acontecido nos EUA e em diversas colônias espanholas da América latina.

Algumas fracas tentativas de estabelecer a ciência no Brasil foram feitas em torno de 1783, com a expedição do naturalista português Alexandre Rodrigues Ferreira, que foi emitido pelo ministro principal de Portugal, Marquês de Pombal, para explorar e identificar a fauna, a flora e a geologia brasileira. Suas coleções, entretanto, foram arruinadas na França, quando Napoleão invadiu, que estavam sendo transportadas para Paris por Étienne Geoffroy Saint-Hilaire. Em 1772, a primeira sociedade instruída, Sociedade Scientifica, foi fundada no Rio de Janeiro, mas durou somente até 1794. Também, em 1797, o primeiro instituto botânico foi fundado em Salvador, Bahia.

O D. João VI incentivou todos os acontecimentos da civilização européia ao Brasil. Em um período curto (entre 1808 e 1810), o governo fundou a Academia Naval Real e a Academia Militar Real (ambas as escolas das forças armadas), a biblioteca nacional, os jardins botânicos reais, a Escola de Cirurgia da Bahia e a Escola de Anatomia, Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro.

Primeiro Império

Após ser independente de Portugal, declaração feita pelo filho do rei, o D. Pedro I (quem se transformou primeiro Imperador do novo país), suas políticas a respeito mais altamente da aprendizagem, a ciência e a tecnologia vieram a uma paralisação relativa. Nas primeiras duas décadas do século, a ciência no Brasil foi realizada na maior parte por expedições científicas provisórias por naturalistas europeus, tais como Charles Darwin, Maximilian zu Wied-Neuwied, Carl von Martius, Johann Baptist von Spix, Alexander Humboldt, Augustin Saint-Hilaire, Baron Grigori Ivanovitch Langsdorff, Friedrich Sellow, Fritz Müller, Hermann von Ihering, Émil Goeldi e outros. Esta ciência era na maior parte, descrições da fantástica biodiversidade brasileira, de suas flora e fauna, e também suas geologia, geografia e antropologia, e até a criação do museu nacional, os espécimes foram removidas na maior parte às instituições européias. As expedições brasileiras eram raras, a mais significativa é a de Martim Francisco Ribeiro de Andrada e José Bonifácio de Andrada e Silva, em 1819.

Na área educacional, as primeiras escolas de lei foram fundadas em 1827 em Recife e em São Paulo, mas pelas próximas décadas, a maioria dos advogados brasileiros estudou ainda em universidades européias, tais como a famosa universidade de Coimbra.

Segundo Império

As coisas começaram mudar após 1841, quando o filho o mais velho de D. Pedro I, Imperador D. Pedro II veio ao trono quando tinha 15 anos. Nos 50 anos seguintes, Brasil apreciou um monarquia constitucional estável. D. Pedro II era um monarca instruído que incentivava as artes, a literatura, a ciência e a tecnologia e tinha contatos internacionais extensivos nestas áreas. O suporte principal da ciência brasileira e do assento de seus primeiros laboratórios de pesquisa era o Museu Nacional do Brasil, no Rio de Janeiro, que existe até hoje. D. Pedro desenvolveu um interesse pessoal forte e selecionou e convidou muitas personalidades científicas européias respeitáveis, tais como von Ihering e Goeldi, para trabalhar no Brasil. E seus ministros e senadores assistiam freqüentemente a conferências científicas no museu. Lá, o primeiro laboratório do fisiologia foi fundado em 1880, sob João Baptista de Lacerda e Louis Couty.

Referências

Ver também