Ibn Saud
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Abdalazize ou Abd al-Aziz Al Saud, mais conhecido como Ibn Saud (Riade, 24 de novembro de 1880 — Taif, 30 de novembro de 1953), foi rei do Hejaz e do Négede entre 1926 e 1932 e o primeiro rei da Arábia Saudita entre 1932 e 1953. Na historiografia saudita, ele é chamado o primeiro rei do terceiro estado Saudita (o primeiro durou de 1744 a 1818, e o segundo de 1819 a 1891).[1]
Ibn Saud era membro da família Al Saud que tinha governado praticamente toda a Arábia durante os cem anos anteriores ao seu nascimento. Porém, quando Ibn Saud nasceu a sua família tinha perdido a sua relevância em detrimento da família Al Rashid e este foi obrigado a exilar-se quando era ainda uma criança no Kuwait, onde cresceu na pobreza.
Decidido a reconquistar as terras que a sua família tinha perdido, organizou com cerca de vinte homens a tomada de Riade. A cidade, que era dominada pela família Al Rashid, foi tomada em 1902.[1] Após o fim da Primeira Guerra Mundial, os ingleses reconheceram-no como emir de Hasa e do Négede. Entre 1913 e 1926, Ibn Saud tomou Al-Hasa, o resto do Négede e do Hejaz.[1]
Ibn Saud não se envolveu na Revolta Árabe de 1916, devido à sua antipatia por Huceine. Entre 1919 e 1925 Saud conseguiu expulsar Hussein das cidades de Gidá, Meca e Medina. A 8 de janeiro de 1926 tornou-se rei do Hejaz.[1] e em 29 de janeiro de 1927 rei do Négede.[1] Pelo Tratado de Gidá, de 20 de Maio de 1927, os ingleses reconheceram a independência do reino de Ibn Saud, agora como Reino do Négede e Hejaz.[1] Em 1932 Ibn Saud decidiu reunificar todos estes reinos para formar o reino da Arábia Saudita.[1] O rei forçou as tribos de beduínos a adoptar uma forma de vida sedentária, terminando com os ataques aos peregrinos que visitavam Meca.
Em 1933 o rei realizou um acordo petrolífero com a Standard Oil. A descoberta de óleo em 3 de março de 1938, em Dharan, mudaria o país.[1] A produção de petróleo começou em 1939.[1] A partir de 1948, o petróleo forneceu grandes lucros ao país. E transformou-o no governante mais rico do Oriente Médio.
Durante a guerra árabe-israelense de 1948-49, o seu país teve um envolvimento fraco no conflito. Em 1951, a companhia americana Aramco passa a pagar 50% dos seus lucros ao governo saudita, e a pagar impostos na Arábia Saudita; antes, ela pagava ao governo dos Estados Unidos.[1] Ibn Saud faleceu em 9 de novembro de 1953, tendo sido sucedido pelo seu filho mais velho, Saud Ibn Saud.[1]
Referências
- ↑ a b c d e f g h i j k Governo da Arábia Saudita, The Kingdom - History of Saudi Arabia [em linha] Arquivado em 19 de dezembro de 2012, no Wayback Machine.
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
- Grande Enciclopédia Larousse Cultural. São Paulo: Editora Nova Cultural Ltda., página 7. 1998. ISBN 85-13-00755-2
Precedido por - |
Rei da Arábia Saudita 1932 - 1953 |
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