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Islamismo no Brasil: diferenças entre revisões

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Revisão das 22h20min de 21 de outubro de 2009

Predefinição:Islão no mundo do meta minha pica no seu cu

O Islã no Brasil conta com 27.239 seguidores, segundo dados do censo demográfico de 2000 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).[1] Porém, algumas instituições islâmicas brasileiras consideram esse número muito mais superior. A Federação Islâmica Brasileira fala em torno de 1,5 milhão de fiéis do Islã e estima que 50 mesquitas e mais de 80 centros islâmicos estão espalhados pelo país.[2]

























































































































































































No censo anterior, de 1991, o IBGE não tratou o islamismo de maneira isolada, estando os muçulmanos incluídos na categoria de "outras religiões", um grupo que englobou quase 51 mil brasileiros.

|left|thumb|Mesquita do Centro Islâmico de Brasília (DF).]]

Ver artigo principal: Imigração árabe no Brasil

A maior parte dos muçulmanos brasileiros vivem nos estados de São Paulo e Paraná, mas também existem comunidades significativas em Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul. Grande parte desses muçulmanos são descendentes de imigrantes sírios e libaneses que fixaram residência no país durante a Primeira Guerra Mundial. O Brasil também recebeu uma quantidade significativa de refugiados dos conflitos entre israelenses e palestinos, da Guerra do Líbano de 1982 e dos recentes conflitos no Iraque.

A convergência de imigrantes árabes para a fronteira do estado do Paraná com o Paraguai fez com que a região, especialmente a cidade de Foz do Iguaçu, seja um dos locais de maior concentração de muçulmanos no país.

Na cidade de São Paulo existem cerca de dez mesquitas, dentre as quais a Mesquita Brasil, na Avenida do Estado (centro da cidade) – cujas obras de construção começaram em 1929 e que foi a primeira mesquita edificada na América Latina.

História do islamismo no Brasil

Ver também: Escravidão no Brasil
Manifestação pró-islâmica em um muro, em Goiânia, Goiás

O islamismo na África subsariana repercutiu de forma indireta na história do Brasil colonial, uma vez que muitos escravos trazidos ao país praticavam o islamismo. A maioria desses escravos exercia atividades agrárias, mas os escravos das áreas urbanas ultrapassaram o limite da relação com seus senhores, entrando em contato com diferentes grupos sociais, fazendo com que o islamismo se propagasse mais rapidamente. No contexto urbano, os escravos muçulmanos se diferenciavam dos demais por não aceitarem a imposição religiosa de seus senhores. Os senhores convertiam seus escravos ao catolicismo através do batismo, ignorando as crenças dos mesmos, mas isso contribuiu para que os muçulmanos ficassem ainda mais unidos em sua prática religiosa.

Em 1835, os escravos muçulmanos organizaram a Revolta dos Malês, na Bahia contra a escravidão. Alguns historiadores assinalam a notável organização do movimento, de modo que pode ser constatado o Jihad Fi Sabilillah ("esforço pela causa de Alá") durante a revolta. A revolta foi importante para o enfraquecimento do sistema escravocrata, mas seus principais líderes, quando capturados em batalha, foram devolvidos ao continente africano, pois os militares temiam que caso fossem mortos a fé dos combatentes aumentaria.

Antes de chegar ao Brasil, Heitor Furtado de Mendonça, padre português e primeiro inquisidor oficial em terras brasileiras, visitou colônias portuguesas na África, onde identificou os procedimentos religiosos dos nativos daquele continente, tendo adentrado pelo Reino de Benin, que, mediante aliança político-comercial com Portugal, serviu de porto para o comércio de escravos. Já no Brasil, Furtado assinalou os costumes dos "maometanos" (seguidores de Maomé), tais como a oração de Salatul Juma, o não-consumo de carne ou gordura de porco e de bebidas alcoólicas, a escrita de caracteres árabes e a leitura de livros como o Alcorão.

Ver também

Referências

Literatura

Ligações externas