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Janthina exigua

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Como ler uma infocaixa de taxonomiaJanthina exigua
Uma concha de J. exigua, espécime proveniente da Nova Zelândia.
Uma concha de J. exigua, espécime proveniente da Nova Zelândia.
Cinco vistas da concha de J. exigua, uma espécie espalhada por todos os mares tropicais da Terra.
Cinco vistas da concha de J. exigua, uma espécie espalhada por todos os mares tropicais da Terra.
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Mollusca
Classe: Gastropoda
Subclasse: Caenogastropoda
Ordem: Caenogastropoda
Superfamília: Epitonioidea
Família: Epitoniidae[1]
Género: Janthina
Röding, 1798[1]
Espécie: J. exigua
Nome binomial
Janthina exigua
Lamarck, 1816[1]
Sinónimos
Janthina incisa Philippi, 1848
Janthina nana Gray, 1850
Ianthina bifida Reeve, 1858
Janthina capreolata Montrouzier, 1860
Ianthina vinsoni Deshayes, 1863
Janthina courcellei Mabille & Rochebrune, 1889
(WoRMS)[1]

Janthina exigua (nomeada, em inglês, dwarf Janthina[2][3][4], little Janthina ou capreola purple snail)[2] é uma espécie de molusco gastrópode marinho da família Epitoniidae, na ordem Caenogastropoda[1] (no passado, na família Janthinidae), epipelágica e pleustônica em oceanos tropicais.[2][4][5][6] Foi classificada por Jean-Baptiste de Lamarck, em 1816, no texto "Liste des objets représentés dans les planches de cette livraison"; publicado em Tableau encyclopédique et méthodique des trois règnes de la Nature Mollusques et Polypes divers. Agasse, Paris. 16 pp.[1]

Descrição da concha e hábitos

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Janthina exigua possui concha globosa, com espiral destacada e geralmente com até 4 voltas angulares, de coloração púrpura a rosada, atingindo até os 3 centímetros de comprimento e sem canal sifonal em sua abertura, que é maior que a metade do comprimento da concha. A sua superfície possui sulcos profundos e regulares, o que facilita a separação desta espécie das demais do seu gênero. Os sulcos se inclinam da sutura (junção entre as voltas) para trás e para o meio, onde formam uma junção e onde continuam até uma incisão em forma de V no lábio externo, que é arredondado e fino, com sua columela reta, na parte anterior, e sem opérculo na abertura, quando adulta. Umbílico fechado ou parcialmente aberto.[2][7][8][9][10][11]

Os moluscos do gênero Janthina não possuem visão[4] e não podem viver desconectados de seus flutuadores; fixos por seus pés[12] e com a abertura da concha para cima, estando à mercê de ventos e correntes marinhas, na superfície das ondas, para o seu deslocamento, passando sua vida na zona epipelágica ou nêuston (superfície dos oceanos) de mares tropicais, se alimentando de cnidários dos gêneros Physalia, Porpita e Velella.[9][13][14] Tais flutuadores são constituídos por uma bolsa de bolhas de ar formadas por muco endurecido e secretado pelo animal. Tais bolsas também contém seus ovos, mantidos em cápsulas presas à parte inferior do flutuador das fêmeas e liberados como larvas que nadam livremente. Os indivíduos são protândricos; iniciam suas vidas como machos e posteriormente se tornam fêmeas.[6][13][15] Quando são alvo de predação eles podem soltar uma substância de coloração arroxeada para a sua defesa.[7][16] Podem ser depositadas em praias, ainda vivos.[3]

Distribuição geográfica

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Esta espécie está distribuída geralmente nas áreas de clima tropical e temperado dos três oceanos[2][8], incluindoː

Referências

  1. a b c d e f g «Janthina exigua Lamarck, 1816» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 12 de novembro de 2020 
  2. a b c d e «Janthina (Janthina) exigua» (em inglês). Hardy's Internet Guide to Marine Gastropods. 1 páginas. Consultado em 14 de novembro de 2020. Arquivado do original em 11 de agosto de 2021 
  3. a b «Janthina exigua Lamarck, 1816 dwarf janthina» (em inglês). SeaLifeBase. 1 páginas. Consultado em 14 de novembro de 2020 
  4. a b c ABBOTT, R. Tucker; DANCE, S. Peter (1982). Compendium of Seashells. A color Guide to More than 4.200 of the World's Marine Shells (em inglês). New York: E. P. Dutton. p. 70. 412 páginas. ISBN 0-525-93269-0 
  5. a b c d «Janthina exigua Lamarck, 1816 distribution» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 12 de novembro de 2020 
  6. a b RIOS, Eliézer (1994). Seashells of Brazil (em inglês) 2ª ed. Rio Grande, RS. Brazil: FURG. p. 101-102. 492 páginas. ISBN 85-85042-36-2 
  7. a b FERRARIO, Marco (1992). Guia del Coleccionista de Conchas (em espanhol). Barcelona, Espanha: Editorial de Vecchi. p. 116-117. 220 páginas. ISBN 84-315-1972-X 
  8. a b «Janthina exigua Lamarck, 1816» (em inglês). Seashells of NSW. 1 páginas. Consultado em 12 de novembro de 2020 
  9. a b OLIVER, A. P. H.; NICHOLLS, James (1975). The Country Life Guide to Shells of the World (em inglês). England: The Hamlyn Publishing Group. p. 58. 320 páginas. ISBN 0-600-34397-9 
  10. «Zooplankton and Micronekton of the North Sea ː Janthina exigua Lamarck, 1816» (em inglês). Marine Species Identification Portal. 1 páginas. Consultado em 12 de novembro de 2020 
  11. Shadowshador (2 de agosto de 2013). «Capreola purple snail (Janthina (Janthina) exigua (em inglês). Flickr. 1 páginas. Consultado em 14 de novembro de 2020 
  12. LINDNER, Gert (1983). Moluscos y Caracoles de los Mares del Mundo (em espanhol). Barcelona, Espanha: Omega. p. 49. 256 páginas. ISBN 84-282-0308-3 
  13. a b «Family Janthinidae - Violet snails» (em inglês). Seashells of NSW. 1 páginas. Consultado em 12 de novembro de 2020 
  14. Beu, A.G. (2017). «Evolution of Janthina and Recluzia» (PDF) (em inglês). Records of the Australian Museum. 69(3). 1 páginas. Consultado em 14 de dezembro de 2020 
  15. «Janthinidae» (em inglês). Merriam-Webster. 1 páginas. Consultado em 4 de novembro de 2020. Definition of Janthinidaeː a family of marine snails (suborder Taenioglossa) comprising the violet snails and floating at the surface by means of a raft of air bubbles enclosed in hardened mucus secreted by the foot. 
  16. ABBOTT, R. Tucker; MORRIS, Percy A. (1995). A Field Guide to Shells. Atlantic and Gulf Coasts and the West Indies (em inglês) 4 ed. Boston - New York: Houghton Mifflin Company - Google Books. p. 175. 350 páginas. ISBN 0-618-16439-1. Consultado em 12 de novembro de 2020 
  17. «Janthina exigua Lamarck, 1816». Conquiliologistas do Brasil: CdB. 1 páginas. Consultado em 12 de novembro de 2020 
  18. «Janthina exigua». Naturdata - Biodiversidade Online - Portugal. 1 páginas. Consultado em 12 de novembro de 2020 
  19. LINDNER, Gert (Op. cit., p.136.).
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