Jean-Jacques Eydelie

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Jean-Jacques Eydelie
Jean-Jacques Eydelie
Informações pessoais
Nome completo Jean-Jacques Eydelie
Data de nasc. 3 de fevereiro de 1966 (58 anos)
Local de nasc. Angoulême, França
Nacionalidade francês
Altura 1,80 m
Informações profissionais
Clube atual Sem clube
Posição Treinador (Ex-volante)
Clubes profissionais
Anos Clubes Jogos (golos)
1984–1992
1986–1987
1987–1988
1992–1993
1994–1995
1995–1997
1997–1999
1998
1999–2000
2000–2001
2001–2003
Nantes
Laval (emp.)
Tours FC (emp.)
Olympique de Marseille
Benfica
Bastia
FC Sion
Walsall (emp.)
Zürich
Avranches
Stade Beaucairois
132 (5)
17 (0)
34 (3)
27 (0)
0 (0)
53 (1)
29 (1)
11 (0)
11 (0)
2 (0)
5 (0)
Seleção nacional
1990–1996
2006–2007
França França
Guadalupe Guadalupe
37 (1)
14 (4)
Times/clubes que treinou
2006–2007
2009–2010
2012–2013
2014
2017–2018
Limoges FC
Angoulême CFC
JS Bonifacio
Africa Sports
Le Messager




30

Jean-Jacques Eydelie (Angoulême, 3 de fevereiro de 1966) é um ex-futebolista e treinador de futebol francês que atuou como volante. Ficou famoso em 1993 ao ser considerado o pivô do escândalo de manipulação de resultados envolvendo seu clube na época, o Olympique de Marseille.[1]

Carreira[editar | editar código-fonte]

Estreou profissionalmente em 1984, no Nantes, onde atuou 132 vezes e fez 5 gols. Durante seu período nos Canários, jogou por empréstimo no Laval (1986 a 1987) e no Tours FC (1987 a 1988)

Suas atuações levaram o Olympique de Marseille a contratar Eydelie em 1992. Na única temporada em que vestiu a camisa da equipe, disputou 27 partidas e sagrando-se campeão da primeira divisão nacional e da Liga dos Campeões da UEFA de 1992–93, a primeira - e até hoje, única - conquista continental obtida por um clube francês. Porém, a carreira de Eydelie sofreu um golpe.

A polêmica[editar | editar código-fonte]

Antes da decisão da Liga dos Campeões contra o Milan, surgiram acusações de que atletas do Olympique estariam subornando jogadores do Valenciennes,[2] O zagueiro Jacques Glassmann teria dito ao técnico Boro Primorac, no intervalo da partida, que Eydelie e um diretor do OM, Jean-Pierre Bernès,) subornaram, além dele próprio, o capitão Christophe Robert e o argentino Jorge Burruchaga (campeão mundial em 1986).[3][4][5]

Acusado de ser o pivô do escândalo, o volante teria ligado para o trio do Valenciennes para acertarem o combinado entre eles (não lesionarem nenhum jogador do Olympique). Preso por corrupção ativa juntamente com Bernès, Eydelie admitiu seu envolvimento no caso, e o clube teve o título francês cassado, além de ser impedido de jogar a Copa Intercontinental, sendo substituído pelo Milan, porém a conquista da Liga dos Campeões foi mantida. Condenado a um ano de suspensão do futebol, Eydelie ficou apenas 17 dias na cadeia.

Volta aos gramados e aposentadoria[editar | editar código-fonte]

Após cumprir a suspensão por seu envolvimento no escândalo de manipulação de resultados, Eydelie assinou com o Benfica, não atuando nenhuma vez pelos Encarnados.

Jogou ainda por Bastia, FC Sion (Suíça), Walsall (Inglaterra), Zürich (também da Suíça), Avranches e Stade Beaucairois, encerrando sua carreira em 2003. Estreou como técnico em 2006, no Limoges FC, passando também por Angoulême CFC, JS Bonifacio, Africa Sports (Costa do Marfim) e Le Messager (Burundi).

Títulos[editar | editar código-fonte]

Como jogador[editar | editar código-fonte]

Olympique de Marseille
Bastia
FC Zürich

Como treinador[editar | editar código-fonte]

Le Messager

Links[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Wenger slams former Marseille Chairman». Eurosport. 23 de janeiro de 2006. Consultado em 12 de março de 2007. Arquivado do original em 17 de março de 2006 
  2. [1] Olympique de Marseille já pagou caro por subornar adversário. E no caso da Portuguesa?
  3. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome ESPN
  4. Scott-Elliott, Robin (23 de fevereiro de 2011). «The story of Marseilles' tainted 1993 Cup triumph». The Independent. Consultado em 9 de julho de 2016 
  5. «Argentine Charged in Marseille case». New York Times. 2 de julho de 1993. Consultado em 12 de março de 2007