Jogos Paraolímpicos: diferenças entre revisões
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O atletismo faz parte dos Jogos Paraolímpicos desde a sua primeira edição em Roma, 1960. Participam nas provas atletas com todos os tipos de deficiência, nos gêneros masculino e feminino. Estes são classificados de acordo com o tipo de deficiência apresentada, de forma a haver equilíbrio na competição. As provas são divididas em: Corridas, saltos, lançamentos e pentatlo. |
O atletismo faz parte dos Jogos Paraolímpicos desde a sua primeira edição em Roma, 1960. Participam nas provas atletas com todos os tipos de deficiência, nos gêneros masculino e feminino. Estes são classificados de acordo com o tipo de deficiência apresentada, de forma a haver equilíbrio na competição. As provas são divididas em: Corridas, saltos, lançamentos e pentatlo. |
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=== Boquete em cadeira de rodas === |
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Destinada a portadores de deficiência física motora, em cadeira de rodas, nas categorias masculina e feminina. |
Destinada a portadores de deficiência física motora, em cadeira de rodas, nas categorias masculina e feminina. |
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A modalidade segue as mesmas regras da Federação Internacional de Basquete Amador, com adaptações para os atletas participantes: a cada dois movimentos para impulsionar a cadeira, o jogador tem de driblar a bola pelo menos uma vez e a falta técnica é utilizar os membros inferiores para obter algum tipo de vantagem, como colocar o pé no chão ou levantar um pouco do assento. As dimensões do campo e a altura das cestas são as mesmas do basquete convencional. |
A modalidade segue as mesmas regras da Federação Internacional de Basquete Amador, com adaptações para os atletas participantes: a cada dois movimentos para impulsionar a cadeira, o jogador tem de driblar a bola pelo menos uma vez e a falta técnica é utilizar os membros inferiores para obter algum tipo de vantagem, como colocar o pé no chão ou levantar um pouco do assento. As dimensões do campo e a altura das cestas são as mesmas do basquete convencional. |
Revisão das 14h45min de 20 de abril de 2010
Os Jogos Paraolímpicos (forma preferível a para-olímpicos, paralímpicos ou parolímpicos)[1][2][3] são um evento desportivo de múltiplos desportos, equivalente aos Jogos Olímpicos, com provas restritas a atletas com deficiências físicas, mentais ou sensoriais. Inclui atletas com deficiências de mobilidade, amputações, cegueira e paralisia cerebral e deficientes mentais. Os Jogos Paraolímpicos ocorrem a cada quatro anos, após os Jogos Olímpicos, e são geridos pelo Comité Paraolímpico Internacional.
Paraolimpíadas de Verão
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3a/Magnifying_glass_01.svg/17px-Magnifying_glass_01.svg.png)
Jogos Paraolímpicos de Verão | ||||
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Ano | Edição | Cidade sede | País | |
1960 | I | Roma | ![]() | |
1964 | II | Tóquio | ![]() | |
1968 | III | Tel Aviv | ![]() | |
1972 | IV | Heidelberg | ![]() | |
1976 | V | Toronto | ![]() | |
1980 | VI | Arnhem | ![]() | |
1984 | VII | Stoke Mandeville Nova Iorque |
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1988 | VIII | Seul | ![]() | |
1992 | IX | Barcelona | ![]() | |
1996 | X | Atlanta | ![]() | |
2000 | XI | Sydney | ![]() | |
2004 | XII | Atenas | ![]() | |
2008 | XIII | Pequim | ![]() | |
2012 | XIV | Londres | ![]() | |
2016 | XV | Rio de Janeiro | ![]() |
Paraolimpíadas de Inverno
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3a/Magnifying_glass_01.svg/17px-Magnifying_glass_01.svg.png)
Jogos Paraolímpicos de Inverno | |||||
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Ano | Edição | Cidade sede | País | ||
1976 | I | Örnsköldsvik | ![]() | ||
1980 | II | Geilo | ![]() | ||
1984 | III | Innsbruck | ![]() | ||
1988 | IV | Innsbruck | ![]() | ||
1992 | V | Albertville | ![]() | ||
1994 | VI | Lillehammer | ![]() | ||
1998 | VII | Nagano | ![]() | ||
2002 | VIII | Salt Lake City | ![]() | ||
2006 | IX | Turin | ![]() | ||
2010 | X | Vancouver | ![]() | ||
2014 | XI | Sochi | ![]() |
Modalidades
Arco e flecha
Incluído pela primeira vez nas Paraolimpíadas em Roma em 1960, esta modalidade destina-se a deficientes motores, com paralisia cerebral, amputados e Les Autres. As competições são individuais ou por equipe. O objetivo é atirar flechas a um alvo de 122 cm de diâmetro, localizado a 70 metros de distância.
Atletismo
O atletismo faz parte dos Jogos Paraolímpicos desde a sua primeira edição em Roma, 1960. Participam nas provas atletas com todos os tipos de deficiência, nos gêneros masculino e feminino. Estes são classificados de acordo com o tipo de deficiência apresentada, de forma a haver equilíbrio na competição. As provas são divididas em: Corridas, saltos, lançamentos e pentatlo.
Boquete em cadeira de rodas
Destinada a portadores de deficiência física motora, em cadeira de rodas, nas categorias masculina e feminina. A modalidade segue as mesmas regras da Federação Internacional de Basquete Amador, com adaptações para os atletas participantes: a cada dois movimentos para impulsionar a cadeira, o jogador tem de driblar a bola pelo menos uma vez e a falta técnica é utilizar os membros inferiores para obter algum tipo de vantagem, como colocar o pé no chão ou levantar um pouco do assento. As dimensões do campo e a altura das cestas são as mesmas do basquete convencional.
Bocha
O jogo de bocha (português brasileiro) ou bocia (português europeu) é um esporte jogado entre duas pessoas ou duas equipes, que consiste em lançar bochas (bolas) e situá-las o mais perto possível de um bolim (bola pequena), previamente lançado. O adversário por sua vez, tentará situar as suas bolas mais perto ainda do bolim, ou remover as bolas dos seus oponentes. O comprimento da cancha-padrão é 20,5 metros.
Incluída nas Paraolimpíadas em 1984 (Roma), é uma modalidade que requer concentração, coordenação, controle muscular, precisão, trabalho em equipe, cooperação e estratégia. Destinada a pessoas com paralisia cerebral ou dificuldade motora e usuários de cadeira de rodas, a competição consiste em lançar bolas vermelhas ou azuis o mais próximo possível da bola branca. Assim vence o jogador ou a equipe que aproximar mais a bola, que podem ser impulsionadas pela mão, o pé ou com a ajuda de um dispositivo auxiliar.
Ciclismo
Atletas com paralisia cerebral, deficientes visuais e amputados praticam o ciclismo, nas categorias feminina e masculina, individual ou por equipes usando bicicletas e triciclos (paralisados cerebrais, segundo o grau de lesão). Atletas cegos competem em bicicletas duplas, com um guia. As regras são as mesmas do ciclismo convencional, mas com pequenas alterações, relativas à segurança. As provas dividem-se em: estrada, velódromo e contra-relógio. Mas com a segurança dobrada.
Esgrima
Com provas individuais ou por equipes, esta modalidade destina-se a portadores de deficiência física motora, em cadeira de rodas, nas categorias masculina e feminina. A cadeira é fixada ao solo, por meio de uma armação especial, que ao mesmo tempo posiciona o atleta num certo ângulo e distância. A partida tem três períodos de três minutos - ou até um dos adversários completar 15 pontos e pode ser disputada nas categorias: florete, espada (masculina e feminina) e sabre (masculina).
Futebol de 5
Incluído no Programa nas Paraolimpíadas de Atenas, o Futebol de 5 é praticado por atletas cegos. Estes apresentam a classe desportiva B1, B2 e B3 (o B da sigla é relacionado com palavra inglesa Blind, que na língua portuguesa significa cego). Os jogadores usam uma venda nos olhos para evitar que aqueles que apresentam percepção luminosa tenham vantagem. A bola possui guizos e os jogadores orientam-se pelo som que eles produzem. As partidas, com cinco jogadores em cada equipa, têm dois tempos de 25 minutos e são disputadas em campos de futebol de salão ou relva sintética.
Futebol de 7
Seguindo as regras da FIFA, com pequenas alterações, é praticado por atletas com paralisia cerebral (PCs). Joga-se em duas partes de 30 minutos, com um intervalo de 15 minutos, não existindo foras-de-jogo e o lançamento lateral pode ser feito com as duas mãos ou com uma só. Cada equipa tem sete jogadores em campo, inclusive o goleiro.
Goalball
Modalidade criada exclusivamente para pessoas portadoras de deficiência visual e incluída pela primeira vez nas Paraolimpíadas de Toronto, em 1976. Competem atletas classificados como B1 (cego), B2 (percepção de vulto) e B3 (definição de imagem), segundo as normas de classificação da International Blind Sports Federation - IBSA. Separadas nas categorias masculina e feminina, cada equipe fica do seu lado do campo, com três jogadores cada uma e com, no máximo, três suplentes. O jogo consiste em lançar a bola com a mão na direção da baliza adversária.
Levantamento de peso
O levantamento de peso paraolímpico é praticado por atletas em cadeira de rodas, com pernas amputadas e com paralisia cerebral, divididas em categorias de peso, conforme a massa corporal. Há uma única prova: o supino. As mulheres competiram pela primeira vez em 2000, em Sydney.
Equitação
Participam nesta modalidade deficientes visuais e deficientes físicos. A única competição na equitação é o adestramento, dividido de acordo com o tipo de paralisia. O vencedor é o cavaleiro ou amazona que demonstrar maior domínio sobre o cavalo após uma série de exercícios como o passo, o trote e o galope. A equitação é um dos desportos mais democráticos das Paraolimpíadas, pois permite que homens e mulheres disputem a mesma prova em condições de igualdade.
Judo
Reservado a atletas portadores de deficiência visual, o judô obedece às regras da Federação Internacional de Judo. São necessárias algumas adaptações, como o fato de não haver punição para ultrapassagem da área de combate no tatami e as advertências são feitas por meios audíveis. O sistema de pontuação é o mesmo: "ippon", "wazari", "yuko" e "koka". A vitória também pode ser obtida através de uma imobilização do oponente por 30 segundos. As competições dividem-se em sete categorias de peso, no masculino e no feminino. As mulheres fizeram a sua estreia nos Jogos de Atenas.
Natação
Nesta modalidade participam atletas de todos os tipos de deficiência, divididos em dois grupos: os portadores de deficiência visual e os todos os outros. As regras são as mesmas da Federação Internacional de Natação Amadora, com adaptações, em especial às partidas, viragens e chegadas. As competições, nas categorias masculina e feminina, por equipes ou individual, abrangem os quatro estilos oficiais: bruços, borboleta, costas e livre. As distâncias variam de 50 a 1500 metros. E aos nadadores cegos permite-se receber aviso do treinador quando se aproximam das bordas.
Rugby
O desporto em si é uma mistura de futebol, basquete e vôlei.Foi esporte de demonstração em Atlanta 1996,é um esporte que permite homens e mulheres na mesma equipe, sendo que é jogado por cadeirantes. O objetivo do jogo é ultrapassar a linha de fundo do adversário com a bola. Cada um recebe uma pontuação de acordo com o grau de deficiência, variando de 0,5 a 3,5 pontos. As equipes, formadas por quatro atletas, não devem ter a soma dos jogadores maior do que oito pontos.
Tênis de mesa
Participam na modalidade atletas com paralisia cerebral, amputados e em cadeira de rodas, nas categorias masculina e feminina, por equipe, individual ou open. Pode ser praticado em pé ou de cadeira de rodas. A imposição da bola bater no meio da mesa no serviço e a permissão para que o atleta se apoie na mesa, desde que não a tire do lugar, são algumas das poucas adaptações das regras da Federação Internacional, também no serviço a bola deve sair pela linha de fundo e não pelas laterais.
Tênis em cadeira de rodas
Para a prática deste desporto, o atleta precisa combinar força e precisão na batida da bola e velocidade e técnica na movimentação da cadeira. Joga-se como o tênis convencional, com pequenas alterações, como a bola poder bater duas vezes - a primeira dentro do campo e no serviço, não é permitido que as rodas traseiras da cadeira toquem a linha de fundo. Esta modalidade é destinada a atletas com cadeira de rodas, nas categorias masculina e feminina, individual ou em dupla.
Tiro
O esporte entrou no programa em Arnhem, em 1980, nas categorias femininas e masculinas. Durante a competição, que pode ser disputada em pé ou sentado, o atirador tem direito a fazer 60 tiros em 1h45mim, em distâncias variadas de 10 a 50 metros. O alvo possui dez círculos concêntricos, cada um com 0,7mm. O círculo mais externo vale um ponto e assim por diante até o centro, que vale dez pontos.
Vela
Foi desporto de demonstração em Atlanta 1996 e entrou oficialmente no programa em Sydney 2000. Participam na modalidade atletas em cadeira de rodas, amputados, deficientes visuais, com paralisia cerebral e Les Autres. Apenas duas classes fazem parte do programa da vela nas Paraolimpíadas: a classe Sonar que é composta por três atletas, que recebem pontos que variam de 1 a 7, de acordo com o grau de deficiência, sendo que cada equipa não pode ultrapassar a marca de 12 pontos e a 2,4mR, disputada por apenas um velejador em cada barco.
Vôlei
O esporte entrou no programa em Arnhem, em 1980, com 90% das regras básicas do vôlei tradicional. A grande diferença é que este é disputado com o atleta sentado no campo de 10x6 metros, com uma rede de 1,15 metros de altura. Cada equipe pode ter 12 jogadores inscritos, nas categorias masculina e feminina.
Referências
- ↑ Costa, José Mário (16 de Setembro de 2008). «Ainda o disparatado "paralímpico"». Ciberdúvidas da Língua Portuguesa. Consultado em 18 de Setembro de 2008
- ↑ Correia, Margarita (Janeiro de 2005). «Paralímpico vs. Para-olímpico vs. Paraolímpico». Associação de Informação Terminológica. Consultado em 18 de Setembro de 2008
- ↑ Rocha, Maria Regina (6 de Setembro de 2008). «Jogos Paraolímpicos e não "Paralímpicos"». Ciberdúvidas da Língua Portuguesa. Consultado em 18 de Setembro de 2008
Ligações externas
- «Comitê Paraolímpico Brasileiro»
- «Comitê Olímpico Internacional»
- «Histórico de todos os Jogos Paraolímpicos já realizados»
- «Jogos Paraolímpicos IBDD»
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