Língua cumana
Cumano | ||
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Falado(a) em: | Hungria | |
Região: | Cumânia | |
Total de falantes: | extinta séc. XVII | |
Família: | Turcomana Quipchaca Quipchaca–Cumana Cumano | |
Códigos de língua | ||
ISO 639-1: | --
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ISO 639-2: | --- | |
ISO 639-3: | qwm
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Cumano (Kuman) era uma língua quipchaca das línguas turcomanas falada pelos Cumanos (Polovtsy, Folban, Vallany, Kun) e Quipchacos; A língua era similar a atual tártara da Crimeia. A língua quipchaca/cumana foi documentada em textos medievais, como o Códice Cumânico (Codex Cumanicus), e foi língua literária da Europa Central e Oriental com rica literatura. Veio a se tornar língua franca do Canato da Horda Dourada.[1]
Os Cumano-Quipchacos foram um povo nômade que viveu nas estepes da Europa oriental, ao norte do Mar Negro antes da era do Canato da Horda Dourada. Muitos dos Cumanos se incorporaram a outros povos turcos junto com os Tártaros da Crimeia, os quipchacos, e os Cumiques. Os Cumano-Quipchacos tiveram importante papel na história da Hungria, Romênia (Casa de Bassarabe/Drăculeşti - 1310), Moldávia e Bessarábia.
A língua cumana teria sido extinta no início do século XVII na região da Cumânia no Reino da Hungria, o que era seu último baluarte. Hoje, a língua gagaúza falada pelos gagaúzes da atual Moldávia é a língua mais aproximada do Cumano, Falantes de línguas turcomanas da Turquia podem ler e entender antigos textos cumanos [2]
Existe a tradição de que o ultimo falante de Cumano foi um certo István Varró que vivia em Karcag (Hungria) e morreu em 1770.
Amostra de texto[editar | editar código-fonte]
Pai Nosso[editar | editar código-fonte]
- Em cumano túrquico:
"Atamız kim köktesiñ. Alğışlı bolsun seniñ atıñ, kelsin seniñ xanlığıñ, bolsun seniñ tilemekiñ – neçikkim kökte, alay [da] yerde. Kündeki ötmegimizni bizge bugün bergil. Dağı yazuqlarımıznı bizge boşatqıl – neçik biz boşatırbiz bizge yaman etkenlerge. Dağı yekniñ sınamaqına bizni quurmağıl. Basa barça yamandan bizni qutxarğıl. Amen!"
- Em língua turca moderna:
"Atamız sen göktesin. Alkışlı olsun senin adın, gelsin senin hanlığın, olsun senin dilemeğin– nasıl ki gökte, ve yerde. Gündelik ekmeğimizi bize bugün ver. Ve de yazıklarımızdan (suçlarımızdan) bizi bağışla– nasıl biz bağışlarız bize yaman (kötülük) edenleri. Ve de şeytanın sınamasından bizi koru. Tüm yamandan (kötülükten) bizi kurtar. Amin!"
Referências[editar | editar código-fonte]
- ↑ http://www.unesco.kz/qypchaq/Memorials-En.htm
- ↑ Conf. “Codex Cumanicus book”