La noia

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 Nota: Este artigo é sobre o filme com Bette Davis. Para a canção de Angelina Mango, veja La noia (canção).
La noia
La noia
Cartaz promocional do filme.
No Brasil Vidas Vazias
Nos Estados Unidos The Empty Canvas
 Itália
1963 •  cor •  105 min 
Gênero drama
Direção Damiano Damiani
Produção Carlo Ponti
Joseph E. Levine
Roteiro Damiano Damiani
Tonino Guerra
Ugo Liberatore
Baseado em La noia
romance de 1960
de Alberto Moravia[1]
Elenco Horst Buchholz
Catherine Spaak
Bette Davis
Música Luis Bacalov
Cinematografia Robert Gerardi
Direção de arte Carlo Egidi
Edição Renzo Lucidi
Companhia(s) produtora(s) Compagnia Cinematografica Champion
Les Films Concordia
Distribuição Embassy Pictures
Lançamento
  • 4 de dezembro de 1963 (1963-12-04) (Itália)
Idioma italiano
inglês

La noia (bra: Vidas Vazias)[2] é um filme italiano de 1963, do gênero drama, dirigido por Damiano Damiani, e estrelado por Horst Buchholz, Catherine Spaak e Bette Davis. O roteiro de Damiani, Tonino Guerra e Ugo Liberatore foi baseado no romance homônimo de 1960, de Alberto Moravia. O filme foi distribuído nos Estados Unidos como The Empty Canvas.[3]

Sinopse[editar | editar código-fonte]

O artista medíocre Dino (Horst Buchholz), obcecado pela jovem modelo Cecilia (Catherine Spaak), sente-se incomodado por ela compartilhar favores sexuais com ele e também com o ator Luciani (Luigi Giuliani). Tentando de todos os modos atrapalhar as férias de Cecilia com seu rival em Cápri, Dino a pede em casamento, mas ela rejeita seu pedido. Então, ele convida a moça para morar com ele na propriedade de sua mãe dominadora (Bette Davis), uma mulher estadunidense rica, em Roma, na intenção de seduzi-la com seu estilo de vida glamoroso. Com as falhas constantes em suas investidas e pensando que nunca terá um relacionamento monogâmico com ela, Dino começa a repensar os rumos de sua vida e planejar de quais maneiras ele pode fazer a moça simplesmente o amar de volta.

Elenco[editar | editar código-fonte]

Produção[editar | editar código-fonte]

O filme foi gravado inteiramente com os atores principais falando em inglês, e só depois foi dublado em italiano para que pudesse ser lançado na Itália.[4] Na França, o filme foi distribuído como "L'ennui et sa diversion, l'érotisme".[5]

Em 1964, a versão do filme com seu áudio original em inglês foi lançada nos Estados Unidos pela Embassy Pictures.[4]

Recepção[editar | editar código-fonte]

Howard Thompson, em sua crítica para o The New York Times, observou que "sob a direção estudada de Damiano Damiani, os incidentes se movem de maneira afetada e estúpida ... Srta. Davis ... é realmente algo para se ver, parecendo um pequinês sob um cabelo loiro, rosnando um sotaque sulista atroz ... Às vezes, especialmente enfatizado pela expressão murcha de Srta. Davis, a sexualidade madura demais da produção é absolutamente engraçada".[6]

A revista Time chamou o filme de "um daqueles projetos de filmes 'internacionais' que parecem ter sido idealizados por seus diretores ... o espírito de unidade imprudente ... é principalmente notável pela diversão de assistir Davis enfrentar um enredo da nova onda do cinema com uma autoridade mal-intencionada ... Esticado demais para ser crível, o filme é o tipo de tolice exagerada que frequentemente se mostra divertida".[7]

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Moravia, Alberto (21 de junho de 2017) [1960]. La noia (em italiano) reimpressão ed. [S.l.]: Bompiani. ISBN 978-8845283970. Consultado em 26 de março de 2024 – via Amazon 
  2. «Vidas Vazias (1963)». Brasil: CinePlayers. Consultado em 15 de março de 2023 
  3. «The Empty Canvas (1963)». Rotten Tomatoes. Fandango Media. Consultado em 26 de março de 2024 
  4. a b Ringgold, Gene (1985). Bette Davis: Her Films and Career. Secaucus, Nova Jersey: Citadel Press. p. 179. ISBN 0-8065-0953-8 – via Internet Archive 
  5. «L'ennui et sa diversion, l'érotisme (1963)». Cinémathèque Française (em francês). Consultado em 26 de março de 2024 
  6. Thompson, Howard (16 de maio de 1964). «Screen: Moravia's 'The Empty Canvas':Filmed in Italy, Movie Stars Bette Davis»Subscrição paga é requerida. The New York Times (em inglês). Consultado em 15 de março de 2023 
  7. «Cinema: Existential Momism». Time. 17 de abril de 1964. Arquivado do original em 21 de outubro de 2012 
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