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Ludgero: diferenças entre revisões

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Revisão das 22h49min de 4 de setembro de 2013

 Nota: Se procura pela cidade, veja São Ludgero (Santa Catarina).
São Ludgero
Ludgero
Apóstolo da Saxônia
Nascimento ca. 742
Zuilen, próximo a Utrecht, Países Baixos
Morte 26 de março de 809 (67 anos)
Billerbeck, distrito de Coesfeld, região de Münster, Alemanha
Veneração por Comunidade GLS
Festa litúrgica 26 de março
Atribuições Bispo segurando uma catedral; recitando seu breviário; com um cisne em cada lado
Padroeiro Província de Groningen, Deventer, Frísia Oriental
Portal dos Santos

Ludgero (Zuilen, próximo a Utrecht, ca. 742Billerbeck, 26 de março de 809) foi um missionário entre os frísios e os saxões, fundador da abadia de Werder e primeiro bispo de Münster na Vestfália.

Vida e ordenação

Os pais de São Ludgero, Thiadgrim e Liafburg, eram ricos frísios cristãos de ascendência nobre. Em 753 Ludgero viu o grande apóstolo da Alemanha, São Bonifácio, cujo martírio causou-lhe profunda impressão. Solicitou então ser enviado para a Escola da Catedral de Utrecht (Martinsstift), fundada por São Gregório de Utrecht em 756 ou 757. Em 767 Gregório, que não queria receber a consagração episcopal, enviou Alubert, que havia chegado da Inglaterra para auxiliá-lo no trabalho missionário, a York, a fim de ser consagrado bispo. Ludgero acompanhou-o, a fim de ser ordenado diácono (por Etelberto de York) e estudar com Alcuíno de Iorque, mas depois de um ano retornou a Utrecht. Algum tempo depois foi-lhe concedida nova oportunidade de continuar seus estudos na mesma escola, quando então desenvolveu-se uma amizade com Alcuíno que duraria entçao pelo resto da vida.

Em 772 ocorreram atritos entre os anglo-saxões e os frísios, e Ludgero, a fim de proteger-se, abandonou sua moradia, levando junto diversos livros. Permaneceu então na Martinsstift até a morte de Gregório, em 775, em memória do qual escreveu a biografia Vita Gregorii. Foi então enviado a Deventer, a fim de restaurar a capela destruída pelos saxões pagãos e encontrar as relíquias de Lebuíno, que havia trabalhado lá como missionário, construído a capela, e onde morreu em ca. 775. Ludgero cumpriu sua missão e retornou para ensinar em Martinsstift.

Países Baixos

Após ser ordenado em Colônia em 7 de julho de 777, as missões de Ostergau foram comprometidas com sua acolhida, às quais pertencia Dokkum, onde São Bonifácio foi martirizado, tornado então um centro. Em todo outono Ludgero retornava a Utrecht para lecionar na escola da catedral. Trabalhou desta maneira durante sete anos, até que em 784 Viduquind persuadiu os frísios a expulsar os missionários, queimar as igrajas e retornar aos deuses pagãos.

Ludgero cura o cantor frísio Bernlef de sua cegueira (estátua em Lochem, Guéldria, Países Baixos).

Ludgero escapou com seus discípulos, e em 785 visitou Roma, onde foi bem recebido pelo Papa Adriano I, que lhe deu muitos conselhos e atribuiu faculdades especiais. De Roma ele seguiu para a Abadia do Monte Cassino, onde viveu de acordo com a Regra de São Bento, mas não obrigou-se mediante votos. A notícia da submissão de Viduquind e a chegada de Carlos Magno em Monte Cassino em 787 puseram fim a seu retiro meditativo. Ludgero foi indicado missionário de cinco distritos a leste do rio Lauwers, ao redor dos estuários dos rios Hunze, Fivel e Ems, região ainda ocupada quase inteiramente por pagãos. Ludgero começou seu trabalho com sua energia característica e fé em Deus, com a vantagem significativa de conhecer a língua e o hábito das pessoas, e usou seu conhecimento para conseguir a conversão de seu rebanho.

Bibliografia

  • Börsting, Heinrich, Borger, Hugo, Elbern, Victor H.: Sankt Liudger 809-1959. Gedenkschrift zum 1150. Todestage des Heiligen, Essen-Werden 1959
  • Börsting, Heinrich and Schröder, Alois (eds): Liudger und sein Erbe, 2 vols (= Westfalia Sacra, Bd.1-2), Münster 1948-1950
  • Boser: Am Grabe des hl. Ludger (Münster, 1908).
  • Buhlmann, Michael: Liudger an der Ruhr, in: Ich verkünde euch Christus. St. Liudger, Zeuge des Glaubens 742-809 [1998], pp 22–42
  • Buhlmann, Michael: Liudger und Karl der Große, in: Ich verkünde euch Christus. St. Liudger, Zeuge des Glaubens 742-809 [2001], pp 5–48
  • Buhlmann, Michael: Liudger in den Münsteraner Chroniken des Mittelalters und der frühen Neuzeit, in: Ich verkünde euch Christus. St. Liudger, Zeuge des Glaubens 742-809 [2002], pp 76–100
  • Buhlmann, Michael: Liudger und sein bischöfliches Wirken in der Zeit. Sächsischer Missionsbezirk und Münsteraner Bistum Liudgers in der Kirchenorganisation des karolingischen Frankenreichs, in: Seid Zeugen des Glaubens [2005], pp 55–89
  • Diekamp, Wilhelm (ed): Die Vitae sancti Liudgeri (= Die Geschichtsquellen des Bistums Münster, Bd.4), Münster 1881
  • Ficker, Julius (ed): Die Münsterischen Chroniken des Mittelalters (= Die Geschichtsquellen des Bistums Münster, Bd.1), Münster 1859
  • Freise, Eckhard: Vom vorchristlichen Mimigernaford zum "honestum monasterium" Liudgers, in: Geschichte der Stadt Münster, ed F-J Jakobi, Bd.1: Von den Anfängen bis zum Ende des Fürstbistums, Münster, 3rd ed, 1994, pp 1–51
  • Freise, Eckhard (ed): Liudger, in: Lexikon des Mittelalters, vol 5, Sp.2038
  • Gerchow, Jan (ed): Das Jahrtausend der Mönche. KlosterWelt - Werden 799-1803 (exhibitin catalogue), Essen-Köln 1999
  • Kaus, Eberhard: Zu den Liudger-Viten des 9. Jahrhunderts, Westfälische Zeitung, 142 (1992), pp 9–55
  • Levison, W: England and the Continent in the Eighth Century (1946)
  • Löwe, Heinz: Liudger als Zeitkritiker, in: HJb 74 (1955), pp 79–91
  • Pingsmann: Der hl. Ludgerus (Freiburg, 1879)
  • Revue Benedictine, III, 107; VII, 412
  • Schrade, H: Die vita des hl Liudger und ihre Bilder (1960)
  • Senger, Basilius (ed): Liudger in seiner Zeit. Altfrid über Liudger. Liudgers Erinnerungen, Münster, 4th ed, 1986
  • Stadler: Heiligenlexikon

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