Luisa Karlberg

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Luísa Karlberg
Nascimento 15 de maio de 1950 (73 anos)
Tarauacá
Nacionalidade Brasileira
Alma mater UFAC
Ocupação Escritora, professora, jornalista

Luísa Galvão Lessa Karlberg (Tarauacá, 15 de maio de 1950) é uma jornalista, professora e escritora brasileira. Nascida no Igarapé Humaitá, Seringal São Luís – situado às cabeceiras do Rio Muru, distante de Tarauacá a oito dias de barco.[1] Luísa autodeclara-se uma cabocla, mesclada com o sangue português e holandês.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Filha de Teófilo Monteiro Lessa e Maria Nair Galvão Lessa, Luísa, viveu até os 5 anos no seringal; aos 6 anos foi enviada para estudar no colégio religioso alemão, o Instituto Santa Terezinha, na cidade de Cruzeiro do Sul em sistema de internato. Luísa estudou o colegial e o ensino médio no instituto, de onde saiu aos 16 anos formada professora.

Logo após se formar no Colégio Alemão, o Instituto Santa Terezinha, casou-se com um homem 11 anos mais velho que faleceu alguns anos depois. Assim algum tempo depois, casou-se pela segunda vez com Anders Gunnar Tore Ejannar Karlberg, nos anos 1990, um engenheiro de comunicação sueco. Luísa tem duas filhas e dois netos. Em 2015, viajou para a Suécia e divorciou-se, porém continuou a usar o sobrenome de casada.[2]

Luisa Karlberg é licenciada em Letras Vernáculas pela Universidade Federal do Acre com mestrado em Letras pela Universidade Federal Fluminense e doutorado em Letras (Letras Vernáculas) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro também é pós-doutora em Lexicologia e Lexicografia pela Université de Montréal, Canadá.[3]

Luísa Karlberg é membro da Academia Acreana de Letras (AAL) desde 2004, na cadeira de nº 34, que Manuel Eugênio Raulino é Patrono e Joaquim Lopes Cruz foi Membro – Fundador. Em abril de 2015 foi eleita presidente da Academia Acreana de Letras e reeleita em 2018, fato importante, visto que Luísa é a primeira mulher presidente da AAL.[4]

Luísa Karlberg deu início a campanha em defesa do gentílico “acreano”, no lugar de “acriano” com “i” que foi imposto ao Acre, com a reforma ortográfica e venceu a batalha, com a votação na Assembleia Legislativa do Acre, que aprovou a continuidade do uso do gentílico “acreano” com E, em 2018.[5]

Obras publicadas[editar | editar código-fonte]

Referências

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Ícone de esboço Este artigo sobre uma pessoa é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.