Luiz Filipe da Conceição

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Luiz Filipe da Conceição
Nascimento 1952
Vila do Porto, Açores
Morte 30 de Julho de 2019
Nacionalidade português
Alma mater Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa
Universidade Técnica de Lisboa
Ocupação Professor e arquitecto

Luíz Filipe Pires da Conceição (Vila do Porto, Açores, 1952 — 30 de Julho de 2019), foi um professor universitário e arquitecto português.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Nasceu na localidade de Vila do Porto, no Arquipélago dos Açores, em 1952.[1] Frequentou a Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa, onde se formou em 1978, e em 1997 fez o seu doutoramento na Universidade Técnica de Lisboa,[2] com a tese A consagração da água através da arquitectura, Para uma arquitectura da água.[1]

Exerceu como arquitecto, tendo-se igualmente destacado como um investigador naquela área, principalmente sobre os temas do planeamento urbano e da arquitectura vernacular,[1] tendo escrito vários artigos na imprensa.[3] Estava integrado na Associação Europeia para o ensino da Arquitectura (en).[1] Em 2007 concorreu para o posto de presidente da Ordem dos Arquitectos, com o lema Por uma Ordem de valores.[1]

Também foi professor de arquitectura durante vários anos, tendo ensinado na Universidade Lusíada e na Universidade Lusófona de Lisboa.[1] Nesta última instituição trabalhou igualmente como investigador no Centro de Estudos do Território, Cultura e Desenvolvimento, e como director do mestrado integrado em arquitectura.[1] Também passou pelo campus de Setúbal da Universidade Moderna, onde foi professor e director do curso de arquitectura.[1] Na altura do seu falecimento ensinava na Unidade Curricular de Projecto da Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa, e trabalhava igualmente no Instituto Superior Manuel Teixeira Gomes, em Portimão, onde ocupava as funções de coordenador do mestrado integrado em arquitectura[1] e director do Departamento de Arquitectura, Design e Artes.[4] Fez parte desta instituição de ensino durante mais de duas décadas.[4]

Começou a escrever poesia poética na juventude, tendo algumas das suas obras sido incluídas em antologias de temática popular.[3] Em 2017 publicou um livro, Prosápias Geométricas,[3] tendo sido classificado pelo professor Paulo Sucena como um «puro artífice que tenta com a sua escrita que o que o cerca renasça numa nova forma».[5]

Faleceu em 30 de Julho de 2019.[2] O seu corpo ficou em câmara ardente no Palácio do Grande Oriente Lusitano, em Lisboa.[1] Foi enterrado no Cemitério do Alto da Ajuda.[1] Na sequência da sua morte, a Secção Regional do Sul da Ordem dos Arquitectos emitiu uma nota de pesar, onde realçou a sua carreira como arquitecto e professor.[1] O Instituto Superior Manuel Teixeira Gomes também lamentou a sua morte, tendo nessa altura destacado a sua competência e dedicação nos vários postos que desempenhou naquela instituição de ensino.[4]

Referências

  1. a b c d e f g h i j k l «Homenagem: Arquitecto Luiz Conceição (1952-2019)». Secção Regional Sul da Ordem dos Arquitectos. 31 de Julho de 2019. Consultado em 9 de Abril de 2022 
  2. a b «Falecimento do Doutor Luiz Conceição». Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa. 30 de Julho de 2019. Consultado em 9 de Abril de 2022 
  3. a b c «Luiz Conceição». Âncora Editores. Consultado em 9 de Abril de 2022 
  4. a b c «Falecimento do Senhor Professor Arquitecto Luís Filipe Pires da Conceição» (PDF). Instituto Superior Manuel Teixeira Gomes. 30 de Julho de 2019. Consultado em 9 de Abril de 2022 
  5. SUCENA, Paulo (4 de Outubro de 2017). «Luís Conceição. Breve fala sem prosápia sobre "Prosápias Geométricas"». i Online. Consultado em 9 de Abril de 2022 


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