Marinha da União Soviética

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Marinha da União Soviética
Военно-морской флот СССР
Voyenno-morskoy flot SSSR
Soviet navy personnel (1982).JPEG
País  União Soviética
Corporação Forças Armadas Soviéticas
Criação 1918
Extinção 1991
Logística
Efetivo 467 000 militares (1984)
1 053 navios (1990)
1 172 aeronaves (1990)
Insígnias
Bandeira Naval Naval ensign of the Soviet Union (1950–1991).svg
Jaque Naval jack of the Soviet Union.svg
Marinhas da Rússia

Flag of Russia.svg Imperial Russa

Marinha Imperial Russa (1696–1917)

Flag of the Soviet Union.svg União Soviética

Marinha Soviética (1917–1991)

Flag of Russia.svg Federação Russa

Marinha Russa (1991 – Atualmente)

O porta-aviões Kiev.

A Marinha da União Soviética era parte integrante das Forças Armadas da URSS, e estava dividida em quatro frotas principais: Frota do Norte, do Pacifico, Mar Negro e do Mar Báltico, adicionalmente tinha um comando autónomo, a Base Naval de Leningrado, e a Flotilha do Mar Cáspio que estava semi-independente. Adicionalmente tinha outros componentes que incluíam a Aviação Naval, Infantaria de Marinha (o equivalente aos fuzileiros), bem como corpos de artilharia de costa que incorporavam baterias de misseis.

História[editar | editar código-fonte]

A Marinha Soviética foi formada em 1917 com base no que restava da Marinha Imperial Russa. Num primeiro momento, entre os danos sofridos durante a Revolução de 1917, a Guerra Civil Russa e a revolta de Kronstadt, em que um grande número de marinheiros desertaram (seja para lutar nos Exército Vermelho ou Branco ou simplesmente para sair), a par com as primeiras purgas sobre os oficiais, quase levaram ao desaparecimento efectivo da Marinha, e a uma incompleta inoperância.

Por decreto do Soviete de 1918, a Marinha soviética tomou o nome de "Marinha Vermelha dos Operários e Camponeses" (em russo: Рабоче-Крестьянский Красный флот, Raboche-Krest'yansky Krasny Flot ou RKKF), numa clara analogia com o que se sucedia em terra com o Exército. Finda a Guerra Civil, o estado dos navios sobreviventes era tão degrado que a URSS optou por os vender como sucata à Alemanha. Apesar da Frota do Báltico ter ficado reduzida a 3 couraçados praticamente inoperacionais, 2 cruzadores, cerca de dez contratorpedeiros e alguns submarinos, continuava a ser no entanto uma força naval significante, que a par da Frota do Mar Negro providenciaram as bases para um expansão, ao que se juntavam cerca de 30 pequenas flotilhas fluviais. Com as atenções viradas para o interior das suas fronteiras, e o fortalecimento do poder do PCUS, a Marinha continuou negligenciada e fora dos planos de rearmamento ou investimento. Um sinal de como a URSS não se via nessa data com aspirações marítimas foi a sua ausência no Tratado Naval de Washington.

Com a industrialização da União Soviética, da década de 1930, a marinha foi pela primeira vez alvo de investimentos maciços, que iram fazer dela no futuro uma das marinhas mais poderosas do mundo.


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