Mario Zan
| Mario Zan | |
|---|---|
![]() Mario Zan em 1955 | |
| Nome completo | Mario Giovanni Zandomeneghi |
| Conhecido(a) por | Mario Zan |
| Nascimento | 9 de outubro de 1920 |
| Morte | 8 de novembro de 2006 (86 anos) |
| Nacionalidade | italiano |
| Parentesco | Mãe: Emma Carmello
Pai: Giuseppe Zandomeneghi Outros: Família Vanin, Familia Moneratto |
| Filho(a)(s) | Mariângela Zan |
| Ocupação | acordeonista e compositor |
Mario Giovanni Zandomeneghi (Roncade, 9 de outubro de 1920 — São Paulo, 8 de novembro de 2006), conhecido como Mario Zan, foi um acordeonista italiano radicado no Brasil, famoso por compor o hino comemorativo do IV Centenário da cidade de São Paulo e por suas músicas típicas das festas juninas de São Paulo e da Região Centro-Sul do Brasil.[1]
Biografia
[editar | editar código]Mario Giovanni Zandomeneghi nasceu em Roncade, região do Vêneto, província de Treviso, na Itália e, na década de 1920, imigrou junto a família para São Paulo. A família Zandomeneghi instalou-se em Santa Adélia, região de Catanduva, interior de São Paulo, onde Mario Zan teve como principal incentivador o primo e acordeonista Hilário Fossalussa, da cidade de Olímpia, também em São Paulo.[1]
Mario Zan começou a tocar acordeão aos treze anos de idade e foi considerado um dos melhores acordeonistas do Brasil, tendo se tornado famoso pelas composições (mais de mil gravadas), sendo muitas delas as mais populares canções das festas juninas paulistas, como a Quadrilha Completa, Balão Bonito, Noites de Junho e Pula a Fogueira. Mario Zan também foi o autor dos hinos comemorativos dos 400 anos e 450 anos da cidade de São Paulo. Zan compôs também dobrados, sendo de sua autoria o famoso Dobrado Silvino Rodrigues. O "Rei do Baião" Luíz Gonzaga disse uma vez que Mario Zan era o verdadeiro "Rei da Sanfona".[2][3]
Duas de suas canções ultrapassaram as fronteiras brasileiras: Nova Flor (escrita em parceria com Palmeira e gravado em inglês como Love me like a Stranger, em espanhol como Los hombres no deben llorar, e em alemão como Fremde oder Freunde) e o Hino do Quarto Centenário de São Paulo, escrita em parceria com José Manoel Alves.[1]
Morte
[editar | editar código]Mário Zan morreu após uma parada cardíaca, em São Paulo. Seu corpo foi velado na Assembleia Legislativa de São Paulo e sepultado no Cemitério da Consolação, em frente ao jazigo onde está enterrada a Marquesa de Santos, conforme desejo do próprio Mário, que era seu grande admirador.[1][4][5]
Referências
- ↑ a b c d «Sanfoneiro Mário Zan sofre parada cardíaca e morre em SP». g1. 8 de novembro de 2006[ligação inativa]
- ↑ Sanfoneiro sofre parada cardíaca e morre em São Paulo[ligação inativa]
- ↑ Peripato, Sandra Cristina. «Mário Zan». Recanto Caipira
- ↑ «Morre aos 86 anos o mestre do acordeão Mário Zan». Estadão. 9 de novembro de 2006
- ↑ «Mário Zan». Dicionário Cravo Albin
Ligações externas
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