Mestre Pé de Chumbo

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Gidalto Pereira Dias (Floresta Azul, 8 de dezembro de 1964)[1], mais conhecido como Mestre Pé de Chumbo, é um mestre de Capoeira Angola, e discípulo do Mestre João Pequeno. Ele foi um dos primeiros mestres de Capoeira Angola a levar o estilo para o sudeste do país, ministrando aulas em São Carlos, Sorocaba e Bauru.[1][2]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Filho de João Pereira Dias e Erotildes Maria de Jesus, nasceu em Floresta Azul no dia 08 de dezembro de 1964. Foi criado pelos seus avós, devido ao falecimento de sua mãe no seu parto, e viveu durante sua infância nas cidades de Ibicaraí, Eunápolis e Porto Seguro.[3]

Seu irmão praticava capoeira, e em 1974, na cidade de Ibacaraí, se interessou pela prática e iniciou estudos em capoeira. Na década seguinte, após o falecimento de sua avó, Dona Brasilina Maria de Jesus, mudou-se para Indaiatuba (SP) para trabalhar, devido à exigência de seu avô, José Domingo Filho.[4] E em uma viagem de férias a Salvador, conheceu Mestre João Pequeno , permaneceu por um ano aprendendo Capoeira Angola.[3]

Ao retornar para São Paulo, se dividiu entre a Capoeira Angola e a Capoeira Regional. Tendo se formado professor de Capoeira Regional em 1987, e mestre em 1989. A partir de 1990 abandona a prática de Capoeira Regional e se dedica exclusivamente à Capoeira Angola, se tornando professor em 1991, e mestre em 1994.[3]

Mestre Pastinha fundou o Centro Esportivo de Capoeira Angola (CECA), academia de Capoeira Angola com atuação nacional e internacional. O Mestre Pé de Chumbo é dirigente de vários núcleos de tal academia, não apenas no Brasil, onde atua em São Paulo, mas também em Portugal, EUA, Suécia e México.[1][3]

Obras e participações[editar | editar código-fonte]

  • Realizou a narração, produção musical e atuação do curta-metragem Porto e Raiz (2021)[5]
  • CD Mestre Pé de Chumbo – Mestre Pé de Chumbo e Convidados (2002)[6]

Referências

  1. a b c Simões, R. M. A. (21 de abril de 2010). «CULTURA, ARTE E SOCIEDADE: REFLEXÕES A PARTIR DA LINGUAGEM CORPORAL DA CAPOEIRA ANGOLA E SUAS LINHAS DESENHADAS NO ESPAÇO» (PDF). World Congress on Communication and Arts (WCCA). Consultado em 9 de dezembro de 2021. Cópia arquivada (PDF) em 9 de dezembro de 2021 
  2. «Semana de Acolhimento no CSC teve treino aberto de capoeira angola». Universidade Federal do Sul da Bahia. 7 de junho de 2018. Consultado em 9 de dezembro de 2021 
  3. a b c d Alves, C. C. (2018). «GRUPO DE CAPOEIRA ANGOLA MALTA NAGOA: ESTUDO SÓCIOANTROPOLÓGICO DE UM PATRIMÔNIO CULTURAL NEGRO» (PDF). Repositório Universidade Federal de Uberlândia. Consultado em 9 de dezembro de 2021 
  4. Simões, R. M. A. (2006). «DA INVERSÃO À RE-INVERSÃO DO OLHAR: RITUAL E PERFORMANCE NA CAPOEIRA ANGOLA» (PDF). Repositório Universidade Federal de São Carlos. Consultado em 9 de dezembro de 2021 
  5. «Porto e Raiz - FECIBA». Festival de Cinema Baiano. 2021. Consultado em 9 de dezembro de 2021 
  6. «Mestre Pé de Chumbo – Mestre Pé De Chumbo E Convidados». Discogs. Consultado em 9 de dezembro de 2021 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]