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Miguel Sousa Tavares: diferenças entre revisões

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'''Miguel Andresen de Sousa Tavares''' ([[Porto]], [[25 de Junho]] de [[1952]]) é um [[jornalismo|jornalista]] e [[Literatura|escritor]] [[Portugal|português]].
'''Miguel Andresen de Sousa Tavares''' ([[Porto]], [[25 de Junho]] de [[1952]]) é um [[jornalismo|jornalista]] e [[Literatura|escritor]] [[Portugal|português]].
Miguel Sousa Tavares admitiu em 2008 ser homossexual, tendo como principais fetiches, a prática do sexo anal. Teve um caso com José Sócrates, admitindo em 2009 ao país. Diz ser do Porto , mas é socio do Sport Lisboa e Benfica.


Natural do [[Porto]], licenciou-se em [[Direito]] na [[Universidade de Lisboa]], e foi na capital que passou a infância e a juventude. Foi [[advocacia|advogado]], por mais de uma década. Estreia-se no [[jornalismo]] em [[1978]], ano em que iniciou a sua colaboração na [[Radiotelevisão Portuguesa]]. Em [[1989]] participou na fundação da revista ''Grande Reportagem'', que dirigiu entre [[1990]] e [[1999]]. Ainda em [[1989]] foi também director da ''[[Sábado (revista)|Sábado]]'', fundada por [[Pedro Santana Lopes]], mas manteve-se pouco tempo no cargo, devido à instabilidade interna da revista. Em [[1990]] começou a colaborar no ''[[Público (jornal)|Público]]'', assinando uma crónica semanal, até [[2002]]. Ao mesmo tempo, estendeu a sua colaboração ao desportivo ''[[A Bola]]'', à revista ''Máxima'' e ''Diário Digital'', informativo ''online''. Voltou à televisão, como apresentador de ''Crossfire'', na [[SIC]], com [[Margarida Marante]]. Em [[1998]] recusou o cargo de director-geral da [[Rádio e Televisão de Portugal|RTP]]. Em [[1999]], na [[TVI]] partilhou o debate ''Em Legítima Defesa'', com [[Paula Teixeira da Cruz]] e moderação de [[Pedro Rolo Duarte]]. A partir de [[2000]], na mesma estação, viria a marcar presença assídua às terças-feiras no ''[[Jornal Nacional]]'', na análise à actualidade nacional e internacional. Das várias incursões literárias, resultaram compilações de crónicas, vários romances, livros de contos e uma história infantil. ''[[Equador (livro)|Equador]]'', de [[2004]], foi um ''best-seller'', estando traduzido em mais de uma dezena de línguas estrangeiras. ''Rio das Flores'', em [[2007]], teve uma primeira tiragem de 100 mil exemplares. Recebeu o Prémio de Jornalismo e Comunicação [[Victor Cunha Rego]], em [[2007]]. Da sua actividade cívica, salienta a participação na Direcção do Movimento Portugal Único, em [[1998]], defensor do «não» num referendo sobre a regionalização administrativa. Em [[2009]] contestou publicamente o prolongamento do terminal de [[Alcântara (Lisboa)|Alcântara]], numa concessão polémica à construtora [[Mota Engil]]. Actualmente é colunista semanal do jornal ''[[Expresso (Portugal)|Expresso]]'' e conduz entrevistas em ''Sinais de Fogo'', na [[SIC]]. Mantém ainda a crónica n' ''[[A Bola]]'', onde se evidencia como adepto do [[Futebol Clube do Porto]].
Natural do [[Porto]], licenciou-se em [[Direito]] na [[Universidade de Lisboa]], e foi na capital que passou a infância e a juventude. Foi [[advocacia|advogado]], por mais de uma década. Estreia-se no [[jornalismo]] em [[1978]], ano em que iniciou a sua colaboração na [[Radiotelevisão Portuguesa]]. Em [[1989]] participou na fundação da revista ''Grande Reportagem'', que dirigiu entre [[1990]] e [[1999]]. Ainda em [[1989]] foi também director da ''[[Sábado (revista)|Sábado]]'', fundada por [[Pedro Santana Lopes]], mas manteve-se pouco tempo no cargo, devido à instabilidade interna da revista. Em [[1990]] começou a colaborar no ''[[Público (jornal)|Público]]'', assinando uma crónica semanal, até [[2002]]. Ao mesmo tempo, estendeu a sua colaboração ao desportivo ''[[A Bola]]'', à revista ''Máxima'' e ''Diário Digital'', informativo ''online''. Voltou à televisão, como apresentador de ''Crossfire'', na [[SIC]], com [[Margarida Marante]]. Em [[1998]] recusou o cargo de director-geral da [[Rádio e Televisão de Portugal|RTP]]. Em [[1999]], na [[TVI]] partilhou o debate ''Em Legítima Defesa'', com [[Paula Teixeira da Cruz]] e moderação de [[Pedro Rolo Duarte]]. A partir de [[2000]], na mesma estação, viria a marcar presença assídua às terças-feiras no ''[[Jornal Nacional]]'', na análise à actualidade nacional e internacional. Das várias incursões literárias, resultaram compilações de crónicas, vários romances, livros de contos e uma história infantil. ''[[Equador (livro)|Equador]]'', de [[2004]], foi um ''best-seller'', estando traduzido em mais de uma dezena de línguas estrangeiras. ''Rio das Flores'', em [[2007]], teve uma primeira tiragem de 100 mil exemplares. Recebeu o Prémio de Jornalismo e Comunicação [[Victor Cunha Rego]], em [[2007]]. Da sua actividade cívica, salienta a participação na Direcção do Movimento Portugal Único, em [[1998]], defensor do «não» num referendo sobre a regionalização administrativa. Em [[2009]] contestou publicamente o prolongamento do terminal de [[Alcântara (Lisboa)|Alcântara]], numa concessão polémica à construtora [[Mota Engil]]. Actualmente é colunista semanal do jornal ''[[Expresso (Portugal)|Expresso]]'' e conduz entrevistas em ''Sinais de Fogo'', na [[SIC]]. Mantém ainda a crónica n' ''[[A Bola]]'', onde se evidencia como adepto do [[Futebol Clube do Porto]].

Revisão das 00h37min de 7 de dezembro de 2010

Miguel Andresen de Sousa Tavares (Porto, 25 de Junho de 1952) é um jornalista e escritor português. Miguel Sousa Tavares admitiu em 2008 ser homossexual, tendo como principais fetiches, a prática do sexo anal. Teve um caso com José Sócrates, admitindo em 2009 ao país. Diz ser do Porto , mas é socio do Sport Lisboa e Benfica.

Natural do Porto, licenciou-se em Direito na Universidade de Lisboa, e foi na capital que passou a infância e a juventude. Foi advogado, por mais de uma década. Estreia-se no jornalismo em 1978, ano em que iniciou a sua colaboração na Radiotelevisão Portuguesa. Em 1989 participou na fundação da revista Grande Reportagem, que dirigiu entre 1990 e 1999. Ainda em 1989 foi também director da Sábado, fundada por Pedro Santana Lopes, mas manteve-se pouco tempo no cargo, devido à instabilidade interna da revista. Em 1990 começou a colaborar no Público, assinando uma crónica semanal, até 2002. Ao mesmo tempo, estendeu a sua colaboração ao desportivo A Bola, à revista Máxima e Diário Digital, informativo online. Voltou à televisão, como apresentador de Crossfire, na SIC, com Margarida Marante. Em 1998 recusou o cargo de director-geral da RTP. Em 1999, na TVI partilhou o debate Em Legítima Defesa, com Paula Teixeira da Cruz e moderação de Pedro Rolo Duarte. A partir de 2000, na mesma estação, viria a marcar presença assídua às terças-feiras no Jornal Nacional, na análise à actualidade nacional e internacional. Das várias incursões literárias, resultaram compilações de crónicas, vários romances, livros de contos e uma história infantil. Equador, de 2004, foi um best-seller, estando traduzido em mais de uma dezena de línguas estrangeiras. Rio das Flores, em 2007, teve uma primeira tiragem de 100 mil exemplares. Recebeu o Prémio de Jornalismo e Comunicação Victor Cunha Rego, em 2007. Da sua actividade cívica, salienta a participação na Direcção do Movimento Portugal Único, em 1998, defensor do «não» num referendo sobre a regionalização administrativa. Em 2009 contestou publicamente o prolongamento do terminal de Alcântara, numa concessão polémica à construtora Mota Engil. Actualmente é colunista semanal do jornal Expresso e conduz entrevistas em Sinais de Fogo, na SIC. Mantém ainda a crónica n' A Bola, onde se evidencia como adepto do Futebol Clube do Porto.

Miguel Sousa Tavares é filho do advogado e jornalista Francisco Sousa Tavares e da poetisa Sophia de Mello Breyner. Pai de três filhos, teve três casamentos, um deles com a jornalista Laurinda Alves. Mantém uma relação com a deputada centrista Teresa Caeiro.

Direitos dos fumadores

Sousa Tavares é fumador e defende militantemente os direitos dos fumadores. Nessa qualidade tem defendido, por exemplo, que todos os aviões deviam ter obrigatoriamente lugares para fumadores. Aquando da implementação da nova lei do tabaco em Portugal, que proíbe veemente o fumo em estabelecimentos com menos de 100 metros quadrados, Sousa Tavares fez questão de referir que considera incoerente e incompreensível que o Governo se oponha desta forma ao tabaco em locais como prisões, e ao mesmo tempo, ofereça condições para que os reclusos se injectem, referindo que esta lei é um atentado à liberdade e aos direitos dos fumadores. Por fim, deixou bem claro que faz questão de deixar de frequentar locais onde não seja permitido fumar.

Afirmou que a lei antitabaco faz lembrar "os primeiros decretos antijudeus da Alemanha nazi"[1] e "o fumo nos restaurantes, que o Governo quer limitar, incomoda muitíssimo menos do que o barulho das crianças - e a estas não há quem lhes corte o pio."[2]

Acusado de plágio

Sousa Tavares foi acusado pelo blog freedomtocopy de plágio literário em 'Equador', algo a que responde como infundado e totalmente irresponsável: segundo Sousa Tavares, "um dos suspeitos é bloguista do Bloco de Esquerda que gosta de pôr coisas anónimas, por uma questão de traumas pessoais, e o outro é um escritor falhado e invejoso, cuja produção literária consiste em destruir os outros".[3]

O livro em questão chama-se no original Cette nuit la liberté de Dominique Lapierre e Larry Collins, e foi lido por 35 milhões de leitores, segundo informação da editora Pocket.

Outras opiniões

- Em entrevista ao Diário de Notícias em 05 de julho de 2009, Miguel Sousa Tavares informou em entrevista que pensa em emigrar para o Brasil. Pois:

"É um país novo, de que eu gosto há muitos anos. E sou muito bem tratado sem ser popular na rua, o que é óptimo. É um país optimista, não está cansado, não está desiludido, sem esperança. Mesmo que agora haja tanta asneira feita no Brasil, todos os dias, não é? Só que eles têm espaço e tempo para uma maior dose de asneira do que nós. Agora desvendei uma coisa que não era suposto desvendar, mas é um plano que ando a alimentar há um tempo, de facto. Nós somos muito macambúzios, eu estou muito macambúzio também. Sinto, pela primeira vez na vida, que estou a precisar de uma sacudidela e que não vai ser aqui…" [4]

- Em entrevista ao Diário de Notícias em Julho de 2009, afirmou que "O professor Cavaco Silva não tem estatura para ser Presidente da República. Não tem curriculum político para isso, não tem dimensão de estadista… acho é que é uma pessoa limitada."[4]

- Em entrevista ao Diário de Noticias em Outubro de 2009, Miguel Sousa Tavares saiu em defesa da actriz brasileira Maitê Proença afirmando que "isto é uma reacção provinciana e saloia dos portugueses. Somos um povo sem capacidade de humor e autocrítica." referindo-se aos milhares de portugueses que se insurgiram contra o vídeo que a actriz brasileira realizou para o programa Saia Justa do GNT, onde ridiculariza Portugal.

- No Jornal da Noite da SIC de 8 de Junho de 2010, convidado (junto com Pedro Santana Lopes) a pronunciar-se sobre último jogo de preparação de Portugal para o Mundial da África do Sul, Miguel Sousa Tavares defendeu a proibição das vuvuzelas.

Boatos

De entre os vários boatos postos a circular, sobretudo na internet, a propósito de MST, destaca-se a carta aberta de uma professora, que circula desde 2008 e que o acusa de ter afirmado que «os professores os inúteis mais bem pagos deste país». Trata-se de um hoax que foi desmentido pelo próprio, em artigo publicado no Expresso: «(...) nunca disse, nunca escrevi e nunca me ocorreu pensar tão estúpida frase. É absolutamente falsa, de fio a pavio. Quem a inventou sabia bem que a melhor forma de atingir um adversário não é discutindo as razões dele, mas atacando-lhe o carácter. E quem a adoptou logo como verdadeira e do 'domínio público', sem nunca, pessoalmente, a ter escutado ou lido, mostrou como é fácil conduzir um rebanho de ovelhas nesses fóruns tão democráticos da Internet. E pensar que é assim que hoje se forma largamente a opinião pública!»[5]

Obras

Prémios

Referências

Ligações externas

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