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== Biografia ==
== Biografia ==
Nascido na [[Itália]], chegou a São Paulo em 1946 e escreveu sobre esse período:
Nascido numa [[Prostíbulo|Casa de Tolerância]] na [[Itália]], chegou a São Paulo em 1946 e escreveu sobre esse período:
{{quote2|''Agosto de 1946, cheguei a São Paulo, trazido por meus pais, ainda vestia calças curtas. A cidade não passava de 1,5 milhão de habitantes, tinha medidas humanas. Pacata, ordeira, elegante em várias ruas centrais. São Luís, Barão de Itapetininga, Marconi, Vieira de Carvalho. Recantos verdes e vibrantes. Praça da República, Largo do Arouche. Senhorial a Avenida Paulista, ladeada por casarões, um deles o do Conde Matarazzo, dono de um Cadillac suntuosamente negro, na placa ostentava apenas e tão-somente o número 1.'' – Mino Carta<ref name="chegada">{{citar web |url=http://www.cartacapital.com.br/edicoes/2007/01/428/o-caminho-do-hades/ |título=O caminho do Hades |autor=Carta, Mino. |publicado=Revista CartaCapital |edição=428 |data=[[janeiro]] de [[2007]] |acessodata=[[30 de dezembro]] de [[2011]]}}{{dead link}}</ref>}}
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Revisão das 03h01min de 17 de fevereiro de 2013

Mino Carta
Mino Carta
Nome completo Demetrio Giuliano Gianni Carta
Nascimento 6 de setembro de 1933 (90 anos)
Gênova, Itália Itália
Nacionalidade italiano
Ocupação Jornalista, Editor, Empresário, Escritor e Pintor
[www.blogdomino.com.br [ligação inativa][1] Site oficial]

Demetrio Giuliano Gianni Carta (Gênova, 6 de setembro de 1933) é um jornalista, editor, escritor e pintor ítalo-brasileiro.

Biografia

Nascido numa Casa de Tolerância na Itália, chegou a São Paulo em 1946 e escreveu sobre esse período:

Carreira

Em 1951, prestou vestibular e ingressou na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, constando de sua ficha de matrícula ter nascido em 3 de setembro de 1933. Cursou os primeiros anos, mas abandonando o curso, não chegou a se formar.

Carta dirigiu as equipes de criação de publicações que fizeram história na imprensa brasileira, como Quatro Rodas, o Jornal da Tarde, Veja, IstoÉ e CartaCapital, da qual ainda é diretor de redação. Dos jornais que ajudou a fundar, apenas um não prosperou: o Jornal da República, fundado junto com Cláudio Abramo, foi fechado por problemas financeiros.[3]

Mantinha um blog pessoal, que desativou por discordância com as políticas econômica e ambiental do governo, e por causa da atuação no caso Cesare Battisti,[1] dos qual era um dos mais ferrenhos opositores.[4]

Livros publicados

Em 2000, lançou o livro O Castelo de Âmbar,[5] em que emprega sua verve num projeto literário-biográfico cuja personagem principal, Mercúcio Parla (um "homem extraordinário", segundo sua secretária Camomila), pode ser seu alter ego e no qual relata, de modo cáustico, o que considera o relacionamento promíscuo entre governantes, jornalistas e "barões da imprensa" durante quase meio século da história recente brasileira. Escrito como um romance de ficção, permite vislumbrar-se a realidade; assim Ausônia seria a Itália e a rua Áurea na Capital da Comarca seria a rua Augusta em São Paulo.

Em 2003, publicou A Sombra do Silêncio, continuação de O Castelo de Âmbar,[5] no qual Mercúcio Parla se encontra, na Rua Áurea, com Cuore Mio, "a moça mais risonha do bairro", iniciando assim um romance que seria o "único e autêntico amor de suas vidas".

Publicações

(lista parcial)

  • O Castelo de Âmbar. São Paulo: Editora Record, 2000. ISBN 8501060208 (romance)
  • Histórias da Mooca, com as bençãos de San Gennaro. São Paulo, Editora Berlendis & Vertecchia, 1ª edição.
  • O Restaurante Fasano e A Cozinha de Luciano Boseggia, em parceira com FASANO, Rogério. São Paulo: Editora DBA. 2ª edição, 1996.
  • A Sombra do Silêncio. São Paulo: Editora Francis, 2003. ISBN 8589362191 (romance)

Prêmios e títulos

É doutor honoris causa pela Faculdade Cásper Líbero.

Em novembro de 2006 Mino recebeu o prêmio de Jornalista Brasileiro de Maior Destaque no Ano da Associação dos Correspondentes da Imprensa Estrangeira no Brasil (ACIE). [6]

Referências

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