NT Almirante Gastão Motta (G-23)

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NT Almirante Gastão Motta
NT Almirante Gastão Motta (G-23)
NT Almirante Gastão Motta (G-23), junho de 2009.
   Bandeira da marinha que serviu Brasil
Operador  Marinha do Brasil
Fabricante Ishikawajima do Brasil Estaleiros S/A
Lançamento 1 de julho de 1990
Batismo 11 de dezembro de 1989
Comissionamento 26 de novembro de 1991
Porto de registro Porto do Rio de Janeiro
Indicativo visual G23
Renomeado São Bernardo
Estado Em atividade
Características gerais
Tipo de navio Navio tanque
Classe Classe Gastão Motta
Deslocamento 9 398 t (20 700 000 lb) padrão; 10 300 t (22 700 000 lb) máxima
Comprimento 135 m (443 ft)
Boca 19 m (62,3 ft)
Calado 7,5 m (24,6 ft)
Propulsão 2 x motores a diesel Wärtsilä Vasa
- 11 700 cv (8 610 kW)
Velocidade 20,5 kn (38,0 km/h)
Autonomia 10 000 m.n. (18 500 km) à 15 kn (27,8 km/h)
Tripulação 121
Notas
Carga: 5 000 t (11 000 000 lb)[nota 1] de óleo diesel
Lema: Nós fazemos a Esquadra ir mais longe.

O NT Almirante Gastão Motta (G-23) é uma embarcação da Marinha do Brasil que exerce a função de navio tanque.

Primeira embarcação a ostentar esse nome na Armada Brasileira, a sua construção foi ordenada a 15 de dezembro de 1987, para substituir o NT Marajó (G-27) e o Navio de Apoio Logístico Almirante Gastão Motta (G-29) (ex-NM Itatinga, do Lloyd Brasileiro), que teve a sua conversão para uso naval cancelada, sendo vendido em 1987.[1]

Com projeto desenvolvido a partir de requisitos definidos pela Marinha, foi construído pelo estaleiro Ishikawajima do Brasil Estaleiros S/A (ISHIBRAS), no Rio de Janeiro, com elevado nível de nacionalização. Teve a sua quilha batida a 11 de dezembro de 1989, sendo lançado ao mar e batizado em 1 de junho de 1990. Após concluir as provas de mar, foi submetido a Mostra de Armamento e incorporado à Armada em 26 de novembro de 1991.[2]

Subordinado ao Comando do Primeiro Esquadrão de Apoio, integra a Força de Superfície da Esquadra com a função de prover apoio logístico móvel às Forças Navais, em particular o reabastecimento de combustíveis utilizados por embarcações e aeronaves.[2]

Conta com um moderno Sistema de Reabastecimento no Mar, projetado para realizar, mesmo sob condições meteorológicas adversas, diurnas ou noturnas, transferências de combustível com eficiência e segurança. Totalmente automatizado, o sistema permite que as fainas possam ser executadas nas Estações de Meio-Navio, simultâneamente em ambos os bordos, e na Estação de Popa. Possui ainda recursos para transferência de água, pessoal e material.

Em junho de 2009 participou da missão de resgate dos destroços do Voo Air France 447 no Oceano Atlântico.[2]

É um dos últimos navios a possuir um modelo de casco simples antes de serem aprovadas as leis que obrigam um casco duplo a fim de proteger o oceano de vazamentos. Isto tem se tornardo um impeditivo de navegação em várias circunstâncias devido a estas leis.[3]

Mascote[editar | editar código-fonte]

O São Bernardo, é o mascote do navio, sendo considerado como o equivalente do navio em sua função de resgate de pessoas em ambientes inóspitos.[2][3]

Lema: Nós fazemos a Esquadra ir mais longe![2]

Notas

  1. Dados do navio na página oficial da Marinha do Brasil - marinha.mil.br (em português), visitada em 2 de março de 2015.

Referências

  1. Galante, Alexandre (26 de novembro de 2011). «NT 'Alte Gastão Motta' completa 20 anos». Poder Naval - Navios de Guerra, Marinhas de Guerra, Aviação Naval, Indústria Naval e Estratégia Marítima. Consultado em 22 de outubro de 2022 
  2. a b c d e «NGB - Navio Tanque Almirante Gastão Motta - G 23». www.naval.com.br. Consultado em 22 de outubro de 2022 
  3. a b Caiafa, Roberto. «Um substituto para o navio-tanque Gastão Motta (G-23).». Tecnodefesa. Consultado em 22 de outubro de 2022 

Ver também[editar | editar código-fonte]