Nem Vem Que não Tem

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"Nem Vem Que não Tem"
Single de Wilson Simonal
do álbum Alegria, Alegria!!!
Lado A Nem Vem Que não Tem
Lado B Escravos de Jó
Lançamento Setembro de 1967[1]
Formato(s) Compacto de 7 polegadas reproduzido à 33 e 1/3 rpm
Gravação 1967
Gênero(s) Soul, samba
Duração 2:32
Gravadora(s) Odeon
Composição Carlos Imperial
Produção Milton Miranda
Cronologia de singles de Wilson Simonal
"Tributo a Martin Luther King"
"Duas Contas" / "Balada do Vietnã"

"Nem Vem Que não Tem" é uma canção composta por Carlos Imperial e gravada por Wilson Simonal em 1967 e lançada em um compacto de 7 polegadas em setembro do mesmo ano, pela gravadora Odeon.[1] O lado B tem uma versão para a tradicional cantiga de roda "Escravos de Jó", creditada a Wilson Simonal e Luiz Matar. Foi lançada novamente em novembro de 1967 no álbum Alegria, Alegria!!! e uma versão ao vivo está presente no álbum duplo Show em Simonal, lançado em outubro do mesmo ano.[1]

História[editar | editar código-fonte]

A versão de estúdio conta com o Som Três (conjunto que acompanhava Simonal, com César Camargo Mariano no piano, Sabá no baixo e Toninho na bateria), mais Geraldo Vespar na guitarra e os metais "com champignon", como o cantor chamava os instrumentos de sopro que o acompanhavam: o sax barítono de Aurino, o trompetista Darcy, seu irmão Zé Roberto Simonal no sax, Maurílio no trompete e Juarez no sax tenor.[1] A canção tem como sustentação o piano tocado por César Camargo Mariano que, juntamente com a guitarra de Geraldo Vespar, sola incessantemente. A letra é composta de várias gírias, autoexaltações e demonstração de malandragem. Assim, é uma vitrine do que é o gênero musical e movimento estético Pilantragem.[1] A canção foi apresentada em junho de 1967 a Simonal, sendo apenas uma letra feita por Carlos Imperial, tendo cabido à banda musicá-la, em meio às gravações do programa televisivo "Show Em Si... Monal" que o cantor apresentava na Rede Record. Naquele mesmo mês, uma versão embrionária da canção foi levada ao ar e seria posteriormente utilizada quando do lançamento do registro ao vivo, Show em Simonal, mais tarde naquele ano.[1]

A canção foi adaptada em francês por Pierre Cour e gravada por Marcel Zanini em 1969, como Tu Veux ou Tu Veux Pas. No ano seguinte, foi regravada por Brigitte Bardot.[2]

Referências

  1. a b c d e f ALEXANDRE, Ricardo. Nem vem que não tem: a vida e o veneno de Wilson Simonal. São Paulo: Globo, 2009. ISBN 978-85-250-4728-1.
  2. http://www.podcastjournal.net/Chanson-a-la-Une-Tu-veux-ou-tu-veux-pas-par-Marcel-Zanini_a10147.html