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Contrariamente às notícias aqui narradas por outro autor, o [[PPM]] nacional ou os seus Presidentes atual e em exercício, jamais declararam fidelidade ou qualquer aliança com o pretendente D. Duarte Bragança. |
Contrariamente às notícias aqui narradas por outro autor, o [[PPM]] nacional ou os seus Presidentes atual e em exercício, jamais declararam fidelidade ou qualquer aliança com o pretendente D. Duarte Bragança. |
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Em 2007, faz editar um livro ainda hoje polémico, "'''O Usurpador'''", |
Em 2007, faz editar um livro ainda hoje polémico, "'''O Usurpador'''", uma idiotice despegada, |
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e relança a chamada "'''questão monárquica'''", pondo em causa o direito ao trono do pretendente e mediático "Miguelista" D. Duarte Bragança em oposição a D. Pedro de Mendoça, [[Duque de Loulé]], a quem considera o legítimo pretendente. Nele relata, com precisão cronológica e objetiva, a guerra civil de 1820 que opôs "Miguelistas" contra "Liberais" de onde saiu perdedor o rei D. Miguel (o absolutista) que havia usurpado o trono a sua sobrinha, a rainha D. Maria II. |
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Afirma e prova ainda a inexistência ou celebração de qualquer Pacto monárquico entre "Manuelistas" e "Miguelistas", nomeadamente os chamados pactos de "Paris" ou de "Dover". Tornou-se hoje um livro, sem dúvida de irrecusável leitura, para quem queira conhecer a realidade escondida da história contemporânea portuguesa. |
Afirma e prova ainda a inexistência ou celebração de qualquer Pacto monárquico entre "Manuelistas" e "Miguelistas", nomeadamente os chamados pactos de "Paris" ou de "Dover". Tornou-se hoje um livro, sem dúvida de irrecusável leitura, para quem queira conhecer a realidade escondida da história contemporânea portuguesa. |
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== Condecorações e louvores == |
== Condecorações e louvores == |
Revisão das 03h51min de 25 de agosto de 2013
Nuno da Câmara Pereira | |
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Nome completo | Dom Nuno Maria de Figueiredo Cabral da Câmara Pereira |
Nascimento | 19 de junho de 1951 (73 anos) Lisboa |
Nacionalidade | Portugal |
Parentesco | Maria Teresa de Noronha (tia) Vicente da Câmara (primo) Tereza Tarouca (prima) |
Ocupação | Fadista/ Engenheiro Técnico Agrário/ Engenheiro do Ambiente |
Nuno Maria de Figueiredo Cabral da Câmara Pereira (Lisboa, 19 de junho de 1951) é um fadista português.
Engenheiro-técnico agrário e Engenheiro do Ambiente graduado respectivamente pela Escola de Regentes Agrícolas de Évora e Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias de Lisboa. Exerceu funções profissionais na área agrícola e pecuária no Ministério de Agricultura e em empresas privadas que fundou e foi Director da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Azambuja.[1]É candidato, pelo PND, à Câmara Municipal de Sintra nas eleições autárquicas de 2013.[2]
Biografia
Filho de Dom Nuno de Figueiredo Cabral da Camara Pereira (Belmonte) e de D. Ana Telles da Sylva Pacheco (Tarouca). É Tetraneto da Infanta de Portugal, filha do Rei D. João VI, Dona Ana de Jesus Maria, Marquesa de Loulé. É pelo lado materno Bisneto dos Marqueses de Alegrete, Penalva e Terena, Condes de Tarouca, Bertiandos, Vilar Maior e Terena, Visconde de São Gil de Perre. Pelo lado paterno é Trineto dos 3.º Conde de Belmonte, sendo 16.º neto de Pedro Alvares Cabral, João Gonçalves Zarco (da Câmara de Lobos) e de Vasco da Gama (de onde lhe vem por direito próprio, entre outras razões, o inalienável direito ao tratamento de "Dom" - vidé parecer do Professor Martim de Albuquerque e do Marquês de Abrantes enquanto membros do antigo Conselho de Nobreza. Descende também pelos dois ramos do Santo Condestável D. Nuno Álvares Pereira.
Casou a 7 de Julho de 1973 com D. Luísa Maria Patrício de Sousa Coutinho (Lisboa, 5 de Outubro de 1952), descendente direta do Santo Condestável Nuno Álvares Pereira, 3.ª Marquesa de Castelo Rodrigo (Marquês de Castelo Rodrigo) é filha primogénita do 4.º Marquês de Borba, 18.º Conde de Redondo, 7.º Marquês de Valença, 15.º Conde de Vimioso e 8.ºConde de Soure.
Proveniente de uma família de fadistas — é sobrinho de Maria Teresa de Noronha e primo de Vicente da Câmara e Frei Hermano da Câmara — veio a popularizar-se como cantor, tendo realizado a primeira actuação pública em 1977, no Coliseu dos Recreios, durante um espectáculo de variedades. Pouco depois seria presença habitual em casas de fado e restaurantes típicos da capital.
O seu primeiro álbum, Fado!, foi editado em 1982. O disco contém novas versões de clássicos e originais entre os quais Acabou o Arraial e Cavalo Ruço. Sonho Menino, em 1983, valeu-lhe o Troféu Revelação do Fado, da revista Nova Gente.
Em 1985 um recital seu esgota a Aula Magna. Atinge o seu maior sucesso de vendas em 1986, com o álbum Mar Português, que foi dupla platina (mais de 120.000 copias).
Defensor da Monarquia chegou a presidente da Comissão Política do PPM, pelo qual foi deputado à Assembleia da República (ainda que eleito nas listas do PSD). Pelo PPM candidatou-se a presidente da Câmara Municipal de Sintra, de Vila Viçosa e a deputado ao Parlamento Europeu.
Publicou o livro O Usurpador - ensaio histórico sobre o advento do Liberalismo, República e Contemporaneidade na Democracia, em 2007. Expõe e relança a chamada "questão sucessória" para a ordem do dia, opondo o mediático D. Duarte Bragança a D. Pedro de Mendoça, Duque de Loulé, a quem considera ser o legítimo pretendente ao Trono. Expõe ainda a questão da guerra civil entre miguelistas e liberais, com uma precisão cronológica e objetiva dos acontecimentos.
É 1.203.º Sócio do Clube Tauromáquico.
Monarquia
Como monárquico, põe em causa a validade do Ramo Miguelista da Casa de Bragança, cujo pretendente ao trono é D. Duarte Pio de Bragança; pelo que levou alguns militantes do PPM a terem como pretendente o actual Duque de Loulé. Antes, terá frequentado os círculos monárquicos com Duarte Pio, o qual, a certa altura, afirmou lhe haver negado o direito de usar a dignidade de Dom, fazendo com que alegadamente Câmara Pereira se voltasse contra o referido pretendente a Duque de Bragança.[3] Posteriormente efectuou uma visita a Rosario Poidimani, pretendente do Ramo de Bragança-Saxe-Coburgo e Gota, fazendo-se acompanhar pela esposa e pelo seu primo D. Pedro Folque de Mendonça, o Duque de Loulé.[4] Ainda, como político e monarquista, colocou em causa a declaração do Ministério dos Negócios Estrangeiros de que seria D. Duarte Pio o legítimo representante da casa de Bragança. Em Abril de 2010, demitiu-se de presidente do PPM por motivos pessoais[5] e acabou por desfiliar-se, juntamente com outros militantes, visto a nova direcção do partido, presidida pelo Deputado açoriano Paulo Estêvão, defender justamente Duarte de Bragaça como pretendente ao trono português - facto que coloca o PPM novamente como parceiro e aliado da Causa Real (Federação das Reais Associações) presidida por Paulo Teixeira Pinto.
Política
Foi fundador do Movimento do Partido da Terra(MPT), juntamente com Gonçalo Ribeiro Telles e Luís Coimbra ambos em colisão com o seu Partido de origem, Partido Popular Monárquico. Veio a demitir-se, após haver concorrido às eleições autárquicas no Concelho de Sintra. Oito anos depois, dá a vitória indiretamente a Fernando Seara eleito pelo PSD ao denunciar publicamente e em direto na RTP, corrupção naquele município, perante a Presidente de então, Edite Estrela. Anos depois vem a entrar no PPM e durante dez anos vem a exercer o cargo de Vice-Presidente e Presidente do Partido Popular Monárquico(PPM), trazendo este Partido para a ordem do dia depois de trinta anos da sua existência e seu declínio, após a saída de seu fundador Ribeiro Telles. É assim, que este Partido se candidata pela primeira vez a todos os círculos eleitorais, conseguindo fazer eleger na região autónoma dos Açores um Deputado, e dois Deputados na Assembleia da República, o Presidente e o Vice-Presidente. Como Deputado faz aprovar Lei própria , a chamada "Lei da rádio", apoiando a música portuguesa e obrigando a rádio a divulgar e promovê-la de tal maneira, que vem a conseguir inverter o seu ciclo negativo, contrariando as piores expetativas a esse respeito.
Após término de seu mandato de Deputado, vem a demitir-se do PPM para se dedicar a outros projetos, nomeadamente a sua nova atividade de Engenheiro do Ambiente, em empresa municipal de Sintra, dedicada aos resíduos sólidos (HPEM) e dirigente de I.P.S.S. Associação de Socorro e Amparo, em Carnide-Lisboa, dedicada à solidariedade social debaixo do auspício da Ordem de São Miguel da Ala de que é Comendador-Mor.
Contrariamente às notícias aqui narradas por outro autor, o PPM nacional ou os seus Presidentes atual e em exercício, jamais declararam fidelidade ou qualquer aliança com o pretendente D. Duarte Bragança.
Em 2007, faz editar um livro ainda hoje polémico, "O Usurpador", uma idiotice despegada, e relança a chamada "questão monárquica", pondo em causa o direito ao trono do pretendente e mediático "Miguelista" D. Duarte Bragança em oposição a D. Pedro de Mendoça, Duque de Loulé, a quem considera o legítimo pretendente. Nele relata, com precisão cronológica e objetiva, a guerra civil de 1820 que opôs "Miguelistas" contra "Liberais" de onde saiu perdedor o rei D. Miguel (o absolutista) que havia usurpado o trono a sua sobrinha, a rainha D. Maria II. Afirma e prova ainda a inexistência ou celebração de qualquer Pacto monárquico entre "Manuelistas" e "Miguelistas", nomeadamente os chamados pactos de "Paris" ou de "Dover". Tornou-se hoje um livro, sem dúvida de irrecusável leitura, para quem queira conhecer a realidade escondida da história contemporânea portuguesa.
Condecorações e louvores
-Medalha de Mérito e Prata da Vila de Sintra e da Cidade de Lisboa; -Medalha de Mérito e Ouro da Cidade de Lisboa; -4 discos de platina,4 discos de ouro,3 discos de prata
Cargos que exerce
-Presidente da Direcção da Associação Socorro e Amparo (I.P.S.S.) ,em Carnide -Assessor para a comunicação e imagem da HPEM (Empresa para a limpeza e higiene da CMS) -Director do Sindicato Nacional dos Engenheiros,Engenheiros Técnicos e Arquitectos -Secretário Nacional da UGT -Vogal-suplente na Assembleia Geral da Ordem dos Engenheiros Técnicos -Comendador-Mor da Ordem de São Miguel da Ala -Presidente do Conselho de Nobreza -Vice-Presidente da Associação de Antigos Alunos da Universidade Lusófona ,Humanidades e Tecnologia de Lisboa -Presidente-substituto da Assembleia Geral da Santa Casa da Misericordia de Sintra
Ordem de São Miguel da Ala
É refundador da Ordem de São Miguel da Ala por escritura publica e consequentemente debaixo do ordenamento jurídico-constitucional vigente, desde 1981. Ordem miticamente fundada em 1143, pelo rei D. Afonso Henriques, aquando da conquista de Santarém aos mouros, e em memória à ajuda Celestial de São Miguel, de quem era seu particular devoto. Após seu reinado sua continuidade é nebulosa e apócrifa a sua existência. Após a sua refundação foi considerado seu Grão Mestre o Arcanjo São Miguel e convidado para seu protetor, D. Duarte Pio de Bragança que dez anos mais tarde se veio a auto excluir da Ordem, avocando a si o direito de a extinguir, fora do direito e sem convocar o seu capítulo geral (Assembleia geral), ao mesmo tempo recriando irregularmente uma Irmandade com o mesmo nome ;motivou um cisma que o levou à barra dos tribunais, perdendo em toda a linha baseando-se no direito nato que reivindicava, considerando que seu bisavô o Rei D. Miguel a havia restaurado. Em 2007, Nuno da Câmara Pereira processou D. Duarte Pio de Bragança com a acusação de roubo da patente da Ordem de São Miguel da Ala.[6] Em 2009, o Tribunal Cível de Lisboa acabou por dar razão ao líder do Partido Popular Monárquico e obrigou D. Duarte Pio a desistir do nome registrado em 2004.[7] A alegação de Câmara Pereira é que, por ter feito o registro cível do nome "Ordem de São Miguel da Ala", em 1981, detém ele os direitos de uso, similar ao tratamento conferido a uma marca ou nome fantasia. D. Duarte Pio promete recorrer.
Descendência do Santo Condestável
A 26 de Abril de 2009, em plenas cerimónias de canonização de D. Nuno Álvares Pereira, tanto D. Duarte Pio como Nuno da Câmara Pereira disputaram também quem seria o descendente mais directo do famoso Santo Condestável de Portugal:[8] D. Duarte Pio ou a mulher de Nuno da Câmara Pereira, Dona Luísa de Portugal Sousa Coutinho.
Discografia
- 1982 - Fado(EMI)
- 1983 - Sonho Menino(EMI)
- 1985 - Nuno da Câmara Pereira(EMI)
- 1986 - Mar Português(EMI)
- 1987 - A Terra, o Mar e o Céu(EMI)
- 1989 - Guitarra(EMI)
- 1992 - Atlântico(EMI)
- 1993 - Tradição:Fados de Maria Teresa de Noronha com José e Vicente da Camara Pereira.
- 1995 - Só à Noitinha (EMI)
- 1997 - Tudo do Melhor, (EMI)[9]
- 2001 - A última noite (Universal)
- 2002 - O melhor de Nuno da Câmara Pereira
- 2003 - Jardim de Sonhos(Ovação
- 2004 - Fado à Minha Maneira
- 2006 - Grandes êxitos (EMI)
- 2009 - Lusitânia[10]
Ao todo é autor de catorze álbuns, sendo Lusitânia, de 2009, o seu mais recente trabalho.
DVD
- 2003 - Ao vivo no Coliseu
Livros
- 2007 - O Usurpador
Referências
- ↑ - Biografia em Parlamento.pt
- ↑ - Candidatura à CM de Sintra
- ↑ Reportagem da edição de 18-10-2008 do "Jornal da Noite", SIC.
- ↑ Monarquicos.com - Comunicado da Casa Real II
- ↑ «Nuno da Câmara Pereira demite se do PPM». Expresso. 1 de Abril de 2010. Consultado em 15 de Janeiro de 2011
- ↑ Diário de Notícias - D. Duarte processado por 'roubo' de 'patente'
- ↑ Diário de Notícias - Nuno da Câmara Pereira ganha batalha judicial a D. Duarte
- ↑ Correio da Manhã - Vaticano: Conflito mancha cerimónia | Monárquicos em guerra na canonização
- ↑ «Portal do Fado - Nuno da Câmara Pereira - Lusitânia (2009)». Consultado em 15 de janeiro de 2011
- ↑ «Discografia - Nuno da Camara Pereira». Consultado em 15 de janeiro de 2011