Operação Manus

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A Operação Manus foi uma operação da Polícia Federal do Brasil (PF) em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF) e Receita Federal deflagrada em junho de 2017 para investigar propina na construção da Arena das Dunas, sede da Copa do Mundo de 2014 em Natal. A operação é um desdobramento da Operação Lava Jato.

Foram alvos de mandado de prisão na operação o ex-ministro dos governos Dilma e Temer Henrique Eduardo Alves, e o ex-deputado Eduardo Cunha.[1]

Segundo os investigadores, uma das empresas envolvidas na propina teria sido a OAS. As investigações indicam que Henrique Alves atuou junto ao Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte para atrasar em anos as ações de fiscalização do órgão, que havia identificado o superfaturamento da obra,[2] de 77 milhões de reais.[3]

Fatos posteriores[editar | editar código-fonte]

Em 26 de outubro de 2017, três pessoas foram presas pela PF na operação Lavat — desdobramento da Operação Manus — durante operação contra lavagem de dinheiro no Rio Grande do Norte.[4]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Operação Manus mira desvios na Arena». Tribuna do Norte 
  2. «Henrique Alves é suspeito de receber propina de 4 empreiteiras, diz investigação». Agência Brasil. EBC. 6 de junho de 2017. Consultado em 30 de junho de 2020 
  3. «Operação Manus avançou sobre os 'dois lados' da corrupção». G1. Globo. 6 de junho de 2017. Consultado em 30 de junho de 2020 
  4. «PF prende assessores de Henrique Eduardo Alves e faz buscas na casa do ex-ministro no RN». G1. Globo. 26 de outubro de 2017. Consultado em 30 de junho de 2020