Operação Barão Gatuno

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Operação Barão Gatuno foi uma operação da Polícia Civil brasileira realizada em 8 de junho de 2017.[1] A operação é um desdobramento da Operação Lava Jato,[2] deflagrada pela Polícia Civil do Rio e investigou a compra, por parte de Furnas, da totalidade das ações da Serra do Facão Participações após a aprovação de uma medida provisória proposta pelo ex-deputado federal e ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha.[1][3] Parte da ação da operação aconteceu na sede de Furnas, em Botafogo, Zona Sul da capital fluminense.[4]

A operação investiga um esquema de lavagem de dinheiro por crime contra a administração e corrupção passiva na empresa de energia Furnas, subsidiária da Eletrobras.[5] Segundo as investigações, um lote de ações que tinha sido adquirido por sete milhões de reais, posteriormente foi comprada por Furnas por oitenta milhões de reais.[1]

O inquérito sobre o caso foi aberto no Supremo Tribunal Federal (STF). As primeiras informações sobre o caso aparecem na delação premiada do ex-senador Delcídio do Amaral. Com a cassação de Cunha, o STF remeteu o caso ao Tribunal de Justiça do Rio, onde tramita o inquérito. É a primeira ação, no âmbito da Lava Jato, promovida estritamente pela polícia estadual.[6]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências