Operação Sangue Negro

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Operação Sangue Negro é uma operação policial brasileira deflagrada em 17 de dezembro de 2015 pela Polícia Federal, como um desdobramento da Operação Lava Jato.[1] A operação investiga dinheiro desviado de contratos da Petrobras desde 1997. A ação está relacionada às investigações de um esquema de pagamento de propinas envolvendo a empresa holandesa SBM e a estatal brasileira.[2][3]

Os crimes investigados pela operação são os de sonegação fiscal, lavagem de dinheiro, desvio de recursos públicos e evasão de divisas. De acordo com a PF, as investigações da Sangue Negro começaram antes da Lava Jato, embora todos os alvos desta quinta estejam relacionados a ela, e ter sido um desdobramento da operação.[1][2]

Mandados judiciais[editar | editar código-fonte]

Foram cumpridos quatro mandados de prisão preventiva, sendo dois deles contra ex-diretores da estatal presos na Lava Jato, Renato Duque e Jorge Zelada. As buscas foram realizadas nas casas dos investigados e na Petroserv, empresa do ramo de prospecção de petróleo. De acordo com as investigações, a Petroserv recebia repasses de 3% a 5% de contratos da Petrobras e, desse total, remetia 1% para contas de empresas no exterior. Os investigadores apontam que esse dinheiro era lavado e remetido novamente para o Brasil em forma de propina. Em junho deste ano, o ex-representante da SBM no Brasil Júlio Faerman, um dos operadores do esquema investigado pela Lava Jato e delator.[4]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b Camila Bomfim (17 de dezembro de 2015). «Operação da Polícia Federal apura desvios na Petrobras desde 1997». G1. Globo.com. Consultado em 8 de agosto de 2016 
  2. a b Andreza Matais e Fabrio Fabrini. «PF deflagra Sangue Negro que investiga desvio de dinheiro da Petrobrás a partir de 1997». Estadão. Consultado em 8 de agosto de 2016 
  3. «PF deflagra Operação Sangue Negro que investiga Petrobras». Exame. Editor Abril. 17 de dezembro de 2015. Consultado em 8 de agosto de 2016 
  4. Fabio Grellet (5 de agosto de 2015). «Justiça Federal homologa delação de Júlio Faerman». Estadão. O Estado de São Paulo. Consultado em 8 de agosto de 2016 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]