Paepalanthus chiquitensis
Paepalanthus chiquitensis | |||||||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||||||
Paepalanthus chiquitensis Herzog | |||||||||||||||||||
Sinónimos | |||||||||||||||||||
Paepalanthus chiquitensis é o nome científico de uma planta sempre-viva de tamanho avantajado da família Eriocaulaceae, ocorre em ambientes de cerrado, campos rupestres e de altitude do Brasil[1]. Ocorre também na Bolívia, Colômbia e Venezuela em ambientes semelhantes[1].
É uma das espécies mais representativas do gênero Paepalanthus[1][2].
Nomes populares[editar | editar código-fonte]
É conhecida também como Pepalanto-gigante, Sempre-viva-gigante, Sempre-viva, Chuveirinho, Pepalanto e Palipalan, entre outras variações.
Mudanças no nome científico[editar | editar código-fonte]
Nomes científicos antigos para a espécie incluem Paepalanthus giganteus e Paepalanthus speciosus, entre outros, que passaram a se chamar P. chiquitensis a partir de 2010 através de uma pesquisa extensa que reclassificou várias espécies de sempre-vivas[1].
Características[editar | editar código-fonte]
Tem o tamanho grande comparando com outras sempre-vivas, medindo cerca de 1 m a 2,5 metros de altura quando está com flores, o que torna a espécie muito chamativa no ambiente[3].
Cada indivíduo apresenta apenas um único grupo de inflorescências em formato de "bola" ou "chuveirinho", com cerca de 20 cm a 60 cm de diâmetro e entre 240 a 450 cabinhos que seguram as inflorescências menores, redondas e de cor branca[3].
No entanto, a planta não apresenta a inflorescência até começar a época de reprodução. Assim, durante sua fase inicial de crescimento, se parece mais com uma bromélia pois apresenta apenas folhas pontudas em formato de roseta.
Distribuição geográfica[editar | editar código-fonte]
Apresenta ampla distribuição, no Brasil ocorrendo em ecossistemas de Cerrado e campos rupestres e de altitude dos seguintes Estados:
Região Sudeste: | Região Centro-oeste: | Região Norte |
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Ocorre também em certos locais da Venezuela, Colômbia e na região de Chiquitos, na Bolívia, onde as plantas acabaram servindo de inspiração para o nome científico da espécie: Paepalanthus chiquitensis.
Preservação e importância ecológica[editar | editar código-fonte]
A planta está preservada em algumas áreas protegidas do Brasil, como no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, em Goiás, e no Parque Estadual do Biribi, próximo ao município de Diamantina, Minas Gerais, onde é bastante comum na região[3].
Suas flores abundantes servem de alimento para muitos animais e a planta como um todo oferece abrigo para diferentes espécies[2].
Galeria[editar | editar código-fonte]
Referências[editar | editar código-fonte]
- ↑ a b c d TROVÓ, M.; SANO, P. T. (2010). Taxonomic survey of Paepalanthus section Diphyomene (Eriocaulaceae). Phytotaxa. 14 (1): 49-55. Consultado em 08 de agosto de 2018. (Em inglês).
- ↑ a b TROVÓ, M. «Cerrado - Espécie do Mês: Chuveirinho». Site oficial da WWF Brasil. Consultado em 8 de agosto de 2018
- ↑ a b c ANDRINO, C. O.; COSTA, F. N.; SANO, P. T. (2015). O gênero Paepalanthus Mart. (Eriocaulaceae) no Parque Estadual do Biribiri, Diamantina, Minas Gerais, Brasil. Rodriguésia, Rio de Janeiro , v. 66, n. 2, p. 393-419. Consultado em 08 de agosto de 2018.