Paulo César Teixeira

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Paulo César Teixeira
Nascimento Porto Alegre
Cidadania Brasil
Ocupação escritor

Paulo César Oliveira Teixeira (Porto Alegre, 21 de abril de 1959) é um jornalista e escritor brasileiro. [1]

Formação[editar | editar código-fonte]

Cursou o ensino fundamental no Colégio Júlio de Castilhos, onde, por ter na época cabelo ruivo, ganhou o apelido de Foguinho. Graduou-se em Jornalismo (1980) e Filosofia (1985) pela UFRGS. [2]

Jornalismo[editar | editar código-fonte]

Começou sua carreira jornalística no rádio, nas emissoras Caiçara e Gaúcha. Trabalhou em redação de jornais e revistas de Porto Alegre: Kronika, Diário do Sul e Veja RS. [3] Nos anos 1990 viveu e trabalhou entre Rio de Janeiro e São Paulo, escrevendo para Folha de S.Paulo, Estadão, Veja, Época, Exame e CartaCapital. [4]

Na revista IstoÉ permaneceu 7 anos, tendo exercido o cargo de editor, tanto na sede carioca quanto na paulista. Por esta revista cobriu as Olimpíadas de Atlanta em 1996, e três anos depois foi diretor editorial do projeto "O Brasileiro do Século", em 12 fascículos, com biografias de personalidades do País no século XX, escolhidas previamente pelos leitores. [5]

Desde 2001, de volta a Porto Alegre, trabalhou como jornalista freelancer para clientes como Gerdau, Unisinos, Fórum Social Mundial, UFRGS e Paquetá. Em reportagens para a revista Aplauso, recebeu por duas vezes o Prêmio Ari de Jornalismo, da Associação Riograndense de Imprensa: em 2005 por "Um certo Erico Verissimo" e em 2008 por "Rua da Margem", nome antigo da rua João Alfredo, em Porto Alegre. [6]

Literatura[editar | editar código-fonte]

A partir de 2010, passou também a escrever livros sobre personagens e cenários de Porto Alegre, tendo até agora cinco títulos editados pela Editora Libretos. O primeiro foi "Vida nas cordas do violão" (2010), biografia do violonista Darcy Alves, que foi parceiro de Lupicínio Rodrigues. [7]

Em 2012, publicou "Esquina maldita" [8], sobre os bares situados na junção das ruas Osvaldo Aranha e Sarmento Leite, que ficaram famosos durante a ditadura (anos 1960 e 1970) por reunirem artistas, universitários e jornalistas, formando uma espécie de gueto de resistência política e comportamental. [9]

Em 2015, com sua filha Luísa Rosa, também jornalista, lançou o saite "Rua da margem", com textos, fotos e notícias sobre o bairro Cidade Baixa, de Porto Alegre. [10]

Em 2016 publicou "Nega Lu, uma dama de barba malfeita" [11], biografia do homossexual negro Luiz Airton Faria Bastos - premiado como Livro do Ano, na categoria não ficção, pela Associação Gaúcha de Escritores. [12]

Em 2017 lançou "Nosso capitão" (2017), biografia do jogador de futebol do Internacional Sadi Schwerdt, que chegou à Seleção brasileira e mais tarde elegeu-se vereador em Porto Alegre. [13]

Seu livro mais recente é "Rua da Margem, histórias de Porto Alegre", que lançou em novembro de 2019. Além de uma coletânea de matérias já publicadas no saite, a obra traz reportagens inéditas, que reconstituem a história e a paisagem da Cidade Baixa, guiadas pelos olhos de antigos moradores do bairro mais boêmio e cultural da capital gaúcha. [14]

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • 1999: "O brasileiro do século" (ed. Isto É, fascículos, direção editorial)
  • 2010: "Darcy Alves, vida nas cordas do violão" (ed. Libretos)
  • 2012: "Esquina maldita" (ed. Libretos)
  • 2014: "SindBancários 1933-1963, uma história de luta" (em quadrinhos, desenhos de Edgar Vasques, ed. Palotti.
  • 2016: "Nega Lu, uma dama de barba malfeita" (ed. Libretos)
  • 2017: "Sadi Schwerdt, nosso capitão" (ed. Libretos)
  • 2019: "Rua da Margem" (ed. Libretos)

Referências