Pituca

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Pituca
Nome completo Mozart Régis
Outros nomes Pituca
Nascimento 16 de maio de 1926
Florianópolis, SC
Nacionalidade brasileiro
Morte 23 de julho de 1995 (69 anos)
Rio de Janeiro, RJ
Ocupação Ator, produtor, Comediante, radioator, radialista, locutor, apresentador e diretor
Cônjuge Maria de Fátima Vaz (1959-1995)
Filho(a)(s) Alexandre Régis
Mozart Régis JR.

Mozart Régis (Florianópolis, 16 de maio de 1926Rio de Janeiro, 23 de julho de 1995), conhecido pelo pseudônimo de Pituca, foi um ator, produtor, radioator, radialista, locutor, apresentador, diretor e comediante brasileiro[1].

Começou a trabalhar no rádio em Florianópolis. Foi sonoplasta, radialista e radioator, tendo criado o personagem Pituca para a Rádio Guarujá. Em 1946, quando a companhia de teatro de Procópio Ferreira passou pela cidade, integrou-se a ela como ator revelação. Excursionou pelo Sul por dois anos, e em 1948, foi para São Paulo trabalhar com Procópio. Dali seguiu para o Rio de Janeiro, onde atuou na peça O Divórcio, estreia de Bibi Ferreira nos palcos[2].

Voltou para Florianópolis em 1950, alternando os trabalhos no rádio e em peças infantis. Em 1953, voltou ao Rio de Janeiro. Atuou no teatro de revista e fez shows em boates. Seu sucesso no teatro chamou a atenção do diretor Watson Macedo, da Atlântida Cinematográfica, que o convidou para um papel em O Petróleo é Nosso! (1954). Pituca fazia o tipo magrinho, franzino, voz esganiçada. No cinema, atuava quase sempre como o marido dominado pela mulher. Já no teatro, foi chamado de "Chaplin Brasileiro"[3].

Atuou simultaneamente em cinema, teatro e no rádio como contratado da Rádio Nacional. Foi para a televisão, trabalhando na TV Tupi e TV Rio. No cinema, ainda trabalhou com Carlos Manga em É a Maior (1958) e Aí Vem a Alegria (1959).

A partir dos anos 60, se dedicou somente à televisão. Trabalhou na Rede Globo e participou dos programas humorísticos Balança Mas Não Cai (1968) e Faça Humor, Não Faça Guerra (1970). Mas seu principal trabalho na emissora foi como redator e produtor, principalmente de programas humorísticos.

Trabalhou na emissora carioca até o fim de sua vida. Como humorista, aparecia esporadicamente em programas que produzia, como Planeta dos Homens (1976) e Viva o Gordo (1981).

Sua última aparição na TV foi na minissérie Engraçadinha: Seus Amores e Seus Pecados (1995). Era pai do também ator e redator Alexandre Régis que fazia parte da equipe do extinto Zorra Total (atualmente Zorra), exibido pela Globo.

Parte de seus documentos e objetos integra hoje o acervo da Casa de Memória de Florianópolis[4]

Referências

  1. História – Os registros de Pituca. Casa do Ouvinte
  2. OLIVEIRA, Márcia Ramos de. Pituca/Mozart Régis nas páginas da Revista do Rádio. Resgate - Vol. XXII, N.27 - Jan./Jun. 2014
  3. OLIVEIRA, Márcia Ramos de. Portifólio do artista: o que dizem as fotografias de Pituca. XI Encontro Nacional de História Oral
  4. Imagens revisitam memórias de Florianópolis. Prefeitura de Florianópolis, 22 de março de 2013