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Ditadura militar chilena: diferenças entre revisões

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[[Image:Quema de libros.jpg|200px|thumb|Queima de livros durante os primeiros dias do regime]]
[[Image:Quema de libros.jpg|200px|thumb|Queima de livros durante os primeiros dias do regime]]
'''Regime Militar''' é o período da [[História do Chile]] compreendido desde o dia [[11 de setembro]] de [[1973]], quando os comandantes em chefe das Forças Armadas e o general diretor de [[Carabineiros do Chile]] deram um [[golpe de Estado]] e depuseram o governo do presidente [[Salvador Allende]], até o [[11 de março]] de [[1990]], quando [[Augusto Pinochet]] entregou o poder ao [[presidente do Chile|presidente]] eleito nas [[eleições]], efetuadas no o [[Chile]] sofreu uma importante transformação econômica, política e social, para a vez que se cometeram [[Violações dos Direitos Humanos pela ditadura chilena|sistemáticas violações aos direitos humanos]]. [[Política]]mente, o regime se caracterizou por um modelo autoritário de governo.
'''Regime Militar''' é o período da [[História do Chile]] compreendido desde o dia [[11 de setembro]] de [[1973]], quando os comandantes em chefe das Forças Armadas e o general diretor de [[Carabineiros do Chile]] deram um [[golpe de Estado]] e depuseram o governo do presidente [[Salvador Allende]], até o [[11 de março]] de [[1990]], quando [[Augusto Pinochet]] entregou o poder ao [[presidente do Chile|presidente]] eleito nas [[eleições]], efetuadas no o [[Chile]] sofreu uma importante transformação econômica, política e social, para a vez que se cometeram [[Violações dos Direitos Humanos pela ditadura chilena|sistemáticas violações aos direitos humanos]]. [[Política]]mente, o regime se caracterizou por um modelo autoritário de governo.

Revisão das 00h53min de 12 de abril de 2013

Augusto Pinochet em um discurso durante o regime militar. Atrás, o pintão da Junta, general Gustavo Leigh.
Queima de livros durante os primeiros dias do regime

Regime Militar é o período da História do Chile compreendido desde o dia 11 de setembro de 1973, quando os comandantes em chefe das Forças Armadas e o general diretor de Carabineiros do Chile deram um golpe de Estado e depuseram o governo do presidente Salvador Allende, até o 11 de março de 1990, quando Augusto Pinochet entregou o poder ao presidente eleito nas eleições, efetuadas no o Chile sofreu uma importante transformação econômica, política e social, para a vez que se cometeram sistemáticas violações aos direitos humanos. Políticamente, o regime se caracterizou por um modelo autoritário de governo.

Inicio do regime militar

O golpe de estado

Ver artigo principal: Golpe de estado no Chile em 1973

Em 11 de setembro de 1973, um golpe de Estado ao mando dos comandantes das Forças Armadas, terminou com o mandato do presidente Salvador Allende. Tropas do exército e aviões da Força Aérea atacaram o Palácio de La Moneda, a sede de governo, onde Allende se suicidou antes de que as tropas militares ingressaram ao Palácio.

DINA

Ao comeco do fim de 1974 foi criada oficialmente a DINA (Direção de Inteligência Nacional) pelo decreto lei N° 521 (ainda funcionava de fato desde fins de 1973). Esta Direção ficou a cargo do tenente coronel de engenheiros Manuel Contreras. A DINA tinha faculdades para deter e confinar pessoas em seus centros operativos durante os estados de exceção. Como estes estados duraram quase toda a ditadura, a DINA teve estas faculdades durante toda sua existência.

Esta organização teve a tarefa de enfrentar-se a um inimigo que, de acordo a visão política da Junta Militar, era a sedição marxista. Treinados na Escuela de las Américas, os agentes da DINA iniciaram uma campanha de repressão, focalizado principalmente no GAP (Grupo de Amigos Pessoais de Allende, sua guarda pessoal) com sesenta mortos, o MIR (Movimento de Esquerda Revolucionario) com 400, o Partido Socialista do Chile com 400 e o Partido Comunista do Chile com 350.

A DINA empregou o seqüestro, a tortura e o assassinato. Tinha também agentes internacionais, sendo o mais destacado o estadunidense Michael Townley, quem assassinou a Carlos Prats em Buenos Aires e a Orlando Letelier em Washington DC. Seu outro dispositivo internacional era a Operação Condor, de cooperação entre os diversos organismos de contra - insurgência das ditaduras latino americanas, com o objetivo de conter qualquer elemento de esquerda política. Apenas se detinha seu funcionamento ao ser substituída pela CNI (Central Nacional de Informações), e Contreras por Odlanier Mena.

Reações posteriores

Desde 1993 processado pela justiça após o fim da ditadura militar, com condenações anteriores que chegaram a sete anos de prisão domiciliar, Manuel Contreras, o temido chefe da DINA, foi condenado à prisão perpétua em junho de 2008 como mandante do assassinato do general Prats e sua esposa em Buenos Aires, em 1974.[1]

Em 1 de setembro de 2009, a justiça chilena expediu ordem de prisão a 120 militares e ex-agentes do serviço secreto chileno, por atentados contra os direitos humanos acontecidos no governo Pinochet, entre eles, Contreras, já preso, referente a casos de assassinatos e desaparecimentos de cidadãos chilenos e estrangeiros durante a Operação Condor.[2][3]

Referências

Ligaçõs externas (em castelhano)

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