Robert Farah Maksoud mais conhecido como Robert Farah (Cali, 20 de janeiro de 1987) é um tenista profissional colombiano. Suas melhores marcas foram conquistadas como duplista, onde atingiu a marca de nº1 do mundo e ganhou 19 títulos, sendo dois Grand Slam.
A consistente parceria em duplas com o compatriota Juan Sebastián Cabal começou no Torneio de Wibledon de 2011, quando derrotou o par composto pelo paquistanês Aisam Qureshi e o indiano Rohan Bopanna (números 8 e 9 no mundo à época, respectivamente), em uma dura partida de três sets que terminou em 21 a 19 na parcial final. O revés viria na fase seguinte.
No Australian Open de 2013, Farah e Cabal chegaram a sua primeira participação em quartas de final.
Em 2016, Farah atingiu a primeira final de slam, nas duplas mistas, ao lado da alemã Anna-Lena Grönefeld. Perderam em sets diretos para Henri Kontinen, da Finlândia, e Heather Watson, no Reino Unido.
Em 2017, os colombianos atingiram a primeira semifinal em major de duplas masculinas no Torneio de Roland Garros. No mesmo evento, nova final de mistas ao lado de Grönefeld, e oura derrota, agora para Rohan Bopanna e Gabriela Dabrowski, em 3 sets.
Em julho de 2018, Farah recebeu uma suspensão de três meses e multa de £ 3.800 por promover um site de apostas em sua conta pessoa no Twitter. Só cumpriria a pena se ocorresse outras violações previstas pelo órgão anti-corrupção do tênis, o TIU.[1]
Exato um ano após esse ocorrido, Farah e Cabal conquistaram o primeiro Grand Slam de duplas, no Torneio de Wimbledon de 2019, derrotandoos franceses Nicolas Mahut e Édouard Roger-Vasselin em uma dramática partida de 5 sets, que demandou 4 tie-breaks. A vitória resultou na ascensão dos colombianos a nº 1 do mundo na segunda-feira seguinte após Wimbledon.[2]
Em outubro de 2019, Farah testou positivo para o esteóide anabolizante boldenona. Foi preventivamente suspenso de torneios oficias a partir de 14 de janeiro de 2020, ausentando-se do Australian Open de 2020.[3] O jogador argumentou que ingeriu a substância em uma carne colombiana. Em fereveiro, a ITF (Federação Internacional de Tênis) decidiu não bani-lo, alegando que ele "não tem culpa ou negligência pela violação".[4]