Rodolfo Carbone

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Rodolfo Carbone
Rodolfo Carbone
Carbone na década de 80.
Informações pessoais
Nome completo Rodolpho Carbone
Data de nascimento 2 de novembro de 1928
Local de nascimento São Paulo, São Paulo, Brasil
Nacionalidade Ítalo-brasileiro
Data da morte 25 de maio de 2008 (79 anos)
Local da morte São Paulo, São Paulo, Brasil
canhoto
Apelido Carbone
Informações profissionais
Período em atividade 1945–1964 (19 anos)
Posição meia-esquerda e ponta esquerda.
Clubes de juventude
1945–1946 Juventus-SP
Clubes profissionais
Anos Clubes Jogos e gol(o)s
1947–1950
1951–1957
1957–1960
1961–1964
Juventus-SP
Corinthians
Botafogo-SP
Juventus-SP

00231000(135)

Rodolfo Carbone (São Paulo, 2 de novembro de 1928São Paulo, 25 de maio de 2008) foi um futebolista brasileiro que atuou como meia-esquerda e ponta-esquerda. Ídolo do Corinthians, foi revelado pelo Juventus da Mooca, e é tio do ex-futebolista e técnico José Luiz Carbone.

Carreira[editar | editar código-fonte]

Início[editar | editar código-fonte]

O paulistano de origem italiana Carbone iniciou muito jovem no futebol varzeano de São Paulo. Em 1945 decidiu tentar a sorte nos aspirantes do Clube Atlético Juventus. Em 1947 estreava na equipe profissional.[1]

Trajetória futebolística[editar | editar código-fonte]

Em 1951, transferiu-se para o Corinthians; foi o principal jogador de uma linha (Cláudio, Luisinho, Baltazar, Carbone e Mário) que chegou a marcar 103 vezes em 28 jogos, com a fantástica média de 3,67 gols por partida, superando pela primeira vez na era profissional a marca dos cem gols.[2] Conquistou o Campeonato Paulista de Futebol de 1951, sendo o artilheiro máximo com trinta gols, fazendo com que o Corinthians saísse de uma fila de dez anos sem títulos.

Voltou a ser destaque em 1952 na conquista do bicampeonato paulista e na excursão que o Corinthians fez à Europa. Permaneceu no Corinthians durante seis anos; em 1957 foi negociado com o Botafogo-SP e posteriormente encerrou sua carreira no clube onde iniciou, o Juventus-SP.[1] Em seus bons tempos, Carbone chegou a ser homenageado na letra da música Gol de Baltazar, de Alfredo Borba, que dizia: “O Mosqueteiro ninguém pode derrotar, Carbone é o artilheiro espetacular”.[3]

Na aposentadoria, Carbone ainda dirigiu na década de 80, a equipe do veteranos do Corinthians. Também possuía e gerenciava as locações de uma quadra de esportes, próximo ao Largo Ubirajara, no bairro do Belenzinho em São Paulo.[1]

O jovem Carbone, artilheiro do Corinthians em 1951.
O septuagenário Carbone, trajetória de glórias.

Infarto e morte[editar | editar código-fonte]

Carbone faleceu vitimado por um infarto do miocárdio no dia 25 de maio de 2008,[1] e foi sepultado no cemitério da Quarta Parada, na zona Leste de São Paulo,[2] aos setenta e nove anos de idade.

Títulos[editar | editar código-fonte]

Corinthians

Prêmios individuais[editar | editar código-fonte]

Corinthians

Referências

  1. a b c d *Tardes de Pacaembu. «Carbone...o artilheiro do ataque dos 103 gols.». https://tardesdepacaembu.wordpress.com. 14 de fevereiro de 2013. Consultado em 2 de dezembro de 2013 
  2. a b *Terceiro Tempo. «Que fim Levou?...Carbone». http://terceirotempo.bol.uol.com.br/. Consultado em 2 de dezembro de 2013 
  3. *Meu Timão. «Carbone». Consultado em 2 de dezembro de 2013